Fanfics Brasil - Terceiro Ciclo - Capítulo XXIII - Jogo de Sorte Sete Demônios

Fanfic: Sete Demônios | Tema: Original, Originais, Terror, Horror, Suspense, Terror Psicológico, Thriller, Romance, Segredos, Pass


Capítulo: Terceiro Ciclo - Capítulo XXIII - Jogo de Sorte

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Era um final de tarde como qualquer outro em questões naturais. O calor do sol já não era um problema, pois uma brisa quase que afável demais cobrira todo o ambiente, alisando a pele daqueles que caminhavam por debaixo dela, por debaixo daquele manto pouco espesso de vento.


Para James Braxton a sensação era um tanto melhor. Ele não estava caminhando.


Montado em sua motocicleta – aquela que outrora pertencera ao antigo líder do grupo, o homem a quem ele havia matado –, Braxton deleitou-se momentaneamente do vento que batia contra seu rosto, fazendo os cabelos castanho-claros espalharem-se pelos ares.


A sensação era boa. Agradável. Única. Tratava-se de se sentir livre.


James não sabia dizer se verdadeiramente conhecia aquela sensação, a deser livre. Mas tinha certeza de que era algo próximo àquilo.


Prosseguiu seu trajeto, liderando o grupo de homens que vinha logo atrás dele, todos eles conduzindo suas motocicletas. Há dias estivera vivendo assim, junto àqueles sujeitos mal-encarados e sem futuro algum.


O fato cômico era saber que James não era tão diferente deles. Também não havia futuro para ele.


Ou – pelo menos – era nisto que ele próprio acreditava.


Enquanto atravessavam as terras que assemelhavam-se à um deserto em terras mexicanas, próximas à fronteira com os Estados Unidos, Braxton fora obrigado a deixar de lado seu momento de paz. Sua atenção fora totalmente capturada pelo ser que atravessava a estrada naquele momento.


Freando bruscamente sua motocicleta, James fixou os olhos na criatura. A familiaridade acertou-o de imediato, como um soco em sua cabeça.


Seus companheiros pararam atrás dele, estranhando a atitude do novo membro.


James desceu da motocicleta lentamente, caminhando até o canídeo que parara no meio da estrada, fitando-o.


Calculando muito bem seus passos, James notara que o animal começara a rosnar conforme ele se aproximava, colocando-se em posição de ataque.


– Shh... – Braxton emitiu um som. – Com calma, amigo. Não vou machucar você.


Mas o ser que parecia-se demasiadamente com um cão continuou a rosnar, sentindo-se ameaçado.


– O que pensa que está fazendo? – a voz de Desmond Walker surgiu por detrás de Braxton, exalando sua profunda indignação. Todos o observavam sem entender.


– Fique quieto. – James limitou-se a dizer ao seu companheiro. Deu mais alguns passos adiante, sem deixar de fitar o animal nos olhos. Este começou a esconder suas presas, parecendo acostumar-se com a presença de Braxton.


Foi um sinal. O sinal pelo qual James estava esperando.


Adiantou-se finalmente para ele, ajoelhando-se ao chão e tocando-lhe na cabeça, afagando seus pelos acinzentados. O animal acabou cedendo, parando de rosnar e cerrando os olhos.


– Assim. Muito bem. – Braxton sorriu para si mesmo.


– Parece que já se conhecem. – Walker caminhou até eles, achando incrível o contato entre o sujeito e o animal.


– Digamos que... Somos velhos amigos. – lembrando-se da noite na qual o animal ajudara-o a livrar-se dos homens do culto no qual conhecera Delilah, James continuou afagando o canídeo. – Seria um excelente companheiro. Digo, para proteção.


Desmond arqueou uma sobrancelha, perplexo.


– Está brincando! – exclamou. – É um cão selvagem, um chacal. Não umpoodle. Não pode levá-lo para casa. Ele mataria você e aquelas com quem vive na primeira oportunidade que surgir.


– Não. – James discordou, levantando o olhar para o amigo. – Ele não faria mal alguém a menos que esse alguém faça por merecer.


– Do que... Como pode ter certeza disso?


– Porque um animal somente revida um ataque quando é atacado primeiro. É o sinal para que ele mate. – falou com convicção.


Ouvira aquelas palavras antes. Palavras ditas por seu pai durante seu treinamento diário.


Um assassino também não mataria se não houvesse uma ameaça contra ele.


Talvez fosse por isso que se sentia tão familiarizado com o animal. O chacal era um matador. E Braxton não diferia dele.


Walker deu-se por vencido, decidido a não entrar em discussão.


Mais tarde, novamente montado em sua motocicleta, Braxton liderava o grupo de volta à vila. Ao seu lado, correndo o mais rápido que consegui, o animal acompanhava-o em seu trajeto.


Estavam do mesmo lado agora, tal como na noite em que mataram os homens do ritual na fronteira.


–--


Eleonora apressou-se em terminar de ajeitar os cabelos em frente ao espelho assim que consultou o relógio sobre sua penteadeira. Os ponteiros anunciavam que ela possuía apenas mais alguns minutos para apresentar-se no encontro que Thomas Montgomery lhe arranjara.


Não era apenas um encontro, tampouco somente um encontro de negócio. Tratava-se de um encontro com Oliver Blake, candidato favorito à presidência, do qual ele mesmo não estava ciente.


Mais cedo, naquele dia, Montgomery informara à sua superior que o jovem candidato estaria em determinado casino da cidade. Ele passara as últimas horas colocando Ellie a par de alguns hábitos de Blake, pois a garota demonstrara-se profundamente interessada. Não no sujeito, mas nos benefícios que uma amizade com ele poderia lhe trazer antes que a guerra tomasse um início oficial.


Assim que concluíra que estava pronta, Eleonora desceu até a sala principal de sua residência. Ao final das escadas, aquele que a acompanharia naquela noite ao tal casino – por livre e espontânea insistência – ajudou-a a descer.


– Boa noite, Sr. Graber. – Ellie o saudou, educadamente.


Atônito demais, admirando a jovial beleza da líder de sua divisão, Michael Graber levou segundos a mais para coordenar suas ideias à realidade.


– B-boa noite. – disse com a voz falha. – Está deslumbrante.


Eleonora sorriu de leve, agradecida. Ele tomou-a pela mão e guiou-a para fora da casa. Seguiram até o casino em uma limousine pertencente à frota que cercava a mansão.


Ao chegar até o local, Ellie sentiu-se imediatamente desconfortável. Os olhares foram todos atraídos para ela, como se sua presença fosse um imã. Tal situação sempre a desagradara. E ela estava certa de que isto não mudaria. Nunca.


De braço dado com seu advogado, ela atravessou a principal área do casino. Havia muitas luzes, música clássica alta e um cheiro de tabaco insuportável que mesclava-se com o álcool.


De imediato ela reconheceu aquele a quem procurava.


À distância, Oliver Blake conversava com um par de homens vestidos de maneira extremamente elegante, todos assentados a uma mesa na qual havia uma grande roleta no meio.


Ele distribuía sorrisos toda vez que movia os lábios para dizer algo, deixando clara a sua personalidade divertida. Em outras circunstâncias – em outros tempos – Ellie teria se simpatizado com ele. Mas agora, conhecendo bem as pessoas, ela sabia que era com os aparentemente mais amigáveis que precisava se preocupar.


As pessoas eram traiçoeiras.


Por um instante, Blake virou o rosto na direção dela. Seus olhares se encontraram, mas não houve nada. Nem mesmo interesse mútuo. Apatia, talvez.


Contudo, a situação constrangeu a garota e ela não quis deixar transparecer que viera até ali para aproximar-se dele.


Assim sendo, virou-se para Michael Graber e tocou-lhe nos ombros com ambas as mãos.


Achando aquilo muito súbito e estranho, Graber lançou para ela um olhar de perplexidade.


Eleonora, no entanto, ignorou a reação dele por completo. Nervosa com a presença de Oliver Blake e ciente de que ele a observava, ela encarou o advogado e disse-lhe:


– Dance comigo.


Michael sentiu os lábios secarem instantaneamente.


– Q-que disse?


– Faça o que lhe pedi, por favor. – ela ordenou, nervosamente.


Com as mãos trêmulas de palmas completamente suadas, Michael tocou-a na cintura e pensou que todo o seu corpo fosse derreter. O coração emitia fortes pancadas no peito enquanto ele – a muito custo – tentava se demonstrar o mais natural possível.


Desejava que Eleonora pudesse regozijar-se do momento tanto quanto ele, que o ato a fizesse se esquecer das angústias e problemas que a rodeavam e que ela espontaneamente se abandonasse em seus braços, mas aquilo era impossível. Jamais aconteceria. Michael sabia disso. Mas quando a garota colocou-se mais próxima dele, quase aninhando-se contra seu corpo, a esperança pareceu acender-se em seu coração. O aroma suave que emanava dela era a definição perfeita do paraíso aos sentidos de Graber.


A vontade de amá-la e de demonstrar isso através de ações para com ela que antes o deixava profundamente sufocado agora parecia o corroer por dentro.


Guardava na memória – pois havia presenciado aquilo quase que frequentemente – o olhar com o qual ela passara a fitar um dos membros da Sétima Divisão. Dominic Ryder. Era tão óbvia a relação que mantinham paralela aos negócios que não era apenas Michael quem incomodava-se com aquilo. Recordando-se da forma com a qual a jovem fitava Ryder sempre que estavam próximos, Graber imaginou como reagiria se tal olhar fosse algum dia direcionado à ele.


Ele certamente esperaria até que estivessem em casa, a carregaria para o quarto e a derrubaria sobre a cama grande e confortável. Imaginou a sensação que se alastraria por seu corpo uma vez que tocasse aquela pele tão suave. Começou a sentir certa excitação.


– Ele ainda me fita? – a voz de Eleonora fez Michael cair em si. Escaparam dele todas as suas fantasias como numa explosão muito súbita. Ele piscou duas vezes até sua visão se normalizar e encarou-a.


– Como disse? – indagou.


– Oliver Blake estava sentado atrás de mim. Pode ver se ele ainda está me observando?


Graber esforçou-se para não demonstrar suas emoções. Quando fez menção de olhar por detrás da garota, descobrira-se lento demais. Uma figura distinta e elegante adiantou-se para eles, anunciando a si mesmo:


– Muito boa noite. – disse a ambos.


Michael reconheceu-o. Era Oliver Blake.


Ellie imediatamente exibiu seu melhor sorriso, retirando as mãos dos ombros de seu companheiro para estender uma delas para o recém-chegado.


– Boa noite, senhor.


– Sou Oliver Blake. – tomou-lhe a mão e depositou um beijo sobre a mesma. Ellie permaneceu sorrindo, demonstrando-se afetuosa.


– Eleonora Braxton. – apresentou-se. Em seguida, indicou seu acompanhante com o olhar. – Este é Michael Graber, meu advogado e amigo de minha família.


Os dois trocaram um breve aperto de mãos, ainda que Michael se demonstrasse pouco interessado em ganhar a simpatia do rapaz.


– Mas não é a Condessa de Abingdon? – ele pareceu conhecê-la.


– Sim. – Eleonora aumentou seu sorriso cordial.


– Oh, tenho lido muito aos jornais e colunas sociais. É necessário que eu esteja sempre atualizado, estando eu em posição de candidato à presidência. – explicou-se. – Lamento por sua perda.


O sorriso no rosto da garota ameaçou desaparecer, mas ela manteve-se segura.


– Agradeço.


Oliver devolveu-lhe o sorriso amigável. Ele parecia ser feito de pura simpatia e educação.


– Notei seu interesse pelo jogo. Queira acompanhar-nos.


Aquela era mais uma ironia do destino. Ellie detestava jogos. Fora por causa de um que acabara naquela situação.


Sem hesitar, porém, a jovem que destacava-se no local não apenas por conta de sua beleza ímpar, mas devido à farta cabeleira tingida de cor-de-rosa que ela mantivera presa para cima em um penteado muito elegante fez menção de acompanhar o sujeito até sua mesa.


– Por favor, fique por perto. – ela cochichou para Michael Graber discretamente. E dali partiu, seguindo para a mesa de Blake e seus companheiros. Vendo-a se afastar, Graber exalou um profundo suspiro.


A esperança de momentos atrás desaparecera-se por completo. E com ela, sua alegria momentânea.


Assentando-se ao lado de Oliver na mesa de jogo, Ellie colocou-se a assistir uma partida, achando toda aquela situação terrivelmente entediante. Mas precisava agir como se estivesse interessada.


Inesperadamente, durante o jogo, Oliver tomou posse de dois dados e deu um a ela.


– Tome. – disse.


Hesitante, Ellie pegou o dado da mão que lhe estendia o objeto.


– Sacuda-o como fazem os outros. – Blake lhe explicou. – E anote o número.


Sua voz era calma e suave. Eleonora decidiu dar uma chance ao jogo. Porém, a curiosidade despertou nela antes que ela fizesse o que o rapaz lhe pedira.


– Para quê tenho de anotar o número? – perguntou.


– Para saber o que ele significa. Vamos ler a sua sorte.


Dando de ombros, a garota simplesmente deixou o dado cair ao centro da mesa depois de sacudi-lo desanimadamente. O algarismo seis surgiu, apontando para cima.


Ellie passou a achar engraçada a situação.


Michael Graber aproximou-se dela.


– Domina... – tocou-lhe no ombro gentilmente enquanto ela encontrava-se sentada à mesa.


– Agora não, Sr. Graber. – retrucou, desvencilhando-se da mão sobre seu ombro.


– Isto é tolice. Deveríamos voltar para casa.


– Está tudo bem. Estou me divertindo. – virou o rosto para encará-lo. – Está bem?


Vencido pela teimosia dela, Michael assentiu com a cabeça, mas permaneceu ali, vigiando-a. Era este seu trabalho, afinal. Tomar nunca dela. E agora – mais do que antes – lhe doía saber que a relação entre eles jamais passaria daquilo.


Eleonora devolveu sua atenção para a mesa. Oliver entregou a ela outro dado.


– Muito bem, agora sacuda-o e pense em algum parente ou amigo.


James. Pensou ela enquanto balançava fortemente o dado em sua mão.


Lançou-o ao meio da mesa. O número três surgiu debaixo de seus olhos.


– Oh, este é um excelente número! – exclamou um dos homens que assentavam-se ao redor dela. Tinha cerca de sessenta anos e uma cabeça calva, além de um espesso bigode grisalho.


– Por quê? – Ellie olhou para ele.


– Este número significa “vida eterna”. – ele respondeu.


O coração de Ellie saltou em uma batida mais forte. Sentiu a garganta secar. A emoção ameaçou sufocá-la, trazendo lágrimas aos seus olhos. Mas ela não podia deixar seu emocional estragar o plano. Não agora.


Engoliu a seco a resposta do homem e pensou consigo mesma:


Eu bem sabia que ele não estava morto.


Mas referia-se ao fato de que James sempre permaneceria vivo em sua memória, em seus pensamentos e em seu coração. E nem mesmo o fato de ter imensa atração e afeição por outro homem mudaria tal fato.


Se deu conta de que Oliver Blake a fitava com ar sonhador.


– É uma mulher importante, Condessa. Sinto-me honrado em dividir uma mesa consigo. Ainda que o ambiente não seja digno da pessoa que é.


Ellie sorriu de maneira presunçosa. Era importante demonstrar total interesse.


– Bem, já falamos de mim. O que me diz sobre você?


– Sobre mim? – ele pareceu se indignar.


– Sim. Fale-me sobre você. De onde é?


– Califórnia. – respondeu rapidamente. Ellie não deixara de notar isso. Ele possuía um saudável bronzeado californiano. Parecia mais um ator do que um político.


– É um estado acolhedor. – comentou a jovem.


– Sim, muito.


Um garçom aproximara-se da mesa, despejando vinho sobre as taças que ali se encontravam. Ellie tomou uma em mãos, precisava descontrair-se. Todo o ambiente a estava deixando nervosa.


– Sua esposa não se incomodaria em vê-lo acompanhado, frequentando locais como este? – ela colocou diante dele seus interesses, embora se censurasse por isto.


– Não sou casado, Condessa. – Blake assegurou. – Sei de seu estado atual, mas... O que me diz de filhos? Tem algum?


A pergunta doera-lhe profundamente. Eleonora obrigou-se a manter seus pensamentos longe de si mesma ao responder:


– Não.


Oliver parecia intrigado com ela. E ela teve de admitir que o sujeito era – de fato – uma excelente companhia.


– Tem mesmo muita sorte. O que achou do número que tirou por último?


– Não sei ao certo. – ela franziu o cenho. – Você acredita nessas coisas?


– Não. – Blake riu-se, bebericando de sua taça.


– Então por que disse-me que tenho sorte?


– Você causa essa impressão.


Ellie aceitou a afirmação como um bom elogio. No decorrer da noite, ela bebeu de todo o vinho que pôde e riu de todas as piadas que lhes foram contadas durante o jogo.


Quando descobrira-se um tanto alterada pelo álcool, Ellie soube que era hora de ir para casa.


– Devo ir. – começou a se levantar.


– Permita-me acompanhá-la. – o jovem candidato colocou-se em pé e fez com que ela agarrasse-se ao seu braço.


Já afastado daquela mesa há horas, Michael Graber notou quando o casal passou pela porta de saída do casino, pois ele encontrava ali, encostado à porta, com um copo de bebida em mãos. Deteve Ellie, segurando-a pelo braço em um gesto muito rápido com sua mão livre.


– O que está havendo?


Um tanto entregue à sua embriaguez, Eleonora emitiu um riso alto e respondeu o advogado:


– Oliver me levará para casa. Deveria aproveitar para descansar, Sr. Graber. Precisa mesmo de descanso. Faça isso, sim?


– Eu sou o encarregado de levá-la para casa em segurança.


– Bem, não por esta noite. Descanse. Espero vê-lo amanhã. – e ela afastou-se ali, caminhando junto ao rapaz que acabara de conhecer, ambos rindo.


Completamente dominado pela raiva, Michael apertou com força o copo que segurava na mão, fazendo-o se partir. O sangue escorreu frio dos cortes que formaram-se ali de uma só vez, mas dor alguma conseguia sentir, a não ser a dor da rejeição.


–--


Oliver Blake deu as coordenadas ao seu motorista para que guiasse até a moradia de sua acompanhante. Durante o percurso, ele e Ellie trocaram boas gargalhadas. Eleonora descobriu que o novo amigo era uma pessoa extremamente agradável e divertida, tal como demonstrava ser.


Quando chegaram à mansão, Oliver ajudou-a a descer do automóvel e conduziu-a até a porta principal da residência.


Colocou-se diante dela e fitou-a com imensa admiração.


– Foi uma noite divertida, Condessa.


– Ora, por favor. Chame-me de Ellie. – ela riu.


– Certo, certo. – Blake acompanhou-a em seu riso. – Como quiser, Ellie.


Ela controlou o riso e abaixou o rosto.


– Bem... – prosseguiu ele. – Terei o prazer de vê-la novamente?


– Com toda a certeza, Sr. Futuro-Presidente. – afirmou em tom zombeteiro.


Oliver depositou em uma das faces dela um beijo amigável e regressou ao seu automóvel em passos rápidos.


Ellie esperou até o carro desaparecer para fora de sua propriedade.


Confessou para si mesma, em seus pensamentos, que havia sido muito bom ter se descontraído. Percebera também que não ocorrera qualquer tipo de tensão entre Oliver Blake e ela, o que era um sinal positivo. Concluíra, ao final daquela noite que Oliver era um bom amigo. E era disso que ela precisava. Não somente para seus planos futuros, mas para si mesma. O que mais fazia falta em sua vida era exatamente aquilo.


Um bom amigo.



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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 51



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  • shadowxcat Postado em 19/07/2016 - 16:24:44

    ESSA FANFIC ESTÁ SENDO REPOSTADA AQUI: http://fanfics.com.br/fanfic/54463/sete-demonios-romance-terror-horror-teen-amor -suspense-thriller-aventura-acao-vampiros-bruxas-demonios

  • raysantos Postado em 12/08/2015 - 20:10:35

    Sua fic e muito top e bem escrita tudo d bom tomara que logo logo a Ellie e James possam ficar juntos sem a essa fulana que eu nao aprendi a dizer muito menos escreve o nome no meio nada contra a crianca mais fazer oq ne continua

  • vverg Postado em 08/02/2015 - 23:19:37

    Olá, to lendo pelo spirit anime =)

  • vverg Postado em 08/02/2015 - 22:54:24

    Por favor!!! Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa mais!!! Okk, já sabes q amo de paixão esta web!!! To sentindo muita falta dela....please, preciso de mais caps!!!! Não me deixe na curiosidade por muito tempoooooo *_*

  • vverg Postado em 10/01/2015 - 01:47:30

    Desculpe meu sumisso!! Mas assim q der, comento qdo ler todos os caps =)

  • vverg Postado em 19/08/2014 - 23:57:43

    Poxa não judia tanto de sua leitora caramba!!! Minha fic perfeição, posta mais, preciso de mais.... Estou ficando agoniada sem suas atualizações Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa maissssssssssssssssssssssssssss nesta fic perfeitaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa amo sua fic, ok vc já sabe disso, mas não custa falar né hahahahahahahaha

  • vverg Postado em 12/08/2014 - 12:10:07

    Meu Deus! Que nojo deste Declan!!!! Cara##@%@#$#! Putz!!! Como ela se deixa dominar desta forma, caramba!!! Posta mais mais mais mais mais mais. Poxa vc me deixou curiosa agora, tadinha da Elie, ela é muito fraca e se deixa dominar por este imundo.... Estou pasma, posta mais na minha fic perfeição mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais =)

  • vverg Postado em 09/08/2014 - 17:08:49

    Quero maisssssssssssssss!!! Preciso mais desta fic perfeita!!! Posta sim??? Necessito ler.... =)

  • vverg Postado em 06/08/2014 - 10:33:43

    Dahlia tah ferradinha kkkkk. Posta mais! Necessito de mais rsrsrs *_*

  • vverg Postado em 02/08/2014 - 09:55:32

    Minha fic mais q perfeitaaaaa posta mais quero mais caps


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