Fanfic: A Novata ( trabalho escolar ) | Tema: Trabalho Escolar
A Novata (trabalho escolar)
Era segunda-feira, como de costume, minha mãe foi me acordar para tomar café. O sol já estava quente, o dia estava ensolarado daqueles que (de acordo comigo) não dá vontade de sair da cama. Me levantei e desci para a cozinha. Logo tomei o café, peguei minha bolsa e documentos e fui fazer meu cadastro na nova escola. Já te contei que meus pais mudam muito de casa? Então, é isso, eles são guias turísticos e viajam muito. Então decidi deixar meus pais e pedi para me matricularem em um colégio interno, preferível do que mudar de casa todo ano e largar meus amigos, iguais das últimas vezes...
-Olá, posso ajudar? –ela perguntou, seu tom de voz foi mais baixo do que imaginava. – Olá! Tem alguma matrícula para Isabella, Isabella Lins? –disse entregando algumas folhas que segundo minha mãe são importantes para minha matrícula. – Hum, sim, sua mãe é a Juliana Lins não? –ela sorriu. –Sim, sim ela mesmo. –concordei e respondi ao seu sorriso. – Um menino chamado Rick, acabou de sair, creio que esta vaga agora é sua. –ela disse em meio a um suspiro. – Bom... quando começo? – deixei escapar um suspiro, metade de mim não queria estar ali. – Ainda temos que ver suas medidas, sua mãe vem comprar o uniforme quando? –Ela vem hoje a tarde, para terminar de assinar a papelada. –respondi. – Ótimo, você começa amanhã. Bom dia para você! –não sei o porque, mas não senti firmeza nesse “Bom dia para você!” . –peguei minha bolsa e saí, não respondi... –
-Cheguei! –subi pro meu quarto. – Ah, mãe esqueci, você tem que ir na escola amanhã, a tarde, levando as minhas medidas, para poder comprar o uniforme do colégio. –Ok. –
Tomei banho, sentei na cama e fiquei assistindo The Walking Dead, ela fala que essas séries mexem comigo, mas é coisa de mãe. Fiquei pensando se, o que eu havia feito era realmente certo. Ir para um colégio interno? Onde foi se meter Isa? Pelo menos não viajarei mais, isso já é um bom começo... e assim peguei no sono...
Era terça-feira, e eu tinha acordado cedo, já estava vestida, quando minha querida mãezinha resolve entrar no quarto. –Ficou linda, filha! –ela sorriu. –Obrigada mãe. –disse dando a última volta do elástico no meu cabelo liso. –Você vai se divertir muito, qualquer coisas ligue para a mamãe viu? –ela beijou minha testa. – Obrigada mãe! –retribui e sorri. –
Minha mãe pegou o carro e fomos ao colégio, primeiro dia de aula... acho que vou me divertir... não será muito difícil.
Entrei no pátio principal e vi que era tudo sempre em grupos, iguais ao pré-escolar. Sem querer soltei uma risada, mas acho que ninguém escutou... ufa!
Tinha vários grupos, e isso complicou mais, onde eu me encaixo? Não sei porque diabos eu vim parar neste colégio, as vezes eu penso... seria melhor viajar com meus pais... –Olá! –uma garota morena, de cabelos curtos e óculos estendeu a mão para mim, achei melhor não retribuir, não a conhecia. –Oi! –respondi em um tom baixo, sempre com os olhos no chão. –Qual o seu nome? Hein? –ela perguntou, ela era bem rápida para falar, era engraçado...soltei um fraco sorriso. –Isabelle. –Ela insistia em conversar comigo, mas eu estava muito tímida. Eu respondia e ela fazia outra pergunta... achei ela legal. –O meu é Lisa, prazer. –ela sorriu de orelha a orelha e retribui com um sorriso. –Prazer! –disse. –Quem são aquelas outras pessoas?! –resolvi perguntar, apontei para um menino magro de óculos...
Junto a ele havia duas meninas, uma de aparelho, alta e de cabelos curtos, bem curtos, deixando somente a franja comprida. A outra era uma menina baixa, gordinha, loira...não havia semelhança alguma entre os três. –São irmãos, bom, a loira não... ninguém sabe exatamente como ela se aproximou deles. –ela sorriu novamente. -O magro de óculos é o Lucas, ele dá medo até em assombração. A alta de cabelos curtos é a Alex, ela é irmã de Lucas por parte de mãe. -até que eu estava gostando de um mistério, pelo menos alguma coisa para mim fazer neste colégio chato. –Mas vamos falar de outra coisa? Bom... você vai ser de que sala? –ela perguntou em um tom divertido. –Bom, neste papel diz que sou da sala B. –Não entendi, que jeito diferente deles separarem as salas né? A,B,C... –Que legal, somos colegas de classe! Vamos ser melhores amigas. –Hein? Eu? Pelo jeito que ela falou, não deve ter muitas amizades. Então vou aceitar, quem eu estou querendo enganar? Não estou podendo dispensar amigos não... –Tudo bem, agora vem que já bateu o sinal. –disse ela me puxando desesperada, aquele jeito dela, bem louquinha, era engraçado... –e assim fomos para a sala.
Eu entrei na sala e todos já estavam em seus lugares, haviam alguns lugares vagos, um deles era do lado de Lisa e a todo momento ela acenava para mim e apontava para a cadeira. O Supervisor dos corredores e a secretária vieram falar que eu era nova e etc... todos me olhavam com um olhar arrogante, do tipo –Sai daqui garota! –eu apenas sorria para Lisa.
-Sejam educados com ela, e tenha um bom dia Senhorita Lins. –Eu tinha dó deste supervisor. Era um velhinho de óculos fundo de garrafa. Alto e autoritário. –Senhorita sente-se ao lado de Lisa. –disse a professora sem tirar os olhos do quadro, ela se virou e disse. –Meu nome é Renata, professora de história. –sentei ao lado de Lisa e tirei meu caderno simples, preto de capa dura, e meu estojo preto. –Psiu, Isa, me empresta a borracha? Não trouxe a minha. –a aula passou rápida, copiei o texto E-N-O-R-M-E que a professora passou e respondi algumas questões. Não sei, pelo menos um 9,5 tirei. Bateu o sinal e todos correram para o pátio, não sei pra que correr, acabei ficando por última pegando meu lanche. Uma maçã. –Isa, está sendo difícil o primeiro dia? –quando eu ia saindo a professora me chama. –Não professora, tudo bem... por enquanto. –disse baixo. –Disse algo? -merda! –Não, nada, professora. Licença. –Ufa! –Toda... –
Depois do intervalo tivemos mais três aulas e fomos para nossos dormitórios, era alguns quartos masculinos e outros femininos. Tinha o quarto pago e o quarto para bolsistas, antes da aula acabar fiquei sabendo que Lisa era bolsista e ela foi para o quarto das bolsistas e como minha mãe insistiu ela pagou o meu quarto. Como toda novelinha tem que ter uma “abelha-rainha” na escola não é? Então, bem no meu quarto tem uma mariposa, não uma abelha-rainha, afe! Eu mereço...eu mereço... quem mandou eu vir para este colégio? –Dê meia volta e saia do meu quarto! –uma morena alta e olhos castanhos me empurrou, e eu cai de joelhos derrubando minhas malas. –Você não tem direito de me tratar assim, o quarto é meu também e eu vou ficar! –O QUE? Isa, essa pancada no chão fez você delirar, está louca discutindo com uma valentona? Magrela do jeito que você é? –O que? Não acredito, você é a novata não é? Entendi o porque de não ter medo do perigo, só vou falar uma coisinha... cuidado, você ainda não me conhece! –Ela sussurrou no meu ouvido e me empurrou e saiu bufando, me segurei para não rir. –Tudo bem com você Isa? Eu vi você discutindo com a Pietra? Esqueci de contar este “pequeno” detalhe. –disse Lisa correndo vindo em minha direção me ajudando a pegar meus livros.
-Não, relaxa eu estou tranquila, ruim vai ser passar por isso toda vez que eu e ela nos esbarrarmos. –disse me jogando na cama. –
-Fica tranquila, ela só pega no pé dos novatos bem no comecinho. Ande comigo e ela não vai te machucar. –dei risada e abracei Lisa- .
-Bom... vou ir para o meu quarto, mas qualquer coisinha MESMO me chame. Tchau Isa. –Sorriu e foi embora. –
A porta tocou e eu fui atender, era Lucas, o menino estranho de qual Lisa havia me contado... o que ele queria? Coisa boa não seria, aquele menino me dá medo, resolvi atender...
-Oi, meu nome é Lucas. –Oi, eu sou a Isabella, posso ajudar? –ele estava com algumas flores, eu já tinha visto aquelas flores em algum lugar... –Bom, fiquei sabendo que é nova na escola, vim trazer estas flores e me apresentar, pode contar comigo pro que precisar. –ele deu um sorriso fraco de canto, aquele menino não me passava confiança. –Tudo bem, obrigada Lucas. –sorri- Preciso ir, se nos pegam aqui nos expulsam e não quero te meter em ricos, Boa noite. Ah, e foi um prazer conhece-la –ele bateu a porta e eu coloquei as flores em um vaso, o primeiro que vi para ser mais exata... –
Fui para o banheiro e tomei banho, coloquei um pijama e desci. Pensei em ligar para a minha mãe, mas já eram meia-noite e dois e ela já deve estar no décimo e quinto sono. Então deixei o celular na cabeceira e me deitei. Deitar, modo de dizer, não durmo tão cedo... era três e vinte e cinco da manhã quando a Pietra chega cheirando bebida alcóolica. –Pietra, que nojo, onde você estava? –disse tapando as narinas e levantando da cama rapidamente. -Não é da tua conta novata! –passou me empurrando e foi para o banheiro. –DESTRANCA ESSA PORTA PIETRA! –escutei um barulho parecido com o de alguém vomitando, Pietra! –Deixa eu te ajudar, abre essa porta! –disse chutando a porta. –Isa, o que houve? –Lisa apareceu no quarto de pijama e me olhou assustada. –A Pietra! –Lisa me olhou com os olhos arregalados. –O que essa Pietra fez para você? –Lisa se jogou na cama como se estivesse morta de cansaço. –Levanta dai Lisa, ela não me fez nada ela fez a si mesma, ela saiu para alguma baladinha noturna e está vomitando aqui dentro deste banheiro. –Lisa me olhou assustada, por um momento se calou. –Isa, Isa... essa Pietra é horrível com você e você ainda quer ajuda-la... você é uma santa! –agora foi minha vez de olhar assustada para a Lisa, como assim alguém no meu lugar não faria o mesmo? –Larga de ser boba Isa, me ajuda a tirar a Pietra de lá. –continuava esmurrando a porta. –Não precisa, eu já saí. O que querem? Saia do meu quarto! –fiquei de boca aberta com o grito que ela deu, Lisa, já tinha dado no pé. –Você precisa de ajuda... não sabe que Álcool é coisa séria? –nesse momento Pietra não me dava mais medo, e o colégio todo já tinha acordado com meus murros e gritos. –O que está acontecendo aqui? –merda, o supervisor estava em nosso quarto e íamos nos ferrar, Pietra estava bêbada. Mal entrei nesse colégio e já vou sair. –Nada supervisor, é que... a Pietra desmaiou, a pressão deve ter baixado e...-eu falava gaguejando, e com um tom baixo, mais baixo do que eu imaginava...-Mas... por que Pietra está com essa roupa? E esse cheiro... é cheiro... de... –no momento eu gelei, ele ia descobrir tudo! Peguei minhas flores e coloquei no nariz dele a arrumei uma desculpa rápida. --Esse cheiro é minhas flores novas, olhe, são lindas né? A Pietra... está vestida assim porque... Estávamos testando uma maquiagem e sabe como é né? Maquiagem sempre tem que combinar com a roupa. Foi somente isso. –coloquei minhas mãos para trás e abaixei a cabeça. –Ah, entendi... vou dar uma olhada no corredor, chega de maquiagem! Já pra cama, não quero bagunça. –Ele nos tratava como criança, mas Ufa foi por pouco... enquanto eu arrumava a desculpa toda Pietra estava caindo atrás do supervisor eu a puxei e ele foi embora. –Viu Pietra? Está satisfeita? Quase nos mete em enrascada. –eu estava recuperando minha respiração, que por sinal estava BEM acelerada. –Eu? Não estou nem ai para você, não sei nem porque me ajudou, eu não gosto de você novata. –fui para minha cama e ignorei o último comentário da Pietra. –
No dia seguinte...
-Que miserável! Por que você ainda a ajuda? –Lisa e eu estávamos sentadas no jardim enquanto falávamos da noite anterior...-Sabe como é né Lisa?! Vendo uma pessoa naquele estado eu tinha que ajudar. –falei e abaixei a cabeça. –Hum... –ela ficou um tempo pensando, comecei a olhar em volta e vi, vi uma parte do jardim que estava cortada e de repente eu lembrei! –Lisa olha! Ontem o Lucas foi no meu quarto e me entregou umas flores, ele as tirou dali! –apontei para uma parte do jardim onde o mato foi bem cortado por uma tesoura. –Isa, tem certeza do que está falando? –Lisa me olha assustada, e depois volta a olhar para onde eu mostrei. –Tenho Lisa, está duvidando de mim? –me levantei e fui até lá, o canteiro de flores. –Não, somente perguntei porque... realmente, parece que foram daqui. –Ela disse. –
-Bom, mesmo que tenha sido tiradas de lá qual o problema? –Lisa começou a andar atrás de mim. –É isso o que eu vou descobrir, vem comigo! –puxei-a mas bem logo nessa hora toca o sinal e corremos em direção a sala. –Ai não Isa, aquele menino deixa meus cabelos em pé, não acho uma boa ideia investiga-lo. –estávamos conversando na sala de aula e Lisa senta atrás de mim. –Não vai andar para trás agora né Isa? –Isabella Lins vire para frente e preste atenção na aula. –Tudo bem Srta. –
Depois da aula...
-Vou ligar para minha mãe a avisar que não venha me ver nos sábados para a gente investigar o Lucas. –disse pegando o celular da mochila. –Isa, ainda não acho uma boa ideia. –Ela disse e se encolheu um pouco. –Não ande para trás Lisa, vai ser bom. Vamos ajudar Pietra e se haver algo mais perigoso do que três alunos estranhos ai nós vamos poder ajudar a escola comunicando ao diretor. Feito? –estendi a mão para Lisa. –Feito! –Lisa correspondeu e topou.
No telefone...
-Oi Mãe, tudo bom?
-Tudo sim filha, como está indo ai no colégio? –bom era sobre isso que queria conversar, não precisa vir me buscar no colégio, nem sexta nem sábado e nem domingo. Eu e minha amiga nova temos muito dever para fazer. –Hã? Mas... ok! Se está tudo bem mesmo..-Então, tchau mãe.
-Pronto Lisa, tudo feito. –Lisa não parecia muito feliz com a minha notícia, ainda acho que ela não quer, não acho, tenho certeza! –Isa eu nunca concordei com isso, a irmã dele pode fazer algo contra nós. É apenas o seu terceiro dia de aula, quer me meter numa enrascada logo agora que vai chegar o baile? –um baile?- Um baile? Lisa, do que você está falando?
-O Baile que vem logo após a primavera, que acontece em todos os anos... sempre a mesma coisa, a Pietra vai ganhar como Rainha. E ela nem é tão bonita, só votam nela porque ela deve os ameaçar... –conversávamos sentadas nos bancos do pátio, era intervalo, e como sempre formado por grupos. Lisa e eu podíamos dizer que éramos uma dupla.
-Eu fiquei com mais medo daquele Lucas, quando o vi conversando com a Petra. –O que? Lucas e Pietra? Não pode ser... –Pera Lisa, como assim você viu Lucas conversando com a Pietra? –se a Pietra já me dava medo, imagine ela com o Lucas. Não quero nem imaginar. – Ontem quando você se deitou a Pietra puxou Lucas até o fim do corredor e eu não pude escutar muito bem, mas vi que Pietra lhe entregava algumas flores e gargalhava.
-Ah, então era isso as tais flores? Pietra está controlando o Lucas, tenho certeza! –eu me arrependo totalmente do que falei, não quero mais mistério nenhum! –Se for isso não temos provas o suficiente para incriminá-los. –O QUE? – Isso é verdade, bom se eles continuarem se vendo vá atrás deles, e eu vou tentar me aproximar de Alex. –Isa, Isa... está cometendo um grande erro. –Credo! –não sei porque, mas não sinto medo de Alex. –Quero mais que o Baile se dane Lisa, vamos continuar... –bateu o sinal e todos correram para a sala, menos eu e Lisa, seguimos Lucas até o Jardim e como eu imaginava, estava com Pietra. –Pelo amor que você tem a Jesus Cristo Lisa, não faça barulho! –sussurrei para Lisa e ela fez que sim com a cabeça. –Agora está com medinho né? Até a hora de ligar para a sua mãe... –eu não tenho medos. –Imagina, eu, só não quero que me peguem fora da sala. –Hum, sei...-Vamos continuar que estamos perdendo eles de vista. –peguei no braço de Lisa e andei mais adiante... bem nesse momento chega o supervisor e pega Pietra que andava atrás de Lucas, Lucas foi mais rápido e se escondeu no meio de algumas plantas. –O que está fazendo aqui mocinha? Que eu me lembre, você tem Matemática agora. Vá pra sala! –ele falou igual ao meu pai. –Ufa! –Se ele nos pega... –Isa vamos embora por favor! –Lisa insistia e me puxava para a sala, mas já não havia jeito. –Como vamos voltar agora? A sala está cheia e vão perceber o movimento. Não tem como voltar, vamos para o nosso quarto. –puxei Lisa todas as escadas até chegar em nosso dormitório. –Vamos ficar aqui até acabar esta aula, depois voltando pro pátio. –Lisa concordou com a cabeça mas tremia de medo. Era até engraçado...
Depois que as aulas acabaram...
-Eu estou morta de cansaço! Vou dormir, amanhã nos vemos... Tchau Lisa! –ela acenou e entrou em seu quarto e eu fiz o mesmo. Minutos depois, Pietra, entra em nosso quarto e deita em sua cama, estranhei, ela não iria procurar alguma briga ou me ofender?
Pietra, onde esteve o dia todo? –perguntei, sabia que ela não responderia ou responderia grosseiramente- Não é da sua conta, larga do meu pé. Vai lá com a sua “amiguinha” Lisa, aquela medrosa, sei que seguiram Lucas e eu e por culpa de vocês, eu estou ferrada com o diretor. –Não queria prejudica-la, mas se ela pediu guerra, ela terá... –Tudo bem! –me virei e me cobri, voltei a ler meu livro e ignorei Pietra pro resto da noite.
No dia seguinte...
-Não vou mais ajuda-la, por mim, tanto faz... –eu e Lisa conversávamos no intervalo, como todos os dias... -Isso mesmo, deixa ela de lado e me conta, o que vamos fazer Sábado? Temos que pensar...
-Que tal uma festa? Chamamos Lucas e aproveitamos para descobrir mais sobre ele. –era uma boa, minha mãe não viria mesmo. –Festa? Eu topo mas você acha mesmo necessário convidar o Lucas? –uma coisa eu não podia descordar de Pietra, Lisa era realmente muito fraca. –Sim, bom... pelo bem do colégio né? -Alex se aproximou da gente e se apresentou. –Olá, meu nome é Alex. Você é a novata não é? –ok, eu confesso, aquela menina me dava muito medo. –Oi, meu nome é Isabella, mas me chame de Isa. Sou, sou nova. –Posso conversar a sós com você? –merda! Nem morta que eu ficaria a sós com ela, ela pode fazer algo perigoso. –Tudo bem... –fiz sinal de quieta para Lisa, e ela fez que sim com a cabeça e percebi que ela ficou tão apavorada quanto eu. –Vamos, venha. –ela agarrou meu braço e me levou para um canto afastado dali. –Sei que está investigando meu irmão, esqueça isso, ou vai se arrepender. –ela saiu depois e sorriu para Lisa. –E ai Isa? O que ela te disse? –Lisa me olhou com os olhos arregalados e me fez sentar. –Ela descobriu tudo, e impediu qualquer proximidade de Lucas até nós. –ela gelou- Isso é para você aprender, vamos parar com essa investigação e vem. –me puxou até a sala de aula. -
Autor(a): sabrinasalest
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