Fanfic: Simplesmente | Tema: Portiñon

Ia reclamar, mas ela tomou minha boca para si em um beijo veemente e que me fez esquecer rapidamente do próprio mundo e dessa história de passiva. Dulce desceu um pouco o corpo, o suficiente para colar nossas peles e esfregar. Barriga contra barriga, seios contra seios. Aquilo me enlouqueceu inexplicavelmente. Era tão diferente! Tão mais macio e delicado e mais excitante. O corpo de um homem era duro e pesado, mais brutal. O completo oposto. Não evitei em deslizar as mãos pelas costas de Dulce, diferente dela estava tocando com curiosidade, explorando e conhecendo.

Ela interrompeu o beijo e desceu com os lábios presos a minha pele, deslizando em direção ao meu pescoço, às vezes passando a ponta da língua lambendo minha pele, experimentando meu sabor. Suspirei longamente, sentindo arrepios ao sentir a mão dela subindo de minha barriga para meu seio. Ela soube exatamente como me tocar e apertar, ascendendo meu corpo por inteiro. Eu já podia sentir certa ansiedade se concentrando em meu ventre, estava tão excitada que mal podia controlá-la. Dulce continuou a descer a boca lentamente até encontrar o meu outro seio. A língua quente envolveu meu mamilo, contornando e provocando até me fazer gemer baixinho. Porém, quando senti a boca envolver meu seio a surpresa ao sentir chupar de forma forte me fez automaticamente segurar sua cabeça e pressionar para que não parasse. Meu corpo foi invadido por uma corrente de prazer que só aumentava a cada vez que ela sugava meu seio e acariciava o outro.

–Dulce – gemi o nome dela baixinho.

Ela interrompeu as carícias e eu puxei seu cabelo como punição, ela não podia para quando estava daquela forma tão gostosa! Dulce ergueu o olhar ao meu e deu-me um sorriso perverso, passando a língua por entre os lábios como se estivesse dizendo-me que iria fazer pior. Engoli em seco e deixei seus cabelos, pousando as mãos em seu ombro. Ela abaixou mais a cabeça, distribuindo beijos e mordidas por minha barriga, aplicando vários chupões fortes que me fizeram encolher a barriga e gemer baixinho. Iriam ficar marcas, eu tinha certeza, e não me importava nem um pouco. Era excitante cada movimento que ela fazia, cada toque. Ao sentir a língua dela em meu umbigo senti um prazer desconhecido, como se borboletas estivesse voando por todo o meu corpo fazendo-me estremecer da cabeça aos pés.

Dulce continuou a descer, dessa vez deparando-se com minha calcinha. Engoli em seco e fechei um pouco minhas pernas, mas ela as segurou e afastou o corpo, sentando um pouco sobre o colchão. Então fez a coisa que menos esperava. Pegou minha perna direita e começou a dar beijos desde o tornozelo até o joelho, passando a inclinar o corpo para seguir o caminho interno da coxa, arranhando a parte externa enquanto mordia e chupava por onde sua boca passava. Eu já não me importei quando novamente se aproximou de minha calcinha, estava em um torpor absoluto, entregue e desejando que ela fizesse a tudo, necessitando que ela fizesse. Dulce aproximou os lábios e prendi o fôlego em expectativa, mas tudo o que fez foi morder a lateral de minha peça íntima e começar a descer com a boca. Deus, sua respiração passava por minha pele a cada movimento de descida, era tão sensual vê-la dessa forma que eu não contive um gemido baixo.

–Você... É linda – ela murmurou olhando-me nua, corei forte e ela sorriu – E é minha.

Aquilo me fez suspirar e esticar meus braços até alcançá-la e puxá-la para mim. A beijei com uma necessidade e certa urgência. Precisava daquele beijo, daqueles movimentos de língua que me alucinavam. Dessa vez senti quando a mão dela atrevidamente foi direto ao meu sexo, acariciando com seus dedos de forma suave, mas molhando-me mais ainda. Gemi contra o beijo, sentindo uma onda de prazer tão forte que arrancou todo o ar que ainda tinha. Dulce separou os lábios parando o beijo, mas não afastou. Sua respiração se tornou a minha, o ar estava eletrizado por nossa química perfeita. Seus dedos continuaram explorando, mas ao alcançar meu clitóris começou a fazer uma massagem e brincadeiras torturantes. Eu gemia contra os lábios dela, fechando os olhos com força mergulhando em sensações novas. Estava absorta demais para sentir o dedo dela deslizando, porém levei um grande choque de prazer ao sentir um dedo me penetrando com um pouco de força.

O gemido que escapou foi alto. A agarrei cravando minhas unhas em seus ombros. Dulce levou os lábios para meu pescoço, ela mordia, beijava, chupava. Seu dedo deslizava entrando e saindo devagar, podia jurar tê-la escutado falar que estava deliciosamente apertada, mas naquele momento não podia compreender muito mais do que aquelas sensações intensas que dominava cada célula de meu corpo. Ela puxou o dedo por completo e eu já estava para reclamar quando sentir uma nova invasão, dessa vez ela colocava dois dedos dentro de mim com força e velocidade. Eu já estava molhada o suficiente para apenas sentir uma explosão a cada vez que os dedos dela deslizavam facilmente dentro de mim. Arqueei as costas e passei a gemer sem controle, tentando soar baixo, mas nas estocadas mais profundas simplesmente não conseguia segurar-me. Quando estava quase gozando Dulce retirou os dedos e começou a afastar o corpo.

–O que...? – ofegava enquanto a olhava confusa.

–Vou provar você, meu amor.

Demorei um pouco para entender, apenas quando a vi indo em direção do meio de minhas pernas que corei forte envergonhada com o olhar lascivo que ela me dava. Fechei os olhos ofegando mais forte antes mesmo de sentir qualquer coisa, mas quando o toque de sua língua percorreu todo o meu sexo automaticamente meu quadril desceu de encontro a ela. Minhas mãos foram para o cabelo dela segurá-la lá, estava enlouquecendo a cada lambida que Dulce dava. Ela passou a penetrar a língua e a movê-la em círculos dentro de mim, eu pensei que morreria de prazer nesse momento, mas quando ela começou a chupar-me foi uma sensação forte o suficiente para que arqueasse minhas costas quase sentando na cama. O ar faltou-me por completo enquanto meu corpo explodia em um orgasmo intenso, um verdadeiro e profundo. Meu gozo foi totalmente bebido por ela e lambido. Cai na cama suada e surpresa, plenamente satisfeita.

–Hum amor – Dulce subiu novamente em mim, eu encarava o teto com um olhar vago – Posso... Posso fazer algo só mais um pouco?

A encarei e como resposta Dulce deitou o quadril sobre o meu de forma a encaixar nossos sexos. Não sabia quando ela havia ficado inteiramente nua. Se eu havia achado que havia sentido todas as coisas gostosas da vida antes disso, era porque nunca havia tido Dulce como amante. Ela estava vibrando e molhada, mordendo o lábio enquanto me fitava em dúvida se deveria se saciar também ou não. Minha resposta foi mover o quadril, fui recompensada por um novo prazer, tão delicioso e intenso que me fez gemer novamente. Dulce não tardou a movimentar-se e por instinto abri mais as pernas, deixando meu clitóris mais exposto para roçar no dela. Eu poderia ter orgasmos múltiplos só de sentir o jeito que ela se mexia sobre mim, em como nossos sexos se conectavam. Era a coisa mais gostosa e indescritível que já havia sentido. Eu pedir totalmente o controle levei minhas mãos para as costas dela e a arranhei com força suficiente para deixar marcas. Isso pareceu incentivar mais ainda Dulce, ela passou a apoiar-se melhor e a mover-se bem rápido. Eu estava em meu extremo novamente, a cada movimento, a cada rebolada era como estar na tensão do orgasmo. Levei minhas mãos ao bumbum dela e os agarrei, tentando fazê-la vim com força, o que resultou em movimentos intensos. Estávamos gemendo juntas, perdidas em uma tempestade só nossa. Quando o ápice veio, foi para nós duas, gozamos ao mesmo tempo.

Dulce demorou a sair de cima de mim e despencar ao meu lado. Buscou minha mão e entrelaçamos os dedos, ficamos em silêncio por algum tempo, recuperando qualquer resquício de energia. Eu estava sublime, como se tivesse transpassado algo que nunca havia conhecido antes.

–Uau – consegui murmurar – Porque demoramos de fazer isso?

Meu amor riu e eu aconcheguei meu corpo ao dela. Em resposta ela levou as mãos ao meu cabelo e começou a fazer carícias gostosas.

–Porque senão nunca mais sairíamos da cama – ela respondeu carinhosa.

–E não vamos sair mais – decretei decidida.

–Estou criando uma pervertida?

–Nunca disse que não era.

–Acho bom, porque alguém disse que estaria comigo a noite toda. Será que agüenta mesmo?

–Só você experimentando para ver.

Sorri maliciosa e logo tive meus lábios tomados por outro beijo calmo, mas longo. Ainda estávamos cansados e nos recuperando, porém era apenas uma espera para podermos nos amar novamente.

A noite tempestuosa estava apenas sendo palco de horas sem fim de gemidos e toques incansáveis.

Ai gente a primeira vez delas de fato!!! e ai Gostaram, me falem oque acharam?