Fanfics Brasil - Capitulo 32 Simplesmente

Fanfic: Simplesmente | Tema: Portiñon


Capítulo: Capitulo 32

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Pov Dulce


Não seria exagero dizer que havia tido a melhor noite de sexo de minha vida, assim como a melhor noite de sono. Não fazia idéia de que horas eram quando despertei na cama, mas sentia uma sensação de plenitude incomparável a qualquer outro momento de minha vida. Estava nua e parcialmente coberta e não estava com frio ou com calor, estava apenas bem. Espreguicei longamente e voltei meu olhar para o lado apenas para descobri-lo vazio. Franzi o cenho e já apoiava meus braços no colchão para ergue-me quando a porta abriu.


Anahi parecia tentar mover-se em silêncio, mas ao ver-me acordada abriu um sorriso enorme e involuntário que prontamente foi retribuído. Ela usava apenas uma de minhas blusas folgadas e uma calcinha preta malmente sendo coberta pela barra da blusa. Os olhos azuis pareciam brilhar intensamente, ela estava com uma aura deslumbrante.


Io queria acordá-la – Anahi aproximou da cama e veio engatinhando até mim – Preparei nosso almoço.


–Queria? Iria ser do jeito a me fazer de aperitivo antes do almoço ou de forma carinhosa? – perguntei a provocando.


–Um pouco dos dois – ela admitiu sem ter mais vergonha de nada.


Ri baixo e a senti deitando parcialmente sobre mim. Meus olhos haviam encontrado com os delas e nenhuma palavra a mais foi necessária. Ela sorriu carinhosa e devagar encaixou nossas bocas iniciando um beijo. Porém dessa vez era um carinhoso, lento e íntimo. Havia apenas a carícia, o toque terno de nossos lábios e línguas. Era absurdamente gostoso, apesar de ser menos intenso do que qualquer outro que tenhamos trocados durante a madrugada. Esse era um tipo de beijo apaixonado.


–Precisamos sair da cama – Anahi murmurou quando o beijo acabou.


–Mas eu não quero, eu estou no paraíso aqui – reclamei fazendo bico.


Ela mordeu meu beicinho e se afastou, mesmo que eu tentasse segurá-la e puxá-la novamente, Anahi escapuliu rindo e mandando-me ir acompanhá-la no almoço. Foi uma verdadeira tortura sair do meu ninho confortável e quente, mas quando o fiz fui tomar um banho e também vesti uma blusona e uma calcinha box apenas. Ao sair do quarto minha italiana estava terminando de por a mesa e pelo cheiro era algo com camarão. Assim que me viu ela começou a sorrir, até olhar-me melhor e começar a franzir o cenho.


–O que foi? – questionei confusa.


–Precisamos de algo para amenizar suas marcas – Anahi explicou.


Aproximei dela com um sorriso malicioso e isso a fez recuar apenas por saber que se ficássemos perto o suficiente estaríamos nos agarrando nos segundos seguintes. Ela ficou próxima do balcão da cozinha.


–Só quero saber o que vai fazer com essas marcas daqui – falei enquanto erguia a blusa e virava as costas.


MIO DIO!


Eu tinha visto no espelho do banheiro minhas costas completamente arranhadas e com enormes marcas vermelhas, além de alguns chupões no pescoço e mais arranhões pela minha cintura e barriga. Nessa noite eu tomei Anahi para mim em todos os momentos, a dominando e a enlouquecendo. Mas ela era como uma felina, a cada vez que estava mais excitada e perto do orgasmo mais ela pegava, arranhava e mordia. Era terrivelmente delicioso isso nela, fazendo-me querer vê-la cada vez mais nesse estado.


–Está doendo? – ela perguntou sem se afastar quando me aproximei dessa vez.


–Só ardendo um pouco, mas eu gosto – respondi envolvendo meus braços na cintura fina dela.


– Mi scusi, mi spiace! Io non queria te machucar, eu não sabia...


–Não pense nisso, na hora era uma das coisas que mais me enlouquecia. Eu gosto de minha namorada felina.


–Isso faz parecer que você é masoquista.


–O que faz de você uma sado.


Ela me deu um pequeno tapa no ombro o que me fez olhá-la como se dissesse “está vendo”. Anahi pousou as mãos em meu ombro e eu já podia sentir ela me afastando, mas não permiti, a beijei novamente por simplesmente necessitar novamente daquele sabor.


–O almoço – ela falava entre os beijos com dificuldade – Vai... Vai... Esfriar. DULCE!


A italiana gritou meu nome assim que eu a segurei e a sentei sobre o balcão. Coloquei-me entre as pernas dela e logo minhas mãos pousavam nas coxas firmes e levemente arranhadas. Anahi falava para me afastar, mas a cada toque ela me puxava para mais perto e enterrava uma mão em meus cabelos para acariciar e puxar de leve. Não teve escapatória, estava viciada o suficiente para amá-la ali mesmo, sobre o balcão da cozinha. Não conseguia mais resistir o que me fazia uma verdadeira tarada perto dela, mas tampouco me importava, ela era minha e sabia que gostava, que se entregava a cada toque por menor que fosse.


Ela ainda brigou um pouco comigo, apesar de arfando depois de ter gozado, o que tornava a situação mais sexy do que qualquer outra coisa que ela pretendia. A abracei e a tirei do balcão para que pudéssemos almoçar. Começamos a fazer planos sobre as poucas horas que nos restavam juntas nesse pequeno paraíso. Já que estávamos no período da tarde, resolvemos ir até o vilarejo comprar lembrancinhas e passear um pouco.


Foi uma das tardes mais divertidas que eu tive. Estava feliz e podendo andar de mãos dadas com minha namorada, apesar de recebermos alguns olhares tortos os nativos pareciam acostumados a ver essa cena já que provavelmente casais homossexuais deviam ir até ali em busca de um pouco de paz. Comprei lembrancinhas simples para Sean, Brandon e Alejandro, enquanto Anahi parecia querer levar tudo para si, ainda mais depois que a ensinei barganhar. Se ela já parecia brava quando misturava seu italiano na fala, tentando convencer a alguém a diminuir o preço era uma das coisas mais divertidas de se ver! Por sorte havíamos alugado um carro ou seria impossível retornar com tantas sacolas.


No final da tarde fomos para uma praia próxima com potes de sorvete na mão, deixando as compras no carro. Estendemos uma canga recém comprada por Anahi e nos sentamos para apreciar a vista e saborear o sorvete caseiro de uma senhora realmente simpática.


–Eu não queria voltar – Anahi revelou fitando o horizonte, logo seria o pôr-do-sol.


–Um dia poderíamos viver em um lugar assim – falei depois de um tempo também olhando para o mar – Termos uma casa não muito grande, perto da praia para que pudéssemos vim ver o fim do dia.


–Seria perfeito...


–Mas até esse dia, nós vamos viver muitas barreiras Anahi, seus pais, a sociedade.


–Se você estiver ao meu lado eu sei que posso enfrentar isso tudo. Sei que posso fraquejar, ma io ti amo.


–Não será apenas eles, será nós duas também. Somos diferentes. Eu não terei tempo e você precisa de uma atenção que muitas vezes não poderei dar, sei que iremos brigar por isso. Eu não vou poder te mimar.


–Shhh, eu sei disso tudo. Ho detto che ti amo. Io ti amo e ti amo.


Meu coração disparou tão forte quanto a emoção que tomou conta de meu corpo. Eu acreditava em cada frase misturada com aquele italiano encantador. Ela me amava, a mim que era uma pessoa quebrada e sem perfeição, sem dinheiro e teimosa. Apesar de termos tão pouco tempo juntas, tínhamos vivido coisas tão intensas que faziam valer as palavras dela como se fosse às coisas mais importantes de minha vida. Respirei profundamente para conter a emoção dentro de mim e não extravasasse em lágrimas. Levei minha mão ao bolso e de lá retirei algo importante que havia comprado.


–Eu sei que você merece algo muito melhor que isso, mas... Eu não vou poder comprar ainda as melhores coisas para você – lamentei em um fio de voz e me aproximei mais dela – Mas espero que goste, foi difícil comprar isso sem que você visse.


Peguei a mão dela e depositei dois anéis em sua palma. Estavam sem embrulho nenhum, ficavam bem mais caros embalados. Eram prateados e com um traço oscilante em forma de onda com pedrinhas azuis e brilhantes. Apesar de ter dito que não era o melhor, custara praticamente mais da metade do dinheiro que tinha levado para a viagem. Anahi olhava quase paralisada para os anéis em sua mão.


–Hum... tem algo escrito por dentro também – disse sem jeito pela falta de reação dela – “Que seja uma eterna tempestade”. Por causa da tempestade de ontem e de como foi a melhor noite de minha vida e queria que fosse eterno e...


–Ragazza stupida.


Eu já começava a ficar nervosa e ao escutar aquilo meu coração se apertou. Porém ao erguer o olhar para o dela a descobri com os olhos marejados e as bochechas coradas. Anahi fechou a mão com os anéis e jogou-se encima de mim me derrubando no chão de areia com os braços dela envolta de mim em um abraço apertado.


Stupida, stupida, porque tem de fazer as coisas mais perfeitas pra mim? Io nunca chorei por gostar tanto de algo – Anahi falava me fitando um pouco zangada, mas de forma intensa, seus olhos derramando lágrimas sem que ela controlasse – Como pode roubar il mio cuore dessa forma?


Cuore?


–Coração, meu ser, tudo meu está passando a ser seu e eu não tenho controle. Eu estou assustada por te amar tanto assim, por não ter medo disso, por querer ser sua pelo resto de minha vida.


–Isso quer dizer que gostou?


–Eu sei que as pedras são verdadeiras e só imagino o quanto tenha custado. Eu sei o quanto o dinheiro é importante pra você e o quanto economiza. Mas ao mesmo tempo não consigo recusar, é tão lindo, uma tempestade... , é isso que eu sinto quando te vejo, uma tempestade dentro de mim que me deixa sem ar e mais viva. Acho que isso quer dizer que eu gostei.


Acabei rindo, mas rindo por pura felicidade. Anahi saiu de cima de mim e sentou ao meu lado. Levantei e a observei oferecer os anéis para mim, sorri de forma boba ao pegar um deles e encaixar no dedo dela. Meu coração estava em um ritmo cardíaco frenético, eu simplesmente não conseguia parar de sorrir.


–Isso quer dizer que aceita ser minha, não importando as conseqüências – murmurei assim que terminei de por o acessório de compromisso nela.


–Não importando o quanto eu seja mimada e um pouco brava – ela também murmurou, colocando o anel em meu dedo – isso quer dizer que você aceitar ser minha.


–Só um pouco brava? – provoquei arqueando uma sobrancelha.


Anahi me lançou um olhar zangado e não consegui evitar um riso alto. A agarrei e enchi o seu rosto de beijos, sentindo aquela necessidade crescendo cada vez mais dentro de mim.


–Vamos para o mar – chamei com a voz provocativa.


–Não quero tomar banho de mar – ela negou inocente.


–Não vamos apenas tomar banho. Só acho que lá é mais discreto do que na areia.


O olhar surpreso dela me disse que tinha entendido o que eu queria. Era final de tarde e já não tinha pessoas caminhando pela praia, apenas nos bares próximos da orla. Anahi mordeu o canto do lábio e ficou fortemente vermelha, mas levantou e começou a tirar a roupa ficando apenas com o biquíni pequeno e azulado que ela tinha posto antes de sairmos. Também levantei e tirei minha roupa, igual a ela também usava um biquíni de cor preta. Estávamos em um lugar onde havia água por todos os lados, seria meio tolice sair para passear sem estar preparada para uma mudança de planos como essa.


Peguei em sua mão e Anahi entrelaçou os dedos. Sorri travessa ao pegá-la no colo e começar a correr em direção ao mar. Ela gritava e se segurava forte em mim. O mar estava com ondas fracas e em uma temperatura morna e agradável. Quando a água estava atingindo meus joelhos propositalmente cai para trás derrubando a mim e a italiana na água. Ela me xingou em italiano assim que emergiu, jogando água em mim em verdadeira fúria. Sabia que ela odiava entrar na água dessa forma. Tive de ter uma verdadeira guerra para poder me aproximar e abraçá-la.


–Eu me rendo! – disse entre risadas.


–Se rende? Você que esta errada ragazza! – Anahi reclamou batendo a mão na água.


–Já disse que fica muito linda brava?


Vai al diavolo!


–Mas acho que prefiro você gemendo bem gostoso me chamando.


A puxei para perto de mim, quase a derrubando novamente e isso resultou em outros tapas e olhares bravos. Mas ela logo se rendeu quando minha boca tomou a dela com uma sintonia só nossa. Estava no paraíso, apesar de saber que não era para sempre. Só esperava que depois disso, quando nós brigássemos, fossem essas memórias que estávamos fazendo aqui que me lembrasse do quanto somos felizes juntas.


 



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Autor(a): angelr

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 111



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  • tryciarg89 Postado em 03/04/2024 - 16:55:29

    Apaixonante e encantadora essa fic!!!

  • aleatoria345 Postado em 30/11/2022 - 12:59:10

    nossa simplesmente pefeita

  • flowersportinon Postado em 30/06/2021 - 16:38:22

    Oi ^•^ adorei sua história, me permitiria adapta-la para o mundo sariette??

  • flavianaperroni Postado em 06/09/2015 - 20:22:59

    Mais uma incrivel web,parabéns angel,você escreve maravilhosamente bem s2

  • anymaniecahastalamuerte Postado em 06/12/2014 - 22:17:58

    Fanfic errada foi malz

  • anymaniecahastalamuerte Postado em 06/12/2014 - 22:15:56

    Posta maais :-) :-) :-) :-)

  • vverg Postado em 19/07/2014 - 14:06:41

    Sem problemas senhorita! Vc faz boas escolhas para adaptar. Eu não tenho paciencia para adaptar, prefiro escrever as minhas hahahaha. Estou toda enrolada com as q escrevo, mas tah indo hahahahaha. Gosto de suas escolhas!!! =)

  • angelr Postado em 19/07/2014 - 13:55:08

    vverg - hahaha tbm curto mas dificil escrever cara a unica que é minha mesmo pretendo continuar ja ate escrevi um capitulo, mas as vezes me falta serenidade e inspiração to tentando vamos ver se rola e ai resolvo adaptar pq leio coisas acho bem bacana e gosto de compartilhar com vcs

  • vverg Postado em 19/07/2014 - 13:06:23

    Enfim! Familia feliz!!! Gostei desta adaptação, apesar de preferir estorias autorais rsrsrs. Mas uma linda fic, adorei toda a estoria *_*

  • dyas Postado em 18/07/2014 - 09:53:37

    Linda web. Parabéns Flor. :)


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