Fanfic: Diário de uma Paixão- Finalizada | Tema: Alfonso e Anahí-Aya-Ponny

Lar doce lar! Foi o que pensei quando vi a nossa nova casa. Era pequena, mas até bonitinha. Tinha cozinha, sala e três quartos! Ou seja, eu poderia dormir longe da chatinha da minha irmã! E convenhamos, depois de 15 anos aturando ela e mais de cinco horas de viagem em um ônibus lotado para chegar até aqui era o mínimo que eu merecia. Meu pai havia conseguido um emprego novo, ele seria caseiro de uma mansão enorme. E põe enorme nisso! A casa era simplesmente gigante! Combinava uma aparência clássica com um toque de arquitetura moderna, de muito bom gosto. A piscina também era enorme, e o jardim nem se fala. Era a minha parte da casa favorita!

No jardim havia todos os tipos de flores que você possa imaginar rosas, orquídeas, tulipas. Fiquei encantada com tamanha beleza. Se eu pudesse ficaria horas e mais horas admirando as flores, mas a chatinha da minha irmã me tirou dos meus pensamentos. - Anahí! Onde você estava? Papai está te procurando. – por acaso aquele tom que ela usara para pronunciar meu nome era desdém? Ah, essa pirralha não perde por esperar. - O que ele quer Ângela? – pronunciei cada letra do seu nome com o maior desdém que pude. Notei que o sorrisinho ridículo que havia em seu rosto desaparecera. Não pude evitar e sorri satisfeita. Eu não sou tão má assim, é porque a Ângela era simplesmente insuportável e paranoica. Inventava cada história… - Não sei. Vai lá e pergunta para ele. Vou sair e conhecer a cidade. – foi embora bufando. Ok não consegui evitar e soltei uma gargalhada. Era simplesmente hilário quando ela ficava com raiva. Mas antes que achassem que eu era louca por estar sozinha e rindo que nem uma hiena fui ao encontro de meu pai. Quando abri um pouco a porta notei que ele estava olhando para o retrato da mamãe.

Aquilo cortou meu coração. Doía muito vê-lo sofrer daquele jeito. A mamãe morreu há seis anos, e ele nunca conseguiu superar isso. Às vezes á noite posso escutá-lo chorando baixinho e pronunciando seu nome. Queria tanto ver o brilho que ele tinha no olhar voltar. Ficava me perguntando o que podia fazer para ajudá-lo. - Oi pai. – disse baixinho e fingindo não ter notado que ele guardou imediatamente a foto da mamãe. – A Ângela disse que você estava me chamando. - Ah, sim. Queria saber se você podia me ajudar a arrumar as coisas. É que está tudo uma bagunça! - Claro pai. – disse sorrindo. - Obrigado filha. E cadê a Ângela? – indagou curioso. Foi quando eu finalmente percebi o porquê daquele desdém, ela sabia que eu teria que arrumar tudo sozinha! Porque ela se mandou para sei lá onde. Aquela pirralha! Nossa eu tava com muita raiva da Ângela agora. Enquanto a chatinha provavelmente se divertia eu tinha que limpar e guardar um monte de coisa!