Fanfic: Diário de uma Paixão- Finalizada | Tema: Alfonso e Anahí-Aya-Ponny

Foi tudo muito rápido, depois de ouvir o disparo senti uma pressão sobre mim. Era como se houvesse alguém me abraçando, um abraço forte, meus olhos continuavam fechados e eu inalei o cheiro mais perfeito que algum dia eu já havia sentido. Era o cheiro do meu Alfonso, podia senti-lo ali comigo, mas não fazia sentido… Eu estava no paraíso?
Alfonso- Annie, meu amor você está bem? – abri lentamente meus olhos e pude vê-lo me fitando preocupado. Ele segurava meu rosto entre suas mãos e seu rosto estava um pouco molhado, como se ele estivesse chorando. Eu não entendia o que estava acontecendo.
Anahí- A-Alfonso? Eu estou no paraíso? Eu morri? – perguntava com a voz fraca e falha.
Alfonso- Claro que não Annie. Você está viva e a salvo.
Anahí- Mas eu ouvi um disparo.
Alfonso- Os policiais tiveram que atirar na Belinda para poder te salvar.
Anahí- Eles o que?!
Alfonso- Calma, ele só atiraram de raspão na perna dela. – olhei ao redor e pude ver os policiais prendendo-a e levando-a para fora do casebre. Eu estava livre? Isso era tão surreal, tão inacreditável.- Annie, você está bem? Aquela maluca te machucou? – ele me olhou em todos os lugares para ter certeza de que eu realmente estava bem. Vê-lo assim, tão próximo e tão cuidadoso, não disse nada, apenas o abracei com força. Pude sentir seus braços ao meu redor e sua boca em meu pescoço, dando leves beijos.
Anahí- Obrigada por estar aqui, por se preocupar comigo e por ter me salvado. – disse em seu ouvido.
Alfonso- Annie, eu iria atrás de você até o fim do mundo se fosse preciso. – ele respondeu também em meu ouvido.
- Com licença. – um policial se aproximou e nos olhou com um sorrisinho na cara. Alfonso me soltou por um instante e eu senti minhas bochechas ficarem quentes, provavelmente estavam vermelhas. – A senhorita se importa de eu soltá-la dessa corrente?
Tinha que admitir que era um policial bem bonito. Ele parecia divertido e foi super gentil comigo.
Alfonso- Quer ajuda para se levantar Annie? – Alfonso me perguntou já passando uma mão por trás da minha cintura.
Anahí- Acho que sim. – ele me ajudou a levantar e me apoiou até chegarmos a onde estava seu carro. Ele abriu a porta para mim e me ajudou a entrar. Eu não estava tão fraca assim, mas ainda estava em estado de choque. Depois que partimos tudo ficou silencioso, eu só conseguia fitá-lo, sentia saudade de ver esse rosto tão perfeito, ver esses olhos que me hipnotizam e ouvir essa voz que me mata.
ALFONSO NARRANDO

Meu coração parecia estar pulando de tanta felicidade. Eu havia finalmente encontrado a Anahí e agora ela estava voltando para casa, sã e salva. A olhei de relance e pude notar que ela me fitava insistentemente, parecia estar pensando em algo importante.
Alfonso- O que foi?
Anahí- O que? – ela indagou confusa.
Alfonso- Por que você está me olhando assim? Eu estou sujo? – ela sorriu e eu me derreti com aquele sorriso.
Anahí- Não. Não é nada.
Alfonso- Seu pai vai ficar muito feliz em te ver.
Anahí- Ele já sabe que vocês me encontraram?
Alfonso- Ainda não.
Anahí- Alfonso…
Alfonso- Oi Anahí.
Anahí- Como a Belinda foi capaz…
Alfonso- Não fala nada meu amor. – a interrompi. - Quando a gente chegar em casa falamos sobre isso; Você está cansada, é melhor descansar.
Anahí- Tudo bem… – ela sorriu em resposta e apoiou sua cabeça em meu ombro. Em alguns minutos ela dormiu, tinha um ar sereno em seu rosto, acho que pela primeira vez nesses dias ela estava calma e aliviada. Quando chegamos, ela ainda dormia profundamente, resolvi não acordá-la. A levei nos braços até a casa do seu Enrique. Com certa dificuldade bati na porta e Enrique atendeu, um sorriso se iluminou em seu rosto quando ele viu a Anahí.
Enrique- Anahí! Alfonso como você a encontrou?
Alfonso- É uma longa história… Mas ela precisa descansar.
Enrique- Claro, pode colocá-la na cama?
Alfonso- Uhum. – entrei em seu quarto e a coloquei delicadamente na cama. Continuei ali, sentado em uma pequena cadeira, queria ser o primeiro a vê-la acordar. Fazia tanto tempo que eu não a via, queria matar um pouco da saudade que eu sentia. Eu fazia pequenos carinhos em sua bochecha, ela sempre contorcia um pouco os lábios fazendo parecer um sorriso. Ah, como é possível eu amar tanto alguém como eu amo a Enrique?