Fanfic: Diário de uma Paixão- Finalizada | Tema: Alfonso e Anahí-Aya-Ponny

Parecia que eu estava nas nuvens com aquele beijo. Era tão bom sentir o sabor dos lábios do Alfonso nos meus, com ele eu me sentia completa. É difícil de explicar, só sei que era uma sensação única, que eu nunca havia sentido com ninguém. Aquela era a minha versão do paraíso, apenas nós dois, sem ninguém para atrapalhar.
- Annie! – ouvi uma voz vinda do lado de fora, aquela voz irritante e debochada da minha irmã, Ângela. Que droga! Ela conseguia estragar os momentos mais incríveis da minha vida, desde que ela nasceu. Afastei-me do Alfonso ofegante. Aquele beijo me deixou completamente sem fôlego.
Anahí: É a Ângela, tenho que atender a porta, ela deve ter esquecido a chave. – disse enquanto me levantava do sofá. Ele apenas sorriu, ah que sorriso! Ai minha perna! Droga! Eu tinha tropeçado na mesa de canto, como uma idiota desorientada. Na verdade, era isso que eu era tirando a parte do idiota. O Alfonso realmente me tirava do sério.
Ângela: Annie você tem que ver as roupas lindas que eu comprei no shopping! – disse entrando escandalosamente em casa.
Anahí: Oi para você também Angel. – depois que ela colocou as seis sacolas de compras na mesa, não sei com que dinheiro ela comprou tudo aquilo, ela se virou e deu de cara com o Alfonso. Merda. O que eu ia dizer para ela? Não podia contar a verdade, era capaz de ela me fazer uma maldição só por eu ter beijado ele.
Ângela: Alfonso? O que você está fazendo aqui? – perguntou desconfiada. Notei que ele hesitou, e eu também. Pensa Anahí, pensa…
Anahí: Er, ele veio me ajudar em uma matéria. – disse meio sem segurança. Nunca fui muito boa mentindo.
Ângela: Ué, mas vocês nem são da mesma turma…
Anahí: Mas ele já tinha visto a matéria e eu pedi ajuda para ele. A gente tinha acabado de terminar né Alfonso. – meu olhar para ele dizia mais ou menos “confirma essa droga que eu disse se não eu te mato”.
Alfonso: É. Eu já estava de saída. Tchau Ângela, tchau Annie. – disse quando passou por mim. Pude sentir seu perfume inebriante, ele me fazia delirar. Anhaí! Gritei mentalmente. Voltando para a realidade.
Ângela: Tchau Poncho. – “Poncho”? Desde quando a Ângela tem intimidade com o Alfonso para chamá-lo de “Poncho”? Às vezes eu acho que a minha irmã vive em um mundo de fantasias.
Ângela: Anahí, vocês estavam mesmo estudando?
Anahí: Er, claro que sim Angel. – eu urgentemente preciso aprender a mentir melhor. Eu não estou convencendo nem a mim mesma. – O que você acha que eu e o Alfonso podíamos estar fazendo?
Ângela: Não sei… Mas se você tentar roubar o Alfonso de mim eu esqueço que você é minha irmã. – aquela pirralha estava me ameaçando? Dê-me paciência.
Anahí: Ai Ângela, me poupe! – fui para o meu quarto tentar assimilar o que tinha acontecido há poucos minutos naquela sala, mais precisamente naquele sofá. Joguei-me na minha cama e as lembranças dos beijos e quase beijos que eu tive com ele vieram em minha mente. Como um flashback. Aquelas sensações tão estranhas e indescritíveis. Suspirei. Fechei meus olhos e a imagem dele vinha em minha mente, tão lindo. Eu não sabia ao certo o que sentia por ele, mas era um sentimento irresistível, que eu adorava sentir e que eu só sentia com ele. Eu estava… Apaixonada?
É tão estranho pensar que eu esteja apaixonada pelo Alfonso. Eu não devia sentir isso por ele, mas tenho que admitir, é mais forte que eu.