Fanfic: Diário de uma Paixão- Finalizada | Tema: Alfonso e Anahí-Aya-Ponny

Ficamos no Porão durante mais alguns minutos antes de tocar o sinal. As aulas passaram se arrastando, como sempre, e eu não conseguia prestar a mínima atenção ao que o professor falava. Eu só pensava no Afonso. Era impossível tirá-lo da minha mente, e eu não queria que ele fosse embora dos meus pensamentos.
Maite: Anahí! – Mai vinha correndo em minha direção, parecia que ela tinha ganhado na loteria.
Anahí:Nossa! Quanta felicidade! – ela respirou um pouco e se acalmou. Algo de muito importante devia ter acontecido.
Maite: Annie, você não acredita quem me chamou para sair. – ok eu sou péssima em adivinhações, me sinto uma burra quando me pedem para adivinhar alguma coisa.
Anahí: Quem Maite? E não diga adivinha porque eu sou péssima nisso. – Mai riu do meu comentário nada sutil.
Maite: Sabe o Lucas da sua sala? – o garoto ruivo e tímido que senta lá no fundo? Eu nunca troquei uma palavra com ele, mas ele parece ser uma pessoa legal.
Anahí: Ele te chamou para sair? – perguntei obviamente. A Mai me lançou um olhar “lógico né Anahí, dã!”. Eu também me lançaria um olhar assim, mas enfim. – E ele vai te levar aonde?
Maite: Para um restaurante super chique! Sabe o D’Itália? – Maite eu sou meio nova na cidade, até ontem eu nem sabia onde ficava o supermercado.
Anahí: Er, não.
Maite: Bom, é um restaurante super chique, e fica perto do Melt. Mas, eu queria te pedir um favor.
Anahí: Diz aí.
Maite: Será que dava para eu me arrumar na sua casa? É que eu não sou muito boa nesse lance de me arrumar para encontros e queria a sua ajuda. – eu ri com aquele pedido.
Anahí: Claro que pode Mai!
Maite Ah! Tem mais uma coisinha. – ai meu Deus! Sempre essa “coisinha” é algo ruim ou péssimo.
Anahí: O que é Maite? – perguntei desconfiada. Será que ia sobrar para mim?
Maite: É que eu não me sinto muito segura sozinha com ele… Quer dizer, eu não sou muito boa nesse negócio de encontro e eu estou muito nervosa. – lá vem o pedido que eu já até imagino qual é.- Será que dava para você ir comigo? Tipo em um encontro de casais? – eu sabia que ela me pedir isso! E ela queria que eu fosse com quem? Com o Alfonso?
Anahí: Mai! Você quer que eu vá com quem? Eu não posso ir nesse seu encontro, não quero ficar segurando vela.
Maite: Annie, por favor! E eu já falei com alguém… – quem era o ser que a Maite tinha encontrado para me fazer companhia na hora do jantar?
Anahí: Com quem?
Maite: Com o Chris. – o Christian? Não! Não e não! Eu não tinha como me encontrar com o Christian. O que eu diria a ele? E seria um jantar romântico, isso daria esperanças a ele, não? Eu definitivamente não podia ir nesse encontro de casais.
Anahí: Mai você é maluca?! Não posso ir logo com o Christian. – disse desesperada.
Maite: Annie, por favor! Por mim! Não posso ir sozinha. Eu juro que nunca mais te peço nada. – disse quase implorando. Ai que dúvida.
Anahí: Maite não dá.
Maite: Por favor! É só um jantar, vai ser rápido eu prometo. – ela já estava prestes a se ajoelhar, não dava mais para contrariar a Mai.
Ela ia ter um treco se eu não fosse, e eu tinha apenas que me esquivar do Chris, e… Contar a verdade. E conseqüentemente acabar com os seus sentimentos.
Minha última esperança de não ter que ir nesse ridículo jantar era meu pa me proibir. O que dificilmente aconteceria… Mas não custa nada tentar.
Anahí: Pai.
Enrique: Oi filha! Tudo bom? – disse enquanto lia o jornal. Ele não parecia aborrecido, droga. Se ele estivesse com raiva seria mais fácil de ele me proibir.
Anahí: É que a Maite me convidou para ir com ela e mais dois garotos em um jantar.
Enrique: Você quer ir? – NÃO! Por favor, pai me proíbe só dessa vez, rezava internamente pensando na resposta que ele daria.
Anahí: Er, quero. - disse sem segurança.
Maite: Bom, então pode ir. – que droga pai! Quando é para o senhor não deixar você deixa, e quando é para você deixar você nunca deixa! Vai entender os pais…
Anahí: Mas a gente deve voltar muito tarde, e amanhã tem aula. – tinha que usar todos os meus artifícios, mesmo que não adiantasse.
Enrique: Não se preocupe filha. Eu confio em você. – é nisso que da Anahí ser uma boa filha. Se fosse a Ângela, com certeza ele não deixaria. Bendita boa reputação… Antes que eu tentasse mais uma vez alguém bate na porta. Fui atender e me deparei com a Amiite segurando uma sacola enorme. Tinha esquecido que ela ia se arrumar aqui em casa.
Anahí: Oi Maite. Vamos para o meu quarto.
Maite: Então Annie, o que você acha desse vestido? – ela colocou o vestido em cima da minha cama. Ele era até bonitinho, mas acho que precisava ser mais sofisticado.
Anahí: Você só trouxe esse?
Maite: Er, não. Tem esse aqui também. – ela me mostrou um vestido azul meio esvoaçante, meio brilhoso e parecia ter o caimento perfeito nela.
Anahí: Veste aí Mai. – ela entrou no banheiro para colocar o vestido e eu ainda tinha que escolher o meu. A Maite me mete em cada roubada. Peguei um vestido roxo tomara-que-caia meio brilhoso também.