Fanfic: Diário de uma Paixão- Finalizada | Tema: Alfonso e Anahí-Aya-Ponny

Voltei para casa em um táxi junto com o Christian. Ele passou o caminho inteiro tentando chegar perto de mim, e eu inutilmente me esquivava dentro do carro. Pude notar que o motorista ria da situação ridícula que se passava no banco de trás, eu me sentia uma palhaça, mas por fim cheguei a minha casa, sã e salva.
Anahí: Finalmente! – suspirei. Estava muito cansada, queria deitar na minha caminha e dormir.
Alfonso: Annie?
Anahí: Alfonso! O que foi? – perguntei entusiasmada. Será que ele tinha me esperado? Provavelmente meus olhos estavam brilhando, e não por causa das luzes que estavam acesas, e sim porque estava vendo aquele rosto perfeito que eu tanto amo.
Alfonso: Eu vim te devolver uma coisa que você esqueceu. – disse me entregando a bolsa. Quando fui pegá-la toquei levemente em sua mão e senti um choque, ou melhor, nós dois sentimos porque nos afastamos na mesma hora. Era a segunda vez que isso acontecia. Estranho.
Alfonso: Então, como foi o jantar?
Anahí: Foi bom… A comida de lá é muito boa.
Alfonso: Hm. E o Christian?
Anahí: Como assim?
Alfonso: Ele tentou alguma coisa? – ele começou a se aproximar perigosamente de mim e eu continuei paralisada, deixando-o vir.
Anahí: Eu n-não entendi Poncho.
Alfonso: Eu quero saber se ele não tentou er, bom, te beijar… – ok alguém me ajuda a descer das nuvens? O Alfonso estava com muitos ciúmes de mim! Isso já era óbvio e visível para qualquer um! Isso significa que ele sente algo por mim! Não sei como não desmaiei com tanta felicidade, porque senti meu coração a mil.
Anahí: Bom, não… Mas e se tivesse, teria algum problema? – perguntei fazedo charme.
Alfonso: Ah claro que não Annie. Eu só estou curioso. – ok Alfonso, eu finjo que acredito. Minha vontade era de beijá-lo ali mesmo, agarrá-lo e não soltá-lo nunca mais! Mas eu tinha que me controlar, pelo menos essa noite.
Anahí: Ah entendo. Eu vou indo, estou muito cansada. Boa noite.
Alfonso: Boa noite Annie. – eu sabia que sonharia com ele, o que me animava mais ainda a ir dormir. Precisava vê-lo o máximo que pudesse. Eu já estava ficando louca, e o pior é que eu estava gostando dessa situação.

Ângela: Anahí acorda!
Anahí: Que droga Ângela! Me deixa em paz! – ser acordada com o grito escandaloso da sua irmã mais nova é a treva. Levantei-me e me arrumei rapidamente e saí de casa correndo, precisava urgentemente falar com a Maite! Ela era uma espécie de diário para mim, tudo que acontecia na minha vida eu contava para ela! Ela era minha melhor amiga.
Quando cheguei ao colégio fui esperá-la sentada em um banco perto da cantina. Não demorou muito e logo a avistei entrando pelos portões, saí correndo em sua direção. A puxei pelo braço e a levei até o Porão, provavelmente ela estava atordoada com tudo aquilo, mas eu tinha urgência em desabafar com ela.
Maite: Annie o que foi isso? – disse depois que eu a soltei e ela pôde assimilar o ocorrido.
Anahí: Eu tenho que te dizer o que houve ontem à noite!
Maite: O porquê do seu atraso?
Anahí: Sim. – nos sentamos no pequeno sofá e eu respirei fundo antes de começar a contar o que aconteceu na noite passada. Contei a minha pequena aventura detalhe por detalhe e ela escutava atenciosamente, como se estivesse assistindo a uma aula.- Ai Mel ele foi tão lindo comigo! Eu acho que estou mais apaixonada por ele do que antes. – disse toda derretida. Sim eu estava completamente derretida pelo Alfonso.
Maite: Bom, se esse foi o motivo eu aceito você ter se atrasado. – nós duas rimos com seu comentário. – Annie, que tal a gente ir para o Melt depois da aula?
Anahí: Claro Mai! Quem sabe eu não encontro com o Alfonso por lá. – disse esperançosa. Rimos mais um pouco e depois fomos para a aula. Pela primeira vez desde que cheguei neste colégio as aulas passaram voando!
Já estávamos no Melt havia alguns minutos e nada de ele aparecer. Olhava para todos os lados, e nada. Começava a ficar meio desanimada, decidi ir tomar um refresco ali no balcão.
Anahí: Um suco de melancia, por favor. – de repente alguém me puxa bruscamente e me encosta na parede, quando finalmente posso ver o rosto daquele que me “atacou” sorri em resposta. Alfonso.- Não devia fazer isso. E se eu tivesse gritado?
Alfonso: Não ia ter problema. Mas eu precisava ficar sozinho com você.
Anahí: E posso saber por quê?
Alfonso: Para isso. – me beijou intensamente, e eu correspondia. Ah aquele sabor delicioso de sua boca e aquelas sensações absurdas que eu tanto sentia falta. Sua língua pediu permissão para encontrar a minha e eu a concedi. Era um beijo apaixonado, e minha respiração falhava. Podia sentir que seu coração batia no mesmo ritmo acelerado que o meu, nos afastamos e eu estava ofegante. Como ele fazia isso comigo?
- Anahí! – droga! Isso é hora para o Christian me chamar? Ai como eu queria matar ele por ter estragado aquele momento.
Alfonso: Esse Christian é um mala. – disse com raiva.
Anahí: Eu também acho. – nós dois rimos baixinho com meu comentário e nos afastamos. Fui ao encontro do Christian, e deixei o Alfonso ali. Estava subentendido que eu voltaria, por isso se ele saísse de lá eu matava ele.
Christian: Annie, seu suco. – o Chris atrapalhou aquele momento por causa do bendito suco? Eu mato esse menino!
Anahí: Er, eu não quero mais o suco Chris, obrigada. – o deixei lá e fui novamente ao encontro do Alfonso e tive uma surpresa nada agradável. A imagem que eu via estava meio borrada porque lágrimas começavam a surgir em meus olhos. Ele estava lá, beijando a Belinda. Eu não podia acreditar naquilo, meu coração estava em pedaços, e era uma dor insuportável.