Fanfic: Diário de uma Paixão- Finalizada | Tema: Alfonso e Anahí-Aya-Ponny

Enrique: Então, como foi o primeiro dia de aula? – perguntou meu pai enquanto colocava o almoço na mesa. 
Ângela: Foi ótimo pai! Tinha tantos garotos interessantes naquele colégio! – nossa, minha irmã realmente só pensava em meninos! Como era possível? Provavelmente ela passou a aula toda paquerando com alguém e nem deve saber qual é a matéria.  
Enrique: E o seu Annie? – minha vontade era de responder que tinha sido horrível, primeiro porque eu paguei o maior mico na sala quando fui me apresentar, segundo porque a minha querida irmãzinha me abandonou na escola e terceiro porque o idiota do meu “vizinho” me encharcou toda. 
Anahí: Foi bom pai. – dei um sorriso meio amarelo e voltei a comer. Meu pai não merecia escutar minhas reclamações, já bastavam os problemas que ele tinha com a Ângela. 
Ângela: Ai vocês não acreditam quem eu vi na escola hoje. – lá vai a Angel e suas histórias. Ela podia ser coroada como rainha das fofocas. Aquela menina não conseguia ficar de boca fechada! Eu revirei os olhos e sem o menor interesse perguntei. Quanto mais rápido ela contasse a fofoca mais rápido eu poderia ir para o meu quarto descansar. 
Anahí: Quem Angel? 
Ângela: O garoto que eu encontrei ontem! O garoto perfeito! Ele estuda lá no Elite também e se chama Alfonso. – disse toda empolgada, quase pulando da cadeira. Alfonso…  
Anahí: Uau Angel que impressionante! O encontro de vocês dois devia estar escrito nas estrelas! – disse em um tom sarcástico e notei o olhar mortal que ela me lançou quando percebeu o meu tom. 
Ângela: Está mesmo Annie. Você vai ver a gente ainda vai namorar. – ok agora a Ângela estava começando a me assustar. Lançou-me mais um olhar mortal antes de eu ir para o meu quarto, minha irmãzinha estava pirando. Pobrezinha, o que um “Alfonso” não faz. Eu ri com meu próprio pensamento e me deitei em minha cama.  
Enquanto olhava para a parede sem vida e triste de meu quarto pensava em minha mãe. Como eu queria que ela estivesse aqui, do meu lado, me dando conselhos e me dizendo o que fazer. Não era a mesma coisa com o papai. 

Enrique: Annie. – meu pai adentrou em meu quarto e sentou-se ao meu lado na cama. 
Anahí: O que foi pai?  
Enrique: Você podia ser um pouco mais delicada com a sua irmã? – claro que sim, até porque a Ângela era muito sensível. Até parece pai. 
Anahí: Por que pai? 
Enrique: Ela é muito sensível e carente. Queria muito que vocês parassem de brigar. 
Anahí: Mas pai a Angel não é mais uma criança. Ela já tem quinze anos! E eu só estou abrindo os olhos dela para a realidade! Ela vive se iludindo, inventando histórias, se eu brigo com ela é para o bem dela. 
Enrique: Eu entendo filha. Mas ela não entende, então seja mais paciente com ela. Por mim. – ele me olhou com aquele olhar pidão. Ok eu me derreto toda pelo meu pai quando ele faz esse olhar, não resisto. 
Anahí: Tudo bem pai. – respondi dando um leve sorriso. Ele sorriu retribuindo e afagou minha cabeça, me senti com oito anos novamente, aquela sensação de nostalgia encheu meu coração e inevitavelmente me lembrei da mamãe. Uma lágrima caiu do meu olho molhando o lençol.  
Enrique: Filha, está tudo bem? 
Balancei a cabeça em sinal de “sim” e voltei a me deitar na cama. Ele me deu um beijo na testa e saiu.  
O tempo passou muito depressa naquele dia. Logo já estava de noite, e eu adormeci praticamente assim que a escuridão tomou conta da paisagem.