Fanfic: Diário de uma Paixão- Finalizada | Tema: Alfonso e Anahí-Aya-Ponny

Mai riu da forma como a perguntei, com certeza ela havia notado o meu receio, ai que vergonha! Minhas bochechas coraram e eu tentei esconder a minha cara com as mãos, afinal eu não tinha por que ficar tão preocupada com isso.  
Maite: Anahí, eu quero só te ajudar. – disse ainda rindo um pouco com a minha ridícula atitude.  
Anahí: Ajudar como Mai? 
Maite: Se você me disser como ele é eu posso te ajudar a evitar trombar com ele de novo. – ah, que alívio! Alívio? Porque eu senti alívio? Alívio por ela não estar interessada nele? Meu Deus, o que diabos eu estava pensando?!  
Maite: Annie, Anahí! – disse enquanto balançava suas mãos em frente ao meu rosto. Por certo eu deveria estar com aquela cara de estátua. Quando você para o mundo para pensar em algo, acontece que o mundo ainda está girando. 
Anahí: Foi mal Mai. – disse envergonhada. Esse garoto realmente me tirava do sério, mesmo longe! Parecia até a Ângela. Não, ninguém se compara a Angel.  
Maite: Então Annie, como ele é? 
Anahí: Ah, bem, ele é… – fiz uma pausa tentando lembrar sua imagem quando o vi pela primeira vez. – Ele é bem musculoso, alto, tem os cabelos negros, pele morena olhos verdes e usava uma blusa preta com uma calça jeans. E aí, sabe quem é? 
Mai balançou a cabeça em sinal positivo. Fiquei curiosa para saber quem era o tal idiota que tropeçou em mim. Pelo menos com a ajuda da Mai eu poderia evitá-lo, e se por acaso eu o encontrasse novamente saberia como lidar com ele. 
Maite: Ele estuda na minha sala. O nome dele é Alfonso Herrera. É o maior pegador do colégio, todas as garotas se derretem por ele. – Espera aí! Ela disse Alfonso? Será que… Não, seria coincidência demais. Deve haver outro Alfonso na cidade.  
Anahí: Alfonso?  
Maite: Sim. Por quê? 

Anahí: Ah, por nada. Muito obrigada Mai ! Agora que eu sei que ele estuda na sua sala vou ficar bem longe daquele corredor. – ao terminar de falar essa frase nós duas rimos. Mas eu notei que ela estava olhando para algo ou alguém atrás de mim. Virei-me lentamente tentando encontrar o que ela estava observando. Quando finalmente encontrei me enchi de raiva. Lá estava ele, me olhando, me encarando, não sei, só sei que estava olhando para mim. Eu o encarei, mas ele não mudou seu olhar de direção. Qual o problema com esse garoto? Ele acha que eu, Anahí Portilla, vou cair em seus encantos? Até parece. Virei minha cara rapidamente, e notei um olhar estranho no rosto da Mai. 

Anahí: O que foi Mai? – indaguei curiosa. 
Maite: Anahí, o Alfonso não para de olhar para cá. Acho que aquela trombada o deixou gamado em você. – ela riu e eu lancei um olhar mortal para ela. As piadas da Mai não tinham graça, principalmente quando são relacionadas com o Alfonso. 
Anahí: Não teve graça nenhuma Mai! Eu quero distância desse Alfonso Herrera.  
Maite: Tudo bem Anahí, mas eu acho que qualquer garota aqui teria adorado trombar com o Alfonso nos corredores. 
Anahí: É, pode ser, mas eu não sou qualquer garota. Eu sou a garota, sou única. – disse me vangloriando. Nós duas rimos dos gestos que eu fiz, eu também sabia ser engraçada. Claro, quando eu queria.