Fanfic: Um amor desastrado - AyA - Adaptada - Finalizada | Tema: AyA
A multidão do final de semana fora substituída por alguns casais apaixonados que se espalhavam pela faixa de areia branca. Era o Dia dos Namorados, e muitos casais comemoravam com viagens românticas e passeios junto à natureza. O garçom havia anunciado um concurso de castelos de areia para aquela tarde, e o casal vencedor seria premiado com um jantar num restaurante local especializado em frutos do mar.
A mente vagou até o quarto do hotel, onde Alfonso descansava. Como que invocado pela força de seus pensamentos, ele apareceu por entre as árvores do caminho estreito que ligava a praia ao prédio do hotel. Desanimada, constatou que o coração batia mais depressa diante dos movimentos atléticos e graciosos com que ele vencia as dunas de areia. Havia uma toalha sobre seu ombro direito e ele carregava uma bolsa de ginástica, provavelmente cheia de livros. A cabeça virava de um lado para o outro enquanto ele examinava a área. Estaria procurando por ela? Então ele acenou para alguém e Anahi esqueceu de mastigar o sanduíche. Robin, a Dama da Informática, aproximava-se de Alfonso com seu chapéu elegante.
Ela usava um maio discreto num aborrecido tom de marrom, mas tinha de admitir que suas pernas fossem realmente perfeitas. A distância, a semelhança com Lucy era assustadora. Ela segurou o chapéu com uma das mãos e levantou a cabeça para sorrir para Alfonso. Anahi mordeu o cachorro-quente com força.
Alfonso parecia ter se recuperado do mau humor, porque sorria radiante enquanto acompanhava a nova amiga pela praia. Para onde iriam? Para o guarda-sol? Almoçar? Ou para o quarto dela? A idéia provocou uma onda de revolta tão intensa que Anahi teve de parar de comer e respirar fundo. Raciocinando, decidiu que um romance entre Alfonso e Robin aliviaria a tensão sexual existente entre eles, e assim poderiam superar o que restava da semana de férias e voltarem a Salvannah com a amizade intacta.
O casal computação parou e Robin apontou para o próprio ombro. Alfonso investigou a região e removeu o suposto incômodo. Oh, não! O velho truque do "tem um bicho no meu ombro, por favor, me salve, machão"! Anahi suspirou. Amadora!
Mas Alfonso devia ter acreditado, porque se aproximou de Robin quando voltaram a caminhar. Anahi não podia mais vê-los de onde estava, e por isso levantou-se. Mais alguns metros e teve de subir num dos bancos do quiosque. Mais alguns passos, e nem o balcão resolveu seu problema.
— Vá em frente, Alfonso — disse por entre os dentes, pendurada na balaustrada que cercava o quiosque para poder ver alguma coisa além das dunas. — Não poderia me importar menos.
A piscina no hotel onde Robin estava hospedada era azul e limpa, e estava ocupada apenas por alguns adultos que bebericavam drinques exóticos num canto da área ensolarada. Alfonso permanecia sentado ao lado dela, aborrecido com a conversa vazia. Aceitar o convite para acompanhá-la à piscina parecera uma boa idéia uma hora antes, mas agora se sentia inquieto. Por alguma razão ridícula, não conseguia deixar de pensar em Anahi, no que ela estaria fazendo para divertir-se, e com quem passava a tarde.
— Algum problema? — Robin perguntou com voz melosa.
— Nenhum. — Era uma mulher atraente, e colocara a cadeira tão próxima da dele que havia prendido um dedo entre as duas ao executar a manobra. Se tivesse dúvidas quanto ao interesse físico de Robin por ele, elas teriam deixado de existir quando sentiu o pé delicado acariciando seu tornozelo. Assustado, endireitou-se na cadeira.
Ela ofereceu um sorriso sedutor.
— Quer dar um mergulho? A piscina é aquecida.
— Boa idéia. — Levantou-se apressado, agarrando a oportunidade de escapar.
Robin o seguiu, mas Alfonso começou a nadar com braçadas vigorosas até o outro lado da piscina, usando o exercício físico como válvula de escape para a tensão e uma desculpa para permanecer longe dela. No entanto, Robin era persistente. Assim que chegou ao lado oposto da piscina, Alfonso a viu emergir a seu lado. Fingindo ignorá-la, apoiou-se na borda, fechou os olhos e virou o rosto para o sol.
— Belo dia — ela comentou, roçando o corpo no dele por baixo da água.
— Hum — Devia ir procurar Anahi e pedir desculpas por ter sido tão grosseiro no dia anterior.
— Sempre me hospedo neste hotel quando estou na cidade.
— Que bom.
— Meu quarto tem uma vista fabulosa — Robin anunciou bem perto de eu ouvido.
Vários segundos se passaram antes que Alfonso compreendesse o significado do comentário. Ela pressionou os seios contra seus braços e ele abriu os olhos.
Robin sorria.
— Quer subir e dar uma olhada na paisagem?
Ao fitá-la, Alfonso percebeu que a mulher era parecida com Lucy, e em vários sentidos. Embora a ex-noiva nunca houvesse sido tão ousada, experimentava o mesmo interesse ameno ao olhar para o corpo proporcional oculto pelo maio marrom e sem graça. Durante todos os anos que passara com Lucy, nunca perdera a esperança de tornar o relacionamento mais quente e atrevido, mas agora era forçado a admitir que a química nunca existira. Amara Lucy desde o primeiro momento, mas nunca fora apaixonado por ela. Nunca sentira falta de sua companhia a ponto de experimentar uma dor física quando privado dela. E, principalmente, nunca se sentira tentado a ficar nu com ela numa praia deserta e escura.
— Alfonso? — Robin chamou.
Quando se virou, foi surpreendido por um beijo. Tentou sentir ao menos uma razoável medida de desejo, especialmente à luz da nova revelação. Não podia estar se apaixonando por Anahi...
A boca de Robin tornou-se mais insistente e, sem jeito, ele a puxou para mais perto, deslizando as mãos pelas curvas suaves e esperando que o corpo reagisse.
Ela interrompeu o beijo e fitou-o com a respiração ofegante.
— Que tal irmos dar uma olhada na paisagem? Alfonso pensou depressa.
— Lamento — disse —, mas prometi a Anahi que a levaria para fazer compras.
— Prefere ir fazer compras com sua irmã? — perguntou indignada.
— Não, mas promessas foram feitas para serem cumpridas. Até mais tarde, Robin.
— Pode contar com isso — ela disse em tom de ameaça ao vê-lo sair da piscina.
Alfonso partiu aliviado, diminuindo o ritmo da caminhada ao aproximar-se da praia. Mantinha os olhos fixos no horizonte em busca de um jet-ski pilotado por alguém num macacão rosa-choque, tentando lidar com a bomba-relógio de sentimentos acionada pela presença da melhor amiga de sua ex-noiva.
Ao longo do caminho notou diversos castelos de areia, alguns simples, outros mais elaborados, e percebeu que um concurso estava em andamento. Alguns metros depois, viu uma roda formada exclusivamente por homens e constatou que alguém ainda não havia concluído sua obra. Ao aproximar-se, reconheceu Anahi Portilla. Ela estava de quatro, e esticava-se para retocar uma das torres do impressionante castelo que criara.
Sem dar importância à atenção dos homens que a cercavam, ela trabalhava concentrada e feliz. O biquíni vermelho era uma obra de arte, e Alfonso surpreendeu-se ao notar que Anahi preenchia todos os espaços do diminuto traje, que cumpria a função de esconder determinadas partes de seu corpo mesmo quando ela se movia. Lembrou o que havia sentido na noite em que a beijara sobre uma duna de areia. Sabia que o pensamento levava a um beco sem saída, e por isso baniu da mente a visão perturbadora. Inconformado por fazer parte do grupo de admiradores boquiabertos, deu um passo à frente e anunciou:
— Ah, aí está você!
Anahi levantou a cabeça e sorriu. Em seguida ajoelhou-se, oferecendo uma vista alucinante do decote ousado. Os seios estavam confinados em dois minúsculos triângulos de pano que deviam ser mais fortes do que pareciam.
— Olá — ela o cumprimentou.
Percebendo que o espetáculo chegara ao fim, o grupo de observadores começou a dissipar-se.
— Está sozinho?
— Sim. — Como pudera sentir-se tão zangado no dia anterior?
— Passou o dia todo dormindo?
— Quase o dia todo. Sinto-me muito melhor.
— Que bom. — Virou-se, voltando ao castelo de areia. Ainda estava magoada pelo tratamento injusto que recebera.
Sim, só podia ser isso.
— Quero pedir desculpas por ter sido tão grosseiro quando foi me buscar na delegacia. Devia ter agradecido.
— Tudo bem. Vamos esquecer, certo?
— Certo. Façamos uma trégua.
— Sim, uma trégua — ela sorriu, levantando-se e limpando a areia das mãos.
— Ei — Alfonso comentou, estudando o projeto —, você precisa de um fosso. — Tomando um dos baldes que ela usara como molde, foi buscar água do mar e despejou-a no pequeno canal que ela havia cavado em torno do castelo. Depois de várias viagens, finalmente preencheu todo o espaço e sorriu satisfeito por ter contribuído.
— Ficou perfeito, moça — o garçom comentou minutos mais tarde, antes de entregar um envelope. — Foi o melhor castelo. Espero que tenham um ótimo jantar de Dia dos Namorados — desejou. — Mas tenham cuidado quando saírem à noite. Ouvi dizer que há um pervertido solto em Fort Myers, um sujeito que anda nu assustando mulheres e crianças.
Autor(a): ayaremember
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Alfonso franziu a testa, mas Anahi conseguiu permanecer impassível até que o garçom se afastou.— Pervertido? — ela repetiu assim que ficaram sozinhos, sacudida por um acesso de riso. — O P é de pervertido?— Ha, ha, que engraçado.— Pegue — ela estendeu o envelope. — Vá jantar com Robin e divi ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 74
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maralima Postado em 02/05/2015 - 00:46:02
- web , muito legal . Amei.
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ponnynobre Postado em 10/07/2014 - 21:13:59
Uma pena que tenha acabado essa web é muito engraçada morri de rir com eles dois até no parto. E claro que vou acompanhar a nova
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daninha_ponny Postado em 10/07/2014 - 14:24:45
ahhhhhhhhhhhhhhh amei a web kkkk ri muito me enantou do começo ao fim bjos.... :)
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vanessap. Postado em 10/07/2014 - 02:34:13
Nem acredito que passou assim tao rapido!! :O amei cada capitulo da web!! Foi extremamente linda!! Parabeeeens *----*
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Angel_rebelde Postado em 10/07/2014 - 02:08:58
Adooorei sua fic ! Poncho com ciúmes do Manny kkkkkkkkkk e só relaxou quando a Anny falou q o amigo é gay. Mas a parte mas hilária foi quando ele disse amar ela e do nada ela soltar q tá grávida fazendo ele desmaiar kkkkkkkkkkkkkkkk. Esse *P* foi o mais hilário kkkkkkkkkkkk. Tanto mistério pra acabar virando nome do filho deles kkkkkkkkkkkkkkkkkk. 2 figuras. Deu dó do Poncho que tomou bolo no jantar. Eu bem sabia q a Lucy nem ia ligar pelo fato dele amar a Annie e ainda ia dar força pros 2. Sua fic foi hilária. Dei muita risada aqui. Já favoritei a outra e vou acompanhar. Eu tbm tenho uma, se quiser ler o link é esse ~> http://fanfics.com.br/fanfic/35111/saudade-de-um-amor-que-nao-acabou-anahi-e-alf onso-aya-ponny
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vondy4everponny Postado em 10/07/2014 - 01:44:04
Nossa, como eu vou sentir falta dessa web. Com certeza eu vou ler ela de novo mais pra frente, porque eu amei deeeemaaaais! Ta de parabéns pela adaptação, sério. Eu ri muito com ela no parto kkkkkkkkk e o casamento tb kkkkkkkk Annie doida!Agora é rumo a nova web u.u <3
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edlacamila Postado em 09/07/2014 - 23:23:45
KKKKKKKKKKKKKKK Ai amei o fim *-* presley KKKKKKKKKKK
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dessita Postado em 09/07/2014 - 22:58:05
Eu amei o fim... kkkkk coitado do Poncho sempre apanhando! Amei mesmo
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camile_ponny Postado em 09/07/2014 - 22:16:12
Amei cara simplesmente Perfeito! ^_^ Amei a parte do parto ri muitooo com a Anahi brigando com ele e ele concordando... kkkk tenho nem palavras. Bom demais sério mesmo. Agora partiu pra sua proxima fic ;)
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daninha_ponny Postado em 09/07/2014 - 00:51:56
kkkkkkkkkkkk morrri quase de tanto rir....kkk nossa ele fez a tatuagem na bunda com o nome dela jajjaja aiii ele tem que ir atras dela pow amando a fic posta maisssss bjos