Fanfics Brasil - Capitulo - 3 Um amor desastrado - AyA - Adaptada - Finalizada

Fanfic: Um amor desastrado - AyA - Adaptada - Finalizada | Tema: AyA


Capítulo: Capitulo - 3

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Alfonso cumprimentou a comissária de bordo e sentou-se, encolhendo-se ao sentir a dor que ameaçava explodir seu cérebro confuso. Tinha a sensação de estar esquecendo alguma coisa, mas não sabia o quê. Reclinando a cabeça, fechou os olhos e tocou a carteira no bolso da calça. Não era isso. Então, o quê?
— Dess... culpe... — ecoou uma voz feminina. Ao abrir os olhos, viu Anahi Portilla acertar a cabeça de um passageiro com a bolsa. — Desculpe, docinho — ela pediu com voz pastosa, depositando um beijo na calva do pobre homem.
Alfonso sorriu e tentou estalar os dedos, mas não conseguiu uni-los. Anahi! Havia esquecido Anahi.
— Aí está você! — ela exclamou com olhos brilhantes. — Quando saí do banheiro, você havia desaparecido. Felizmente sou esperta, ou não teria convencido a comissária a deixar-me embarcar. Disse a ela que meu sobrenome era diferente daquele na lista porque havíamos acabado de nos casar e ainda não providenciei novos documentos. Uau! — exclamou ao deixar-se cair no banco. — Nunca voei na primeira classe.
— Drinques ilimitados — ele informou com dificuldade.
— Está brincando! Vou pedir outra jarra.
— Lamento, mas terá de se contentar com uma dose de cada vez. E companhia não serve margarita.
Ela suspirou diante da inconveniência e tentou afivelar o cinto. Alfonso levantou a cabeça e ofereceu-se para ajudá-la.
— Está torcido — constatou, debruçando-se sobre ela para acertar o acento. O babado de chiffon pinicou seu queixo. Corajoso, tentou concentrar-se na missão, mas os olhos insistiam em mergulhar no decote generoso de Anahi. O sutiã provocante aparecia cada vez que ela respirava. Depois de três tentativas frustradas, finalmente conseguiu prender o cinto e voltou ao seu lugar.
A comissária os olhou com desconfiança quando pediram uísque e água, mas os serviu prontamente. Terminaram a primeira dose antes da decolagem, e Alfonso começou a cochilar enquanto o comandante terminava de taxiar. A mão gelada em seu braço o despertou.
Anahi segurava seu pulso com tanta força que os nós dos dedos estavam brancos. As unhas rosadas feriam sua pele, e o rosto se tornava verde como os limões que ela chupara no bar.
— O que foi?
— Lembra-se do que disse sobre nunca ter voado na primeira classe?
— Sim.
— Pois bem, nunca voei, ponto final.
— Está brincando? Por que não?
— Acabei de me lembrar. Tenho fobia de aviões. — Pálida, levou uma das mãos à boca. — Oh, meu Deus!
— O que foi?
— Vou vomitar.
Alfonso entrou em pânico.
— Não faça isso!
Ainda segurando a boca, ela fez um movimento afirmativo com a cabeça e inclinou-se para frente. Alfonso agarrou o saco plástico e colocou-o diante dela no instante em que o avião saiu do chão. Anahi cumpriu a promessa, mas errou o saco plástico, e Alfonso culpou-se por não ter conseguido manter o aparato higiênico perto dela. Os passageiros mais próximos gemiam e emitiam exclamações de desgosto.
Quando o acesso passou, ela recostou-se no assento e respirou fundo, pálida como se estivesse prestes a desmaiar. Uma comissária aproximou-se com uma toalha úmida.
— Vou precisar de mais que uma — Anahi comentou, notando a confusão que criara à sua volta.
Alfonso lutava contra a ânsia e, valente, entregou o saco plástico usado à aeromoça. Dizendo estar fraca demais para ir ao lavatório, Anahi limpou-se como pôde sem deixar o assento. A comissária, obviamente confusa, tentou consolá-la dizendo que a viagem de duas horas passaria depressa.
— Meu Deus — Anahi gemeu, apoiando a cabeça no encosto. — Não devia ter entrado neste avião.
— Relaxe — Alfonso anunciou, estendendo a mão para tocar seu braço e mudando de idéia antes de tocá-la. Optando pela cabeça.
Os cabelos duros escapavam do coque elaborado no alto da cabeça.
— Vai ver que seu temor não tem fundamento. Viajo constantemente e nunca enfrentei problemas.
De repente a aeronave mergulhou no vazio, corrigiu a altitude, mergulhou mais uma vez e voltou à altura adequada. O sinal de apertar os cintos foi aceso e a voz do piloto ecoou pelo auto-falante.
— Senhores passageiros, estamos enfrentando uma zona de turbulência. — A comissária foi jogada para fora de sua cadeira dobrável numa das laterais do avião, mas recuperou-se depressa e continuou sorrindo enquanto afivelava o cinto de segurança. — Por favor, mantenham-se em seus assentos enquanto alcançamos maior altitude.
Foi o pior vôo que Alfonso já experimentara. A aeronave perdia altura constantemente, arrancando gemidos e gritos dos passageiros. A porta de um dos armários na pequena cozinha se abriu, e dezenas de bandejas de comida foram lançadas no corredor.
Alfonso tentava convencer o estômago a suportar a provação, pressionando a cabeça contra o encosto do banco para mantê-la imóvel. Sentia-se mal por ter convidado Anahi. Ela carregaria o trauma pelo resto da vida. Ouvia os vizinhos de banco passando mal e olhava ansioso na direção dela, certo de que logo ela repetiria a lamentável cena.
Anahi mantinha os olhos cerrados e movia os lábios.
— Ave Maria, cheia de... de... cheia de graça — ela abriu os olhos e, vendo que era observada, sussurrou: — Nunca rezei bêbada. Acha que isso anula o efeito?
Alfonso pensou um pouco antes de balançar a cabeça em sentido negativo. Então ela fechou os olhos e continuou a prece, concluindo-a com dificuldade.
— Rezai por nós... pecadores, agora e... e... na hora da nossa morte. Amém.
— Ei, vamos ficar bem. Logo estaremos aterrissando.
Como se as palavras tivessem o dom de interferir no funcionamento do avião, a nave deu um novo mergulho. Anahi engoliu em seco e virou-se para ele.
— Está maluco, Alfonso? Vamos morrer e eu serei enterrada neste vestido horrível. Se encontrarem nossos corpos...
Ele suspirou.
— É claro que encontrarão os... — e parou, balançando a cabeça para clarear as idéias. — Pare com isso! Não vamos morrer, ouviu bem? Recuso-me a falecer num acidente aéreo no dia do meu casamento.
— Oh, o Sr. Bolsos Cheios vai comprar uma saída para esta enrascada em que nos metemos?



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Autor(a): ayaremember

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Alfonso franziu a testa. Passara a vida toda tentando encontrar o próprio caminho, mas havia sempre alguém para lembrar que era um Herrera e, portanto, tinha o dever de dividir os créditos de suas realizações com o nome da família. Cruzando os braços, fechou os olhos e recusou a provocação.— Não vou ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 74



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  • maralima Postado em 02/05/2015 - 00:46:02

    - web , muito legal . Amei.

  • ponnynobre Postado em 10/07/2014 - 21:13:59

    Uma pena que tenha acabado essa web é muito engraçada morri de rir com eles dois até no parto. E claro que vou acompanhar a nova

  • daninha_ponny Postado em 10/07/2014 - 14:24:45

    ahhhhhhhhhhhhhhh amei a web kkkk ri muito me enantou do começo ao fim bjos.... :)

  • vanessap. Postado em 10/07/2014 - 02:34:13

    Nem acredito que passou assim tao rapido!! :O amei cada capitulo da web!! Foi extremamente linda!! Parabeeeens *----*

  • Angel_rebelde Postado em 10/07/2014 - 02:08:58

    Adooorei sua fic ! Poncho com ciúmes do Manny kkkkkkkkkk e só relaxou quando a Anny falou q o amigo é gay. Mas a parte mas hilária foi quando ele disse amar ela e do nada ela soltar q tá grávida fazendo ele desmaiar kkkkkkkkkkkkkkkk. Esse *P* foi o mais hilário kkkkkkkkkkkk. Tanto mistério pra acabar virando nome do filho deles kkkkkkkkkkkkkkkkkk. 2 figuras. Deu dó do Poncho que tomou bolo no jantar. Eu bem sabia q a Lucy nem ia ligar pelo fato dele amar a Annie e ainda ia dar força pros 2. Sua fic foi hilária. Dei muita risada aqui. Já favoritei a outra e vou acompanhar. Eu tbm tenho uma, se quiser ler o link é esse ~> http://fanfics.com.br/fanfic/35111/saudade-de-um-amor-que-nao-acabou-anahi-e-alf onso-aya-ponny

  • vondy4everponny Postado em 10/07/2014 - 01:44:04

    Nossa, como eu vou sentir falta dessa web. Com certeza eu vou ler ela de novo mais pra frente, porque eu amei deeeemaaaais! Ta de parabéns pela adaptação, sério. Eu ri muito com ela no parto kkkkkkkkk e o casamento tb kkkkkkkk Annie doida!Agora é rumo a nova web u.u <3

  • edlacamila Postado em 09/07/2014 - 23:23:45

    KKKKKKKKKKKKKKK Ai amei o fim *-* presley KKKKKKKKKKK

  • dessita Postado em 09/07/2014 - 22:58:05

    Eu amei o fim... kkkkk coitado do Poncho sempre apanhando! Amei mesmo

  • camile_ponny Postado em 09/07/2014 - 22:16:12

    Amei cara simplesmente Perfeito! ^_^ Amei a parte do parto ri muitooo com a Anahi brigando com ele e ele concordando... kkkk tenho nem palavras. Bom demais sério mesmo. Agora partiu pra sua proxima fic ;)

  • daninha_ponny Postado em 09/07/2014 - 00:51:56

    kkkkkkkkkkkk morrri quase de tanto rir....kkk nossa ele fez a tatuagem na bunda com o nome dela jajjaja aiii ele tem que ir atras dela pow amando a fic posta maisssss bjos


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