Fanfics Brasil - Capitulo 13 Sociedade Secreta lesbos - Adaptada

Fanfic: Sociedade Secreta lesbos - Adaptada | Tema: Portiñon


Capítulo: Capitulo 13

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Capítulo 13


 


 


Sem pressa, sem objetivos escusos, sem jogos, um beijo puro, por ele mesmo. Dulce correspondeu com a mesma intensidade, e a paixão trocada naquele ósculo foi se tornando faminto. Só os lábios e línguas não eram suficientes para concretizar tal fervor, as mãos, braços se apertavam pelos corpos como se buscassem se fundir. Entre abraços e outros beijos, Anahi e Dulce caíram unidas na areia. Trocaram carinhos e sorrisos como duas crianças brincando na praia, até seus olhos se encontrarem e denunciarem seu desejo, provocando a troca de outro beijo, dessa vez, cheio de excitação, com o corpo de Dulce por cima do corpo de Anahi, roçando mutuamente.


Sem nada mais dizer, Dulce levantou-se rapidamente, estendendo a mão para Anahi, que estranhou e se decepcionou com a súbita parada nos carinhos calientes que estavam trocando, mas a seguiu. A ruiva subiu na moto, dando a mão para que Anahi fizesse o mesmo, e disse, num tom carinhoso:


-- Acho que precisamos de um mínimo de privacidade e conforto, né?


Anahi sorriu como se concordasse com a observação de Dulce, e envolveu seus braços na cintura da ruiva, dessa vez, de uma maneira carinhosa e sensual, beijando o pescoço da veterana que se derretia em sorrisos com o gesto da novata.


Dulce pilotava devagar, dessa vez sem capacete, sentindo o carinho de Anahi lhe envolver. Esta por sua vez, parecia embriagada com o cheiro que o vento trazia dos cabelos da ruiva. Dulce parou próximo ao cais, onde alguns barcos e iates estavam atracados. Anahi estranhou e não conteve a curiosidade:


-- Não vai me dizer que você tem um barco...


-- Acha que não posso ter?


-- Não é isso... É que, você não parece ser tipo que curte essas ostentações...


-- Não é ostentação, o barco que você vai conhecer era do meu pai, era a paixão dele depois do surf... E foi a única herança que ele me deixou, meu avô tentou me convencer a vender, mas não consegui.


-- Então você o usa pra trazer menininhas aqui?


Dulce ficou séria de repente, parou diante do barco, e falou em tom magoado:


-- Vamos embora, você não merece conhecer esse lugar se pensa isso de mim.


Anahi arregalou os olhos já provando o imenso arrependimento de ter proferido o comentário descabido, apertou a mão de Dulce e disse-lhe com o olhar cheio de sinceridade:


-- Desculpe-me, Dul, foi sem propósito e injusta a pergunta, eu quero conhecer o barco de seu pai, vamos?


A ruiva rendeu-se ao olhar carinhosamente arrependido da novata, respirou fundo, ajeitou os cabelos assanhados pelo vento e seguiu em direção ao barco Nina. Uma embarcação de médio porte, mas sofisticada, sem exageros. Dulce ajudou Anahi a subir, a loirinha ficou encantada com a vista, mais bonita pela presença da ruiva à sua frente.


 Anahi colou seu corpo ao de Dulce a tomando em um beijo longo e faminto. O beijo logo evoluiu entre carícias insinuantes para o primeiro passo de uma noite de amor, quando Dulce a puxou pela mão até as escadas próximas a cabine, desceu rapidamente. Lá em baixo, encontrou uma pequena sala com sofá, um bar, uma pequena cozinha, e uma porta, a qual Dulce abriu com pressa, apresentando o quarto bem montado com cama de casal, com uma entrada para um banheiro. Em poucos minutos as poucas peças de roupas que ambas vestiam se perderam na pressa das mãos de se possuírem. Caíram naquela cama de maneira urgente, como se precisassem atender uma necessidade absolutamente vital. Os corpos se buscavam de uma forma ardente, mas ao mesmo tempo delicada. Voltados e entregues à exploração da língua na pele, das mãos pela extensão do sexo de ambas, carícias exigentes até atingirem o ápice. Uma explosão de go*zo entre as pernas e vozes se deu naquela noite.


Anahi e Dulce abraçaram-se sentindo seus corpos vibrarem por tal expressão, sorriram, e repousaram, encostando suas testas, cada uma ouvindo a respiração da outra voltando ao normal aos poucos. Não sentiram o cansaço chegar, adormeceram ali coladas, nem tampouco viram o sol aparecer pelas escotilhas. Acordaram com o celular de Dulce tocando alto, era Rachel.


-- Onde você está, sua louca?


-- Ai, Rachel, fala baixo...


-- Você sabe que horas são? A Anahi está com você?


-- Anahi? Deixa eu ver se é ela que tá aqui... -- Dulce brincou olhando debaixo do lençol, onde Anahi se espreguiçava.


-- Dulce!


-- Acalma, menina, ela está aqui, estamos bem, logo chegamos...


Dulce dessa vez não fugiu de Anahi, seria impossível, a loirinha estava em cima dela, beijando seu pescoço, seu queixo. Simplesmente se rendeu ao carinho de Anahi, e se amaram mais uma vez.


Enquanto Anahi se levantou, Dulce foi tomada por um sentimento de culpa indescritível, sentiu desejo de se punir por estar tão envolvida por Anahi e pior, gostava disso. Rapidamente se levantou, vestiu-se de qualquer jeito e quando se preparava para deixar o barco, foi surpreendida com o grito de Anahi na porta da cabine:


-- Dul, aonde você vai?


-- Desculpa, tenho que ir.


-- Por favor, não me diz que você vai me dispensar de novo, Dul... Me diz que você está indo só comprar nosso café-da-manhã...


-- Você é muito romântica, loirinha... Te ofereceria uma carona pra casa, mas estou com pressa.


-- Dul, não me deixa aqui... Não faça isso de novo!


A veterana não olhou para trás, evitando assim que Anahi visse suas lágrimas caindo pelo rosto. A novata por sua vez não evitou que sua face fosse banhada com o sal de seu pranto. Sentiu-se de novo humilhada, e dessa vez conseguia ser mais doloroso, uma vez que a noite com Dulce tinha sido ainda mais perfeita, viu-se apaixonada e magoada, em seguida.


Recolheu suas roupas espalhadas e caminhou amargando sua mágoa até um posto de táxi perto do cais, prometendo a si mesma não permitir que Dulce lhe tocasse nunca mais. Chegando em casa, ignorou as demais irmãs reunidas na sala, subiu para o primeiro andar sem sequer cumprimentar ninguém. Trancou-se no quarto desejando deixar aquela fraternidade, para que nunca mais fosse obrigada a cruzar com Dulce. Angelique até tentou falar com Anahi, mas foi inútil, ela sequer respondeu a amiga, não chorava mais, ficou ali deitada na cama olhando pro nada sentindo o abalo como nunca experimentara na vida.



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Autor(a): lunaticas

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 95



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  • flavianaperroni Postado em 31/08/2015 - 18:46:55

    A historia é simplesmente maravilhosa,ela envolve os leitores,eu realmente amei de verdade,Parabéns pela Web

  • laryssales Postado em 11/02/2015 - 18:42:25

    A estória é linda, envolvente eu amei!!

  • annaflavia Postado em 31/07/2014 - 14:05:25

    Gostei muito Linda estoria *_*

  • dyas Postado em 31/07/2014 - 12:27:52

    Ah que lindas. Parabéns Flor *-*

  • amandab Postado em 31/07/2014 - 03:53:58

    sinceramente? ta perfeito ): chorei e pa... acompanharei a outra, parabens!!!!!!

  • angelr Postado em 31/07/2014 - 00:30:29

    Lindo final tudo lindo amei essa web e ja irei ler a a outra haha

  • kaahs Postado em 30/07/2014 - 23:31:27

    Lindo final, linda história! *-*

  • angelr Postado em 30/07/2014 - 01:18:19

    Ai que raiva pq a Anahi foi namorar ouatra #chatiada

  • annaflavia Postado em 29/07/2014 - 12:43:15

    Poxa vida! =( Nenhuma quer ceder! Caramba! Posta mais!!!!!!!

  • angelr Postado em 28/07/2014 - 22:57:59

    Putz e agora gzuis tenso hein


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