Fanfics Brasil - Capitulo 35 Sociedade Secreta lesbos - Adaptada

Fanfic: Sociedade Secreta lesbos - Adaptada | Tema: Portiñon


Capítulo: Capitulo 35

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Capítulo 35


 


 


-- Boa tarde Sra. Puente.


-- Você? O que está fazendo aqui?


-- Acho que temos assuntos a tratar... Posso entrar?


Ao ouvir a voz de Dulce, Ellen escondeu-se no banheiro da suíte deixando a porta entreaberta, uma vez que ouvir aquela conversa, era do interesse dela.


Dulce entrou no quarto, enquanto Sandra a acompanhava com os olhos, avaliando-a em cada minúcia:


-- Não posso imaginar o que você quer conversar comigo, menina!


-- Notei que não aprovou a vinda de Anahi aqui, e como conheço pessoas como a senhora, achei justo comunicar que não vou permitir que mesmo sendo sua mãe, estrague a felicidade dela.


-- Mas que petulância! Você não pode se meter assim da vida de minha filha sua...


-- O quê?


-- Ora, menina... Você não tem nada o que fazer aqui... Por favor, retire-se!


-- Sra. Puente, não pense que a senhora pode pisar em mim como fez com minha mãe...


-- Sua mãe? Do que você está falando?


-- Minha mãe, que a senhora conheceu tão bem: Carmem Saviñon.


Sandra Puente pareceu ouvir um nome amaldiçoado. A cor sumiu de seu rosto, os olhos verdes arregalaram-se numa expressão de espanto. Com a voz trêmula, Sandra indagou:


-- Mas... Não sabia que você ainda estava viva... Depois do acidente... As informações que tive é que não houve sobreviventes...


-- Meu pai me tirou do carro, quando voltou para tentar salvar o tio Joseph, o carro explodiu e...


-- Wiliam morreu...


-- É... Assisti tudo... Não pude fazer nada... Caminhei pela estrada, fui resgatada por um padre de uma capela próxima, como não tinha mais ninguém para cuidar de mim, fiquei no orfanato que o mesmo padre administrava. Por muito tempo ninguém me procurou, só 5 anos depois meu avô Antonio me encontrou e me tirou do orfanato.


Sandra Puente sentou-se com os olhos marejados, chocada com o que estava ouvindo. Olhou para Dulce dessa vez com mais atenção e menos raiva, e comentou:


-- Olhando bem pra você... Não há como negar... Lembra muito sua mãe, mas seus olhos são iguais aos de Wiliam... Mas, por que você não procurou nossa família... Você tem direitos...


-- Não quero nada da sua família... Você e os Anderson já fizeram mal o suficiente para minha mãe e para mim também.


-- Dulce... Eu... Não sei o que dizer, mas... Sua mãe também me fez muito mal... Apenas me defendi...


-- Sra. Puente, não vai falar da minha mãe... Ela está morta! Agora sim não temos mais nada a dizer, já avisei, respeite as decisões de sua filha...


Dulce saiu segurando o choro, não permitiria que Sandra Puente a visse desabar. Esta, por sua vez, sentia suas carnes tremerem, tamanho o abalo por ter encontrado um pedaço do seu passado na filha de Carmem Saviñon, filha a qual Sandra julgava ter morrido no acidente de carro no qual Wiliam e Joseph Puente morreram há mais de dez anos.


Ellen ainda digeria o que acabara de ouvir, maquinando como aquela informação seria útil para seus planos. Saiu do banheiro encontrando Sandra atônita, trouxe-lhe um copo de água e perguntou:


-- A senhora está bem?


-- Sim... Só um pouco surpresa... Ellen, peço que espere um pouco para colocar em ação esse seu plano... Entrarei em contato, agora, por favor, me deixe sozinha.


Na mansão Gama-Tau, Anahi subiu as escadas às pressas à procura de Dulce, frustrou-se ao não encontrar sua amada em seu quarto. As outras irmãs de fraternidade foram as primeiras a ver seu presente, vibraram junto com Anahi, que se impacientava por Dulce não chegar logo. Passada quase uma hora, o coração de Anahi acelerou ao ouvir o ronco da motocicleta de Dulce se aproximar, e correu em direção a ruiva tão logo ela estacionou:


-- Minha linda, olha o que eu ganhei!


Dulce sorriu amarelo sem conseguir disfarçar seu abalo, mas não podia contar o motivo para Anahi, respondeu desanimada:


-- Que bom, linda, você merece...


-- Ah, vamos lá, estava te esperando pra dar uma volta comigo... Estrear meu carro novo, vamos?


-- Any, desculpe-me, não estou me sentindo muito bem, vamos deixar pra outro dia?


-- Mas, Dul, estava só esperando você...


-- Desculpa, Any...


A ruiva entrou na mansão sem olhar para trás, subiu direto para o seu estúdio, sentou em frente ao piano e uma canção triste, conhecida das veteranas soou pela casa.


Rachel reconhecia de longe aquela música, era uma composição de Dulce para seus pais, logo deduziu que algo despertara as lembranças do seu passado trágico.


Anahi perdeu toda empolgação com a frieza de Dulce, já estava nas escadas, quando Angelique a chamou:


-- Any... Quero estrear o seu presente, vamos lá...


-- Ah, irmã... Fica pra outro dia, vou ver o que Dulce tem, ela estava estranha.


-- Uma dica: está ouvindo essa música?


-- Sim... Vem do estúdio, deve ser Dulce tocando... Vou subir.


-- Any, a Dulce sempre toca quando quer ficar sozinha; essa música, ela fez para seus pais.


-- E o que tem de triste nisso?


-- Any... Você não sabe? Dulce perdeu os pais ainda criança, primeiro a mãe, de a um câncer, depois seu pai em um acidente.


-- Bom... Sabia que ela havia perdido o pai, já que o barco é herança dele... Mas não sabia que havia sido tragicamente assim... Nossa, não sei quase nada dela... E estou assim, tão apaixonada...


O rosto de Angelique parecia encher-se de tristeza ao ouvir isso da loirinha, e retrucou:


-- Apaixonada? Mas... Pensei que fosse tudo apenas uma provocação...


-- No começo sim, Angel... Mas agora... Até enfrentei minha mãe, e revelei que estou apaixonada por Dulce.


A loira tentou disfarçar, mas a decepção no seu rosto era evidente. Pediu licença a Anahi reiterando o conselho de deixar Dulce sozinha, e saiu da mansão caminhando sem destino pelas ruas das fraternidades. Uma cena chamou-lhe a atenção: Ellen conversando intimamente com uma das meninas da fraternidade, uma das muitas que Dulce já teve caso... A cena era incomum uma vez que para ambas estarem conversando fora da mansão, deveria ser mesmo algo muito secreto que nem as irmãs de fraternidade poderiam desconfiar.



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Autor(a): lunaticas

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Capítulo 36     Na mansão, Anahi andava de um lado para outro, esperando o som da música vinda do estúdio cessar para enfim subir ao encontro de Dulce. Sentiu-se mal por saber tão pouco da vida da mulher que amava. Teve vontade de dividir com ela aquela dor, ou ao menos ficar ao seu lado dando todo carinho que precisava. O sil& ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 95



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  • flavianaperroni Postado em 31/08/2015 - 18:46:55

    A historia é simplesmente maravilhosa,ela envolve os leitores,eu realmente amei de verdade,Parabéns pela Web

  • laryssales Postado em 11/02/2015 - 18:42:25

    A estória é linda, envolvente eu amei!!

  • annaflavia Postado em 31/07/2014 - 14:05:25

    Gostei muito Linda estoria *_*

  • dyas Postado em 31/07/2014 - 12:27:52

    Ah que lindas. Parabéns Flor *-*

  • amandab Postado em 31/07/2014 - 03:53:58

    sinceramente? ta perfeito ): chorei e pa... acompanharei a outra, parabens!!!!!!

  • angelr Postado em 31/07/2014 - 00:30:29

    Lindo final tudo lindo amei essa web e ja irei ler a a outra haha

  • kaahs Postado em 30/07/2014 - 23:31:27

    Lindo final, linda história! *-*

  • angelr Postado em 30/07/2014 - 01:18:19

    Ai que raiva pq a Anahi foi namorar ouatra #chatiada

  • annaflavia Postado em 29/07/2014 - 12:43:15

    Poxa vida! =( Nenhuma quer ceder! Caramba! Posta mais!!!!!!!

  • angelr Postado em 28/07/2014 - 22:57:59

    Putz e agora gzuis tenso hein


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