Fanfic: Sociedade Secreta lesbos - Adaptada | Tema: Portiñon

Capítulo 81

Chegando à garagem do Columbia, Dulce parou sua moto, mostrou a senha que Michelle lhe fornecera a um funcionário de terno que circulava por ali. O funcionário apenas sinalizou para que a ruiva seguisse um caminho de luzes em uma escada que dava acesso ao subsolo da garagem, durante seu trajeto, apesar de estar transmitindo pela câmera escondida o percurso, Dulce narrava os seus passos através do comunicador.

Angelique chegava ao Hotel Village, na esperança de ter alguma notícia de Anahi com seus pais. Peter e Sandra se surpreenderam com a presença da loira ali procurando sua filha. Depois de Angelique narrar o acontecido, a surpresa se transformou em pavor, Sandra ligou imediatamente para Rebeca assim como Angelique orientou:

-- Bec, onde vocês estão? Dulce já foi para o tal encontro? Anahi está correndo perigo não está?

Sandra sequer pausava entre uma pergunta e outra, aflita supondo o perigo que sua filha estava correndo se estivesse de fato nas mãos da Lesbos. Rebeca que já estava tensa, tentou disfarçar o nervosismo respondendo:

-- Sandra, não acontecerá nada a Anahi. Se ela estiver com a Lesbos, Dulce não deixará nada acontecer a ela, além do mais um grande contingente de agentes do FBI está cercando o local, uma grande operação está montada para prender os integrantes dessa sociedade secreta, você tem que se acalmar.

-- Impossível me acalmar! Michelle é louca!

 Nesse momento, Peter tomou o telefone das mãos da mulher e disse:

-- Onde é essa reunião? Dulce disse que era em um tal hotel Columbia, eu vou para lá agora!

-- Não Peter! Aí sim você colocará todos em risco, inclusive Dulce e Anahi. Venha para a lanchonete Beach Burguers, está desativada, mas estamos aqui monitorando Dulce, se isso acalmar você, mas, por favor, fique longe do Hotel Columbia.

-- Estamos a caminho.

Assim, mesmo a contragosto de Cristina, Peter, Sandra e Angelique seguiram para o quartel da operação Lesbos do FBI. Dulce seguia o caminho de luzes escassas por um túnel subterrâneo, ao se aproximar de uma claridade maior avisou pelo comunicador: “Acho que estou chegando enfim ao círculo”.

O cenário que Dulce viu quando adentrou no local até não era tão incomum para ela, comparando aos rituais de iniciação da Gama-Tau. Entretanto, as luzes piscavam em cores diferentes, mais lembravam o jogo de luzes de uma boate. Do teto desciam tecidos finos formando uma sequência de cortinas transparentes, deixando apenas sombras se movimentando por trás delas, as sombras inconfundivelmente eram de curvas de mulheres.

A música eletrônica era baixa, e misturada a gemidos femininos enchendo a atmosfera de uma libido incontestável. Dulce caminhava naquele cenário curiosa, mas, sobretudo, angustiada por não ver nenhum rosto, apenas as sombras sob os tecidos finos. Viu mais à frente um balcão, aparentemente se tratava de um bar, aproximou-se ansiosa na esperança de ver algum rosto conhecido. A bargirl trajava apenas uma lingerie rendada, sem nada dizer, serviu uma bebida a ruiva, que apenas fez menção de beber, entretanto nada ingeriu. Do bar Dulce viu um pequeno palco, e em volta dele vários sofás de veludo, de cantos arredondados, no chão uma grande quantidade de almofadas e tapetes espessos, os quais levaram Dulce a supor o que se passaria ali.

Perto dos sofás, pequenas mesas de centro e caixas grandes ao lado. Dulce foi caminhando por aquele cenário a fim de transmitir o máximo de imagens para o FBI que até então não via motivos para a prisão dos integrantes. De volta ao bar, Dulce viu uma jovem sentada com uma expressão apavorada, o rosto era conhecido da universidade, sem dúvida era uma estudante, ao ver a ruiva, a jovem se aproximou, mas foi impedida por outra garota de falar com Dulce, a garota que impediu, vestida igualmente como a bargirl: só de lingerie, abraçou a jovem por trás puxando-a pelos cabelos, fazendo-a ingerir uma bebida a qual deixou a jovem aparentemente tonta imediatamente. A estudante então foi conduzida para trás das cortinas finas, juntando-as às demais “sombras” que agora já apareciam em movimentos sensuais de beijos e carícias. Dulce seguiu em direção às cortinas a fim de descobrir quem estava ali, sentiu medo que alguma daquelas sombras fosse de Anahi.

O que viu e evidentemente a imagem que transmitiu ao FBI já era motivo suficiente para prender quem estava ali, nas mesas de vidro várias carreiras de cocaína sendo cheiradas pelas meninas, algumas de lingerie outras completamente nuas, as quais Dulce reconhecia de Prescott. Angustiada, procurava entre elas Anahi, o jogo frenético de luzes coloridas deixou a ruiva atordoada, mas não localizou a loirinha naquele cenário.

Curiosamente nenhuma das meninas que trajavam apenas lingerie se aproximava de Dulce que passeava entre as cortinas transparentes e finas a fim de captar as melhores imagens. As meninas que estavam nuas passavam pelas de lingerie, uma a uma, eram tocadas com violência, mas em gestos que nem se comparavam às sessões de sadismo que Michelle promovia com Dulce. Enquanto observava a cena, uma jovem supostamente uma garçonete apenas de lingerie aproximou-se da ruiva servindo uma bebida e orientando:

-- Alguém lhe aguarda atrás daquele palco.