Fanfic: Sociedade Secreta lesbos - Adaptada | Tema: Portiñon

Capítulo 9

Tempos depois, Anahi, que se perdia em seus questionamentos, quebrou o silêncio entre as amantes.

-- Dulce? Dormiu?

-- Não... Estou acordada...

-- Posso perguntar uma coisa?

-- Ai, loirinha, perguntas agora? Tem certeza?

-- Não é nada demais, prometo...

-- Tá bom, fala.

-- Você está com fome?

Dulce não conteve o riso. Levantou-se e encarou aqueles olhos Azuis perturbadores. Apoiou-se no seu tórax, depositou um beijo lento e provocante nos lábios da loirinha, que gemeu baixinho, sentindo seu corpo se acender inteiro.

-- Ai, Dulce...

-- Respondendo à sua pergunta, estou com fome sim... Fome de comida e de você... Será que você poderia atender mais um pedido de sua irmã guia?

-- Quantos você quiser... -- Anahi disse quase que num tom de gemido.

Dulce sorriu, divertida, vendo a face excitada da novata.

-- Vista-se, desça, prepara um prato com tudo que ainda tem no buffet, se não achar muita coisa, na despensa tem uma reserva de comida guardada. Depois suba para meu quarto para matar minha fome...

Anahi sorriu e puxou o rosto de Dulce para mais perto do seu, tomando-lhe num beijo apaixonado que surpreendeu a veterana.

-- Seu desejo é uma ordem, minha presidenta...

Como as orientações da ruiva, Anahi vestiu-se rapidamente e desceu as escadas quase que flutuando, sem disfarçar um sorriso nos lábios. No segundo andar, encontrou Ellen, que caminhava em direção ao seu quarto, acompanhada de uma menina que não era da fraternidade. Mandou que ela entrasse na terceira porta à direita, e caminhou para mais perto de Anahi.

-- Perdeu alguma coisa aqui nesse andar, novata?

-- Não, na verdade estou vindo do terceiro andar...

-- Ah, claro... Nossa presidente já está marcando território... Está certa, ela.

-- Marcando território?

-- É... Você é dela agora, não é?

Anahi não gostou do tom da pergunta, sentiu-se como propriedade de alguém, e mesmo que ela estivesse se sentindo tão pertencente à Dulce depois daquele momento, não lhe agradava a ideia de ser território de alguém.

-- Não sei do que você está falando, Ellen.

Ellen sorriu com sarcasmo. Chegou perto da boca de Anahi e deferiu com malícia:

-- Se você não fosse dela... Seria minha...

Afastou-se em direção ao seu quarto, deixando Anahi atônita com a ousadia. A loirinha não podia negar que a beleza estonteante da veterana mexesse com ela, mas nada comparado ao que a presença de Dulce lhe provocava. Pensando nela, desceu o resto das escadas, cumprindo as recomendações da ruiva, subindo em seguida com uma tigela cheia de petiscos, ignorando os olhares de interrogação das irmãs que encontrava pelo caminho.

Dulce a aguardava de pé, perto do closet. Estava envolvida em um hobby de seda. Abriu-lhe um sorriso de cobiça.

Anahi retribuiu o gesto, e perguntou com um tom de volúpia:

-- Qual fome você quer que eu mate primeiro?

A ruiva mordeu os lábios, desamarrou o cordão do hobby, e foi caminhando, deixando a peça cair pelo chão. Anahi, já completamente excitada pela atitude e pelo corpo impecável de Dulce, se apressou em colocar a tigela no criado mudo ao lado da cama, e se deixou ser encontrada pelos braços e lábios de Dulce, que tomava seu corpo com uma fome incontestável. Ambas se buscavam com absoluta necessidade de se entregarem. Em poucos minutos, Dulce despiu Anahi mais uma vez, se perdendo na maciez da pele branca que já evidenciava as marcas da urgência da boca e mãos da ruiva. As costas de Dulce também apresentavam evidencias do prazer que Anahi sentia, quando cravava as unhas por onde conseguia apertar aquele corpo perfeito. Caíram na cama que parecia ferver diante do fogo que aqueles dois corpos inspiravam. Deram-se mais uma vez uma a outra, sem pressa, explorando cada centímetro de pele, num delicioso movimento. Dulce esfregava seu sexo molhado na coxa de Anahi, sentindo o seu pulsar. O rosto da loira deixava clara a proximidade do seu go*zo. Dulce desceu com sua boca pelos seios e barriga de Anahi, mergulhando entre suas pernas saboreando a umidade de suas entranhas, lambendo e chu*pando a extensão de seu sexo, fazendo a loirinha explodir num orgasmo que lhe provocou espasmos e a exteriorização de um gemido rouco:

-- Oh... Dul... Como eu te quero...

Anahi respirou profundo em busca de alguma força, jogou então seu corpo por cima do corpo de Dulce e falou delicadamente, quase que com timidez:

-- Quero fazer o mesmo com você... Mas não sei como...

Dulce sorriu, segurou a cintura de Anahi, e conduziu seus movimentos. A loirinha se deixava levar, excitando-se ainda mais quando ouvia os suspiros da ruiva intercalados com gemidos lânguidos, experimentando a umidade entre suas pernas. Anahi esboçava um sorriso de satisfação, e foi tomada por um desejo incontrolável de sentir o sabor do go*zo de Dulce que começava a surgir. Intensificou seus movimentos, dessa vez, a mão quente de Dulce conduziu a de Anahi até seu sexo. A loirinha entendeu e não tardou em penetrá-la, explorando sua cavidade molhada. Deslizou seus dedos como se quisesse tomar posse do tesão de Dulce, que se entregava por inteiro, arqueando seu tórax, deixando seus seios em oferta para a boca de Anahi, que os aceitou enquanto continuava as estocadas. Anahi seguiu beijando o corpo moreno nu até chegar ao seu alvo. Cochichou no ouvido de Dulce um pedido quase imperativo:

-- Go*za na minha boca...

Dulce disse sim empurrando a cabeça de Anahi para baixo em direção às suas pernas. O gosto salgado e quente da morena parecia correr pela boca da loirinha como uma porção afrodisíaca, fazendo Anahi sugá-la com sofreguidão, arrancando o esperado go*zo unido a gemidos altos, e pela primeira vez, Anahi ouviu seu nome ser pronunciado por Dulce num tom inesquecível:

-- Oh, Anny... Não pára... Aaaany...

Anahi não parou, sentiu o corpo de Dulce tremer. Dava-lhe um prazer inenarrável, Permaneceu algum tempo saboreando daquele momento, até abraçá-la, enfim, como se quisesse recuperar sua alma que sentiu ser entregue a Dulce naquela noite... Mas era esforço era inútil, Anahi estava nas mãos da veterana, que estava no corpo da novata, como nunca esteve com ninguém, provando de um sentimento de liberdade que até então era indescritível.

-- Dul? Ainda com fome?

-- Ai, loirinha... Sim... Mas preciso de tempo...

-- Boba! Estou me referindo ao que trouxe para comer...

-- Ah...! Por favor, eu PRECISO COMER! Tem refrigerante no frigobar.

Anahi se levantou sem pudor de expor seu corpo nu para Dulce, que a devorava com os olhos. Trouxe a tigela com petiscos e uma lata de refrigerante, sentou na cama de frente para Dulce, que lhe sorria. Colocou na boca da ruiva um canapé e encheu a sua com outro. De boca cheia, falava como criança mal-educada, provocando risos inocentes na veterana:

-- Faz tempo que não sinto tanta fome...

-- Não te ensinaram que falar de boca cheia é feio, loirinha?

-- Loirinha, é? Não era assim que você estava me chamando agora pouco...

Dulce sorriu tímida, passando a mão pelo rosto como se quisesse esconder o rubor da face. Limpou com o dorso da mão a boca suja de Anahi, mudando o assunto da conversa com um beijo delicado, mas cheio de desejo.

-- Eu fiz direitinho? -- Anahi perguntou com uma careta tímida.

-- Hum... Sabe que nem me lembro mais?  -- Dulce sorriu maldosa.

Anahi laçou-lhe um travesseiro no braço em protesto, iniciando uma guerra que culminou com a ruiva dominando o corpo da novata, segurou suas mãos acima da cabeça, roubando-lhe um beijo sedento e cheio de volúpia. Amaram-se mais uma vez, e adormeceram nuas, abraçadas e com um sorriso nos lábios.