Fanfic: Sociedade Secreta lesbos - Adaptada | Tema: Portiñon
Ao final de cinco dias de julgamento, todas as integrantes da Lesbos foram condenadas, algumas a um regime especial, em uma instituição psiquiátrica, mas as líderes, como Carol, Susan e Michelle, foram condenadas em todas as acusações, sendo que Michelle, fora condenada a prisão perpétua, dados os requintes de crueldade e a premeditação da morte de Wiliam Puente.
Michelle se descontrolou ao escutar a sentença, gritando despautérios para a plateia, que comemorava o resultado, sendo contida pelas policiais que algemaram a líder da Lesbos, arrastando-a para fora do recinto, e dessa vez conduzida ao presídio feminino, perdendo assim todas as regalias da cela especial que se mantivera no último ano.
A confusão instalada pela presença da imprensa e a multidão de solidários incluindo muitos estudantes da Prescott que protestavam do lado de fora do tribunal, desenharam o final do julgamento da Lesbos. Misturadas naquele cenário, muitas das Gama-Tau se confraternizavam, entre elas, Anahi, que andava pela multidão na esperança de encontrar Dulce na saída do prédio.
Junto com outras testemunhas que não puderam acompanhar o julgamento, Dulce recebia a notícia sobre a sentença e a condenação das integrantes da sociedade secreta, inclusive a de Michelle, através de Sandra. As duas se abraçaram comovidas, convictas que a justiça estava sendo feita, e que elas ajudaram a concretizá-la. Enfim a história que marcara tanto a vida delas duas como uma tragédia chegara ao fim.
-- Minha querida, acho que finalmente a justiça foi feita... Não vai poder mudar o que sofremos, mas ao menos temos a satisfação de seguir em paz com nossas vidas, sem tantas mágoas do passado não é?
-- Tia Sandra, um grande peso saiu de minhas costas, vida nova daqui pra frente... -- comentou Dulce.
-- Vida nova em tudo? No amor também?
-- Acho que não tenho opção quanto a isso tia. Quem eu amo seguiu outro caminho, não quis seguir comigo.
-- Esse caminho é sem volta?
-- A senhora acha que depende de mim? A escolha foi dela.
-- Sua vida nova não merece uma nova chance?
A sala onde as testemunhas estavam foi invadida de repente por alguns repórteres, assediando especialmente Dulce, agora uma importante personalidade do show business. O policiamento do tribunal conteve a balbúrdia provocada, e assim Dulce conseguiu sair do prédio. Com os pensamentos confusos sobre seu futuro com Anahi, avisou a Sandra que precisava pensar um pouco, e pra isso o mar era um bom conselheiro. Sandra encontrou Anahi à frente do tribunal junto com Peter, e percebeu a inquietude da filha, olhando para os lados como se buscasse alguém.
-- Dulce já saiu, minha querida.
-- O quê? -- interrogou Anahi sem graça.
-- Não é ela quem você está procurando?
-- Não sei do que você está falando, mãe. Estou procurando a Angelique, nos perdemos na confusão no final do julgamento.
-- Ah sei... Se você estivesse procurando a Dulce eu ia dizer que ela falou algo sobre conversar com o mar... Mas como você está procurando a Angelique, não posso te ajudar.
Peter sorriu notando a nada sutil ironia da mulher, que se divertia com o jeito de menina cabeça dura que a filha demonstrava. Anahi tentou disfarçar inutilmente a ansiedade, e disse aos pais:
-- Eu preciso ir a um lugar... Encontro vocês mais tarde no hotel.
-- Precisa de carona até a praia filha? -- perguntou Peter.
-- Não obrigada pai, eu vim de carro, mas, como você sabe que estou indo para praia? Ai... -- Anahi bateu na testa como quem percebia que acabara de se entregar.
-- Filha... Vá, corra e lute pelo seu amor -- aconselhou Sandra.
Anahi abraçou os pais e correu em direção ao seu carro, seguindo para a praia na esperança de encontrar lá sua amada.
A noite já tomava conta da praia quando Anahi estacionou seu carro, correndo pela areia no mesmo local onde no início de seu relacionamento com Dulce elas viram juntas o sinal do farol do marinheiro apaixonado. Para a decepção da loirinha, Dulce não estava lá. Amargando a frustração, Anahi levou as mãos à cabeça, fechou seus olhos deixando uma lágrima percorrer sua face alva.
Anahi permaneceu assim por alguns minutos, sentindo o vento frio do litoral enxugar seu pranto, quando sentiu a mão quente, que parecia tocar sua alma com tanto calor, acariciar seu ombro. A loirinha sentiu sua pele eriçar e seu coração acelerar ao ouvir a voz inconfundível aos seus ouvidos, pronunciar seu nome:
-- Any...
Anahi girou seu corpo encontrando os olhos doces de Dulce, que brilharam ao se deparar com o Azul cintilante do olhar da loirinha. Não precisaram falar nada, se olharam, um sorriso discreto se esboçou nos lábios de ambas, a mesma mão quente que tantas sensações provocavam no corpo de Anahi agora acariciava o rosto da loirinha, amparando uma lágrima e despertando um arrepio no corpo desta que fechava os olhos se entregando naquele afago.
Dulce se aproximou ainda mais de Anahi, deslizando seus dedos entre os cabelos loiros de sua amada, puxando-a para mais perto de sua boca, tomando seus lábios num beijo esperado, emocionado, apaixonado, puro.
-- Any eu... Amo você, não esqueci você um dia sequer nesse ano... Eu sei que você está com a Angel, provavelmente ela te mereça mais que eu... Mas, eu tenho que dizer que te amo e te pedir: escolha a mim...
-- Shi... -- Anhai colocou sua mão sobre a boca de Dulce calando-a.
-- Mas Any... Estou indo embora daqui a pouco, e não posso ir sem você de novo... Venha comigo, dá uma chance pro nosso amor!
-- Sua boba, cala a boca! Eu já tinha decidido ir com você pro fim do mundo, desde que você disse Any...
Com paixão Dulce avançou mais uma vez na boca de Anahi, despertando gemidos da loirinha. Com pressa e invadidas pelo tesão, andaram apressadas até o carro de Anahi, no banco de trás, as peças de roupa de ambas, rapidamente se perderam, e a saudade falou mais alto na entrega dos corpos que se procuravam famintos. Os lábios de Dulce percorreram toda a pele de Anahi já suada. Encaixada entre as pernas da loirinha, Dulce roçou seu sexo molhado, seus movimentos eram ditados pelo desejo de Anahi que gemia:
-- Entra em mim, meu amor...
Dulce provocou ainda a excitação de sua amada, sugando os pequenos seios firmes de Anahi enquanto deslizava seus dedos no sexo encharcado da loirinha que se contraía de prazer. As estocadas eram lentas, mas fortes, a ponto de Anahi cravar suas unhas nas costas de Dulce, e atingir o orgasmo inevitavelmente. Os vidros embaçados do carro denunciavam o calor entre os corpos de ambas. Anahi puxou o corpo de Dulce, deixando sua boca na altura do sexo da ruiva, era um convite óbvio. Anahi tomou posse com sua língua fazendo movimentos circulares, sugando o líquido quente que jorrava entre os pequenos lábios, despertando os gemidos roucos de Dulce, evidenciando seu go*zo absoluto.
Aquele momento selou o início da nova história de amor entre Anahi e Dulce, agora sem reservas, sem segredos, sem jogos, sem vinganças, sem intrigas. Agora livres, com as almas leves, e maduras para reconhecer o amor e seus caminhos, as duas partiram para uma vida juntas. Anahi seguiu para Los Angeles com Dulce depois de concluir o ano letivo. Durante os meses que restaram, as duas se encontravam quase que semanalmente, na medida do possível, mas dessa vez num relacionamento baseado em confiança, obviamente, com momentos de ciúmes, de cobranças, mas bastava um encontro para todo mal entendido perder a força e as duas se entregarem a paixão.
Na prisão, Michelle se tornou líder. Sua empáfia contribuiu para isso, além de seu dinheiro, que apesar de não poder ser usufruído legalmente, foi bastante útil para corromper guardas, comprar favores e ter alguns privilégios. Em poucos meses, Michelle fundou uma nova Lesbos na penitenciária, ganhando membros tão sádicas e cruéis quanto ela. Seu poder na prisão intimidava até a diretora, que depois de algum tempo passou a visitar com frequência a cela individual de Michelle, despertando suspeitas entre as demais presas. Seu marido Aaron, ainda chantageado por ela, continuou pagando os advogados em apelações da sentença que condenou a mulher à prisão perpétua, para isso, não economizou nos subornos generosos até os altos escalões do judiciário.
Depois de concluir sua graduação em Los Angeles, Anahi fez seu mestrado em direito internacional em Nova Iorque. Esse foi o momento de Dulce seguir sua mulher, como diretora de criação da gravadora, que agora já se tornara a acionista majoritária, abriu seu escritório em Manhatan, e mudou-se com Anahi para a propriedade herdada do Tio Joseph. Eventualmente Dulce e Anahi visitavam o Vô Antonio no México, e pelo menos uma vez por ano, o casal reunia as amigas da Gama-Tau na casa de praia em Prescott, revivendo as festas calientes que as uniram no passado.
Nas visitas a Prescott, na mesma praia, abraçadas, contemplando o farol, Anahi e Dulce, cinco anos após terem selado a nova história de amor, notaram que as luzes que pontualmente, piscavam às 21h, permaneceram no mesmo movimento sobre as águas:
-- Impressão minha ou as luzes não estão piscando? -- comentou Anahi.
-- Estranho... Já passa das 21h -- respondeu Dulce.
-- Por certo o velho marinheiro está doente, ou morreu...
-- Ou encontrou enfim sua pianista... Percebe que o mar também não está trazendo nenhuma melodia?
-- Desde que nos encontramos há cinco anos aqui, meu amor, eu escuto uma doce melodia sempre que olho para você...
Anahi beijou delicadamente os lábios de Dulce, que visivelmente emocionada disse:
-- Você é a minha mais bela canção, minha loirinha... Amo você, minha vida.
Dulce envolveu seus braços na cintura de Anahi, encostou seu queixo no ombro da loirinha e permaneceram juntas sentindo a brisa do mar, caminharam pela areia em direção ao cais, onde o Ñina estava mais uma vez atracado. Perto dali, numa casa com varanda, viram um casal de velhos sentados de mãos dadas, pararam e sorriram para o casal que simpaticamente acenaram:
-- Você acha que são eles? -- perguntou Anahi.
-- Quem? O marinheiro e a pianista?
-- Sim...
-- Quem sabe meu amor, quem sabe...
Acenaram de volta para o casal de velhinhos e deram as costas caminhando em direção ao barco. As duas não viram as luzes da varanda onde o casal de velhinhos estava sentados piscarem intermitentes, assim como as luzes do farol, que simbolizaram a força do amor pelo tempo sobre as tempestades e sobre o desgaste dos ventos contrários.
Anahi e Dulce assim como o marinheiro e a pianista, cada um a seu tempo deram a chance ao amor provar sua plenitude e seu poder incomparável sobre tudo de mais relativo que por muitas vezes tornamos absoluto.
Fim
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Autor(a): lunaticas
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Comentários da Fanfic 95
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flavianaperroni Postado em 31/08/2015 - 18:46:55
A historia é simplesmente maravilhosa,ela envolve os leitores,eu realmente amei de verdade,Parabéns pela Web
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laryssales Postado em 11/02/2015 - 18:42:25
A estória é linda, envolvente eu amei!!
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annaflavia Postado em 31/07/2014 - 14:05:25
Gostei muito Linda estoria *_*
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dyas Postado em 31/07/2014 - 12:27:52
Ah que lindas. Parabéns Flor *-*
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amandab Postado em 31/07/2014 - 03:53:58
sinceramente? ta perfeito ): chorei e pa... acompanharei a outra, parabens!!!!!!
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angelr Postado em 31/07/2014 - 00:30:29
Lindo final tudo lindo amei essa web e ja irei ler a a outra haha
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kaahs Postado em 30/07/2014 - 23:31:27
Lindo final, linda história! *-*
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angelr Postado em 30/07/2014 - 01:18:19
Ai que raiva pq a Anahi foi namorar ouatra #chatiada
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annaflavia Postado em 29/07/2014 - 12:43:15
Poxa vida! =( Nenhuma quer ceder! Caramba! Posta mais!!!!!!!
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angelr Postado em 28/07/2014 - 22:57:59
Putz e agora gzuis tenso hein