Fanfic: Desejo Incontrolável - Adaptada AyA TERMINADA | Tema: Anahí y Alfonso
—Vamos embora — ele anunciou.
—Eu quero ficar — ela respondeu amuada, fazendo o jogo da sedução, que conhecia bem.
De certa forma, ele estava feliz, amando a falsa resistência, a demonstração pública de desejo. Por outro lado, ficou a imaginar se não fora Kranst quem a incitara a agir assim. Com a mão espalmada na parte inferior do corpo de Anahí, ele sentiu a suavidade da carne nua debaixo do tecido aderente, e logo lembrou-se de Kranst fazendo o mesmo.
Ela estremeceu. Estremecera com Kranst? Com a visão periférica, pôde ver o pintor de pé, observando-os. Começou a sentir uma fúria incontida, que aumentava com o pulsar do coração. Disse suavemente: — Estou pronto, se você estiver.
Com os lábios secos, Anahí sentiu o calor daquele desafio percorrer-lhe o corpo. Em qualquer circunstância, Alfonso era um homem de uma beleza viril de tirar o fôlego. Mas, ela não sabia que tomado por sentimentos contraditórios e sexualmente excitado, ele podia desencadear sensações que ela desconhecia, uma fraqueza e sensualidade feminina, que faziam dele o macho agressor e dela, a escrava submissa.
Odiou tudo aquilo.
—Está bem — ela sussurrou derrotada. —Podemos ir.
A volta para o apartamento foi feita em silêncio.
Ambos estavam tensos e aborrecidos devido às próprias convicções. Ambos estavam sexualmente tão excitados que o ar parecia carregado de eletricidade.
Anahí saiu do carro antes mesmo de Alfonso o haver estacionado. Dirigindo-se diretamente para o elevador, ela cometeu o último pecado ao não esperá-lo para subir até a cobertura. Esperar impacientemente pela volta do elevador, na garagem não ajudou nem um pouco a melhorar o estado de ânimo de Alfonso.
Ao chegar no quarto, ele a encontrou trancada no banheiro. Podia ouvir o barulho do chuveiro ligado, o vestido vermelho estava jogado como uma mancha no chão de cerâmica branca, ao lado das sandálias de salto alto.
Sentindo-se completamente frustrado, ele tirou o paletó e teve a tentação de atirá-lo sobre o vestido, em uma declaração silenciosa de desejo.
Ao perceber a infantilidade do gesto, parou para refletir sobre o que estava sentindo: raiva, frustração, imaturidade, ou seriam apenas demonstrações temperamentais? Não eram essas as emoções com que ele pretendia preencher o seu lar! Eram sentimentos que careciam da sofisticação própria da sua vida privada.
Mas, acima de tudo, ele estava começando a se sentir como um marido ciumento, o que não combinava com o seu modo de ser.
Ele estava dispondo a roupa em um cabide, quando Anahí saiu do banheiro. Ao vê-lo em mangas de camisa, ela quase não pôde conter o desejo de tocá-lo, acariciar aqueles ombros largos, o corpo perfeito, as nádegas firmes, as pernas musculosas, tudo ressaltado pelo amorenado da pele. Desejou que ele a tomasse naquele instante, sem que houvesse qualquer tipo de resistência.
Mas ele não o fez. Quando se virou para encará-la, mesmo demonstrando um frio desdém, ela não pôde deixar de sentir um fluxo de desejo, e seu corpo latejou debaixo do robe de seda.
Quis odiá-lo por exercer tal poder sobre ela. Especialmente quando ele a olhou com uma expressão de censura e se afastou.
—Você esteve trabalhando com Kranst novamente —ele disse com a voz contida.
Sem se importar em responder, ela inclinou-se para apanhar o vestido e as sandálias que deixara jogados no chão, levando-os para o guarda-roupa na frente do qual ele se encontrava parado.
Abriu uma das portas, que ele fechou abruptamente.
—Responda — ele ordenou friamente.
—Não percebi que você havia feito uma pergunta — ela respondeu, com igual frieza. —Soou mais como uma afirmação.
Com o canto dos olhos, ela observou as feições contraídas de Alfonso, e continuou na tarefa de dispor o vestido no cabide e as sandálias na sapateira.
—Então me explique o que ele quis dizer esta noite quando falou sobre algo interessante.
Ela encolheu os ombros.
—Não faço a mínima idéia — ela disse, apesar de ter algumas suspeitas não muito agradáveis.
—Você deve saber — Alfonso insistiu. —Conhece muito bem aquele homem. Viveu com ele por mais de cinco anos.
Dez, ela quis corrigir, mas deteve-se.
—E com você durante um ano — ela acrescentou, fechando a porta do guarda-roupa. —Mas não vejo por que se preocupar.
—Oh, muito confortador — ele caçoou. —Agora, responda a minha primeira pergunta e me diga se esteve trabalhando em segredo com ele.
—Para um homem famoso por sua inteligência, você, por vezes, parece meio lento — ela respondeu. —Pergunte-se a si mesmo. Quando? — ela sugeriu. — Acha que tive a oportunidade de trabalhar ou fazer alguma coisa mais com o Stefan?
Ele não gostou da ironia, suas feições se contraíram.
—Pelo que sei, o homem pode ter um estúdio secreto montado aqui em Milão onde vocês dois se encontram regularmente.
—Então, estou fazendo a felicidade de dois? — Sua risada era de caçoada. Mas mesmo ela percebeu que sua expressão devia ter mudado, porque Alfonso, sem querer, havia se aproximado de um segredo seu muito bem guardado.
Autor(a): jessica_ponny_steerey
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 48
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nyb Postado em 31/07/2014 - 23:29:22
Olaaa!!! Consegui terminar, eu estava sumida pois tive bebe e hoje ela esta com 25 dias... Fic ótima amei e indo para outra bjuuus!
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franmarmentini Postado em 21/06/2014 - 18:10:21
AMEIIIIIIIIIIIIIIIII A FIC*
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debaya Postado em 20/06/2014 - 23:30:23
Q lindooooooooooo! Amei o final, los A simplesmente maravilhoso! Pena q acabou.
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Angel_rebelde Postado em 20/06/2014 - 20:11:44
AAAMEEEII SUA FIC !! *--* Sem palavras. O pedido dele de casamento coisa mais linda, simples, direta e delicada. Os joguinhos deles de sedução são sempre os melhooores *--* Adooorei. Leia a minha tbm, o link é : http://fanfics.com.br/fanfic/34623/novela-dos-hogares-adaptada-anahi-e-alfonso-a ya-ponny-aya-anahi-e-alfonso-anny-e-poncho-ponny Tomara q te agrade tbm. parabéns por sua história.
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Angel_rebelde Postado em 19/06/2014 - 23:56:17
Acheei lindo demais a forma como ele tá mostrando pra ela q o amor q sente não é passageiro e a tentativa de fazê-la feliz pelo resto de suas vidas. Foi mto corajoso em se colocar na mesma posição tbm tendo um auto retrato nu. Cheguei a pensar q ela fosse sair correndo mas tbm entendeu q a opinião alheia não importa qndo eles se amam de vdd. Ela precisa de uma prova concreta dele e teve com uma delicadeza sem igual. Agora deve vir o pedido de casamento e a liberdade dele em mostrar aos pais q a fase passageira não existe mais. Pena q chegou ao fim. Muito boa a sua história. Ameeei. Posta o final.
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franmarmentini Postado em 19/06/2014 - 21:08:09
amei isso que poncho fez...
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franmarmentini Postado em 19/06/2014 - 20:54:37
;)
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camile_ponny Postado em 19/06/2014 - 01:19:53
A hora do show? Ui agora to arrepiada! Ai ai o que ele aprontou em Jessica? É o pedido pelo amor de deus fala que sim pq não to aquentando esperar é muita ansiedade pra uma pessoa só to chegando a roer as unha ta legal!? Kkk mas ó ta bom demais sério ta divina tu fic posta logo ok? To inquieta aqui só de imaginar o que Poncho aprontou! :D
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debaya Postado em 19/06/2014 - 01:12:26
Parou por que?! Tô q não me aguento querendo saber o q vai acontecer... Posta mais!
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Angel_rebelde Postado em 18/06/2014 - 20:15:53
Agora Poncho vai mostrar pra ela o quanto pode amá-la de verdade. Levá-la para conhecer os pais dele a apresentando quase q como esposa vai dar um salto bem grande na relação deles. É ainda um pouco irritante a forma como ela faz de pequenas coisas detalhes mto grandes mas pelo menos ele tá aprendendo a enxergar esses detalhes e não dar tanta brecha p ela em certos casos em q a imaturidade dela dá um grito mto grande. A relação deles é bem bonita e agora deve ser tudo mais tranquilo mesmo e o perdão da mãe do Poncho p Annie tbm vai fazer as coisas mudarem a beça. Realmente Poncho deve ter demorado mto tempo p levar alguma relação assim a diante de maneira mais madura, pq até o pai dele percebeu q as coisas dessa vez são diferentes. Annie ficou lindaaa nesse vestido vermelho <33 *--* Continuuaaaa