Fanfics Brasil - 29 Desejo Incontrolável - Adaptada AyA TERMINADA

Fanfic: Desejo Incontrolável - Adaptada AyA TERMINADA | Tema: Anahí y Alfonso


Capítulo: 29

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Alfonso se manteve calado. Para ela, aquele silêncio dizia tudo. Olhando para a figura da mãe, uma vez mais, Anahí tocou com os dedos a marca de nascença que ela tinha no ombro. Sorriu e disse: —Eu a amo. — Deixou de sorrir e se dirigiu para a porta.


—Para onde vai?


Ela se deteve, mas não olhou para trás.


—Para minha casa — ela murmurou. — Não há nada meu aqui.


—Eu estou aqui — Alfonso disse baixinho.


—Não, você não está. Anahí sacudiu a cabeça. — Você está em um lugar onde eu nunca poderei alcançá-lo. É o que chamamos de escala social. Você não se importa de descer para as esferas mais baixas para se divertir de vez em quando. Mas quando se trata de elevar alguém até o seu status... Não há essa possibilidade!


Ela riu com amargura. — A elite se casa com a elite. Querido, vá que sua mamãe o está esperando.


—Deixe minha mãe fora disto — ele grunhiu, com raiva.


—E por que deveria? — ela se virou para perguntar.


Alfonso se mostrava tão sombrio e remoto que parecia já estar de volta ao seu lugar no status social, bem distante dela.


—Na verdade — ela disse, —estou muito agradecida à sua mãe pelo que ela fez hoje à noite. Ela me fez perceber como estive perdendo tempo ao viver com você aqui.


—Acha que perdeu tempo porque eu não a pedi em casamento? —ele retrucou, com desdém. — Porque não viu resultado no investimento que fez a longo prazo, cara?


Dê a um homem o que você acha que ele quer. Minta para ele, engane-o se necessário, com o intuito de receber de volta todos os dividendos?


Era assim que ele se via?


—Seu bastardo arrogante — ela disse, cheia de indignação. — Eu investi no amor! — ela exclamou. — Como se o meu amor por você fosse o suficientemente forte para fazer com que você gostasse de mim! Mas isso nunca aconteceu. Não foi, Alfonso? — Seus olhos começaram a brilhar como o diamante que levava preso ao colar. —E mesmo depois de um ano de vida em comum, você se envergonha de mim e recua de medo diante da desaprovação da sua mãe.


—Eu não me envergonho de você! — ele redargüiu enraivecido. —Envergonho-me da minha mãe!


Mas Anahí a já não estava ouvindo. Saíra do escritório, depois de dizer suas últimas palavras. Por alguns momentos, ele permaneceu ali, permitindo que ela se fosse para manter a dignidade. Lembrou-se depois da maleta jogada no chão do quarto e calculou quanto tempo ela precisaria para refazê-la.


Tomado de raiva, começou a praguejar. Odiava se sentir assim!


Ela estava no quarto, de pé com a maleta na mão.


—Está bem! — ele exclamou. — Case-se comigo! Se isso vai fazer com que você esqueça esta idiotice. Case-se comigo!


Ela se voltou para olhar para ele, com uma expressão indefinida nos olhos.


Abalado profundamente pela própria proposta e à espera da resposta, ele a observou se aproximar com uma expressão enigmática.


—Vá para o inferno, Alfonso — ela murmurou vagarosamente, forçando-o a lhe dar caminho para passar.


Demorou para que ele se desse conta do que havia acontecido. Ouviu a porta do hall se fechar. Olhando ao redor, para o caos que ela havia deixado, sentiu-se como um homem no meio de ruínas, sem saber como tudo havia terminado.


Finalmente, conseguiu se mover e caminhar através das roupas atiradas no chão. Sentou-se na cama e inclinou-se para frente, com a cabeça entre as mãos.


Ele poderia agir como fizera anteriormente e ir atrás dela. Mas isso não lhe parecia uma boa opção dessa vez. Ela precisava se acalmar, e ele precisava retomar as rédeas dos acontecimentos!


Em um minuto era ele quem tinha todas as razões, no seguinte fora Anahí que descarregara todas as queixas contra ele. Suspirou profundamente, procurando se desfazer da raiva e da frustração, já que muito do que ela dissera era verdade!


A mãe dela... Ele ergueu-se repentinamente. Dirigiu-se de volta para o escritório, e parou de frente para o quadro, de onde ficou olhando para o rosto que ele acreditara conhecer. Entretanto, as diferenças já se manifestavam claras, como se alguém houvesse alterado certos detalhes com um pincel. A curva das sobrancelhas, o formato da mandíbula, a forma como o pescoço esguio se ligava aos ombros bem formados. A marca de nascença que ele presumira ser um descuido do pincel do pintor. Todas as diferenças sutis que só um olhar experimentado poderia notar.


Ele imaginara possuir um olhar experiente, acreditara ser um grande conhecedor, quando realmente era um dos que somente viam o que queriam ver. Agora ele podia olhar para aquela triste criatura e perceber uma centena de diferenças que existiam entre ela e a bela filha. Até parecia pecado. Sempre considerara Kranst um voyeur e não estava se sentindo confortável ao perceber que o verdadeiro voyeur havia sido ele.


Teve vontade de tirar o quadro da parede, desfazer-se dele e esquecer para sempre que o vira. Mas aquela era a mãe de Anahí, ele pensou, tristemente. Anahí amara aquela mulher. Desfazer-se do quadro seria rejeitar alguém que era precioso para Anahí, como sua própria mãe era para ele.


Apesar disso, ele não queria pensar na mãe naquele momento.


E Anahí nunca se demonstrara incomodada com a nudez na pintura. Sua tristeza estava em ver alguém que amara e perdera, não a nudez em si.


Anahí havia vivido durante dez anos com um artista especializado em pintar formas femininas nuas. Ele tinha um dom. Não, era um gênio no gênero! Sendo assim, era natural que ela aprendera a ver a nudez como algo a ser apreciado como arte, e não algo a que se tinha de virar as costas com vergonha. Como acontecera com ele, até que descobrira para quem ele realmente estivera olhando!


Desde quando ele havia desenvolvido uma visão intolerante a algo tão especial?, Alfonso se perguntou. Aquilo era arte! Arte de um mestre! Se estivesse em boas condições mentais, teria comprado algumas das últimas obras de Kranst. Não só como investimento, mas por que gostava do que Kranst pintava!


Mas quem havia pintado a imagem de Anahí nua?, ele se perguntou depois, sentindo cair por terra toda a sua certeza. Sentiu raiva quando se conscientizou de que poderia aceitar Kranst como o pintor do retrato dela, mas não algum outro homem.



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Autor(a): jessica_ponny_steerey

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Como ela conseguira desviar sua atenção a ponto de ele se esquecer sobre sua dúvida de quem fora o autor? E também havia a incógnita sobre qual a importância de Anton Gabrielli naquela história toda. Atrás de Alfonso, o telefone começou a tocar. Isso o distraiu do pensamento que começava a irritá-lo ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 48



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  • nyb Postado em 31/07/2014 - 23:29:22

    Olaaa!!! Consegui terminar, eu estava sumida pois tive bebe e hoje ela esta com 25 dias... Fic ótima amei e indo para outra bjuuus!

  • franmarmentini Postado em 21/06/2014 - 18:10:21

    AMEIIIIIIIIIIIIIIIII A FIC*

  • debaya Postado em 20/06/2014 - 23:30:23

    Q lindooooooooooo! Amei o final, los A simplesmente maravilhoso! Pena q acabou.

  • Angel_rebelde Postado em 20/06/2014 - 20:11:44

    AAAMEEEII SUA FIC !! *--* Sem palavras. O pedido dele de casamento coisa mais linda, simples, direta e delicada. Os joguinhos deles de sedução são sempre os melhooores *--* Adooorei. Leia a minha tbm, o link é : http://fanfics.com.br/fanfic/34623/novela-dos-hogares-adaptada-anahi-e-alfonso-a ya-ponny-aya-anahi-e-alfonso-anny-e-poncho-ponny Tomara q te agrade tbm. parabéns por sua história.

  • Angel_rebelde Postado em 19/06/2014 - 23:56:17

    Acheei lindo demais a forma como ele tá mostrando pra ela q o amor q sente não é passageiro e a tentativa de fazê-la feliz pelo resto de suas vidas. Foi mto corajoso em se colocar na mesma posição tbm tendo um auto retrato nu. Cheguei a pensar q ela fosse sair correndo mas tbm entendeu q a opinião alheia não importa qndo eles se amam de vdd. Ela precisa de uma prova concreta dele e teve com uma delicadeza sem igual. Agora deve vir o pedido de casamento e a liberdade dele em mostrar aos pais q a fase passageira não existe mais. Pena q chegou ao fim. Muito boa a sua história. Ameeei. Posta o final.

  • franmarmentini Postado em 19/06/2014 - 21:08:09

    amei isso que poncho fez...

  • franmarmentini Postado em 19/06/2014 - 20:54:37

    ;)

  • camile_ponny Postado em 19/06/2014 - 01:19:53

    A hora do show? Ui agora to arrepiada! Ai ai o que ele aprontou em Jessica? É o pedido pelo amor de deus fala que sim pq não to aquentando esperar é muita ansiedade pra uma pessoa só to chegando a roer as unha ta legal!? Kkk mas ó ta bom demais sério ta divina tu fic posta logo ok? To inquieta aqui só de imaginar o que Poncho aprontou! :D

  • debaya Postado em 19/06/2014 - 01:12:26

    Parou por que?! Tô q não me aguento querendo saber o q vai acontecer... Posta mais!

  • Angel_rebelde Postado em 18/06/2014 - 20:15:53

    Agora Poncho vai mostrar pra ela o quanto pode amá-la de verdade. Levá-la para conhecer os pais dele a apresentando quase q como esposa vai dar um salto bem grande na relação deles. É ainda um pouco irritante a forma como ela faz de pequenas coisas detalhes mto grandes mas pelo menos ele tá aprendendo a enxergar esses detalhes e não dar tanta brecha p ela em certos casos em q a imaturidade dela dá um grito mto grande. A relação deles é bem bonita e agora deve ser tudo mais tranquilo mesmo e o perdão da mãe do Poncho p Annie tbm vai fazer as coisas mudarem a beça. Realmente Poncho deve ter demorado mto tempo p levar alguma relação assim a diante de maneira mais madura, pq até o pai dele percebeu q as coisas dessa vez são diferentes. Annie ficou lindaaa nesse vestido vermelho <33 *--* Continuuaaaa


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