Fanfic: Desejo Incontrolável - Adaptada AyA TERMINADA | Tema: Anahí y Alfonso
Por enquanto, ela não estava preparada para agir, já que enfrentá-lo significaria por em xeque todo o relacionamento, e talvez perder Alfonso.
Mas o momento estava se aproximando, ela pensou ao sentir a dor se esvair mais rapidamente do que nas vezes anteriores. Sentiu que podia abrir os olhos e se olhar no espelho sem estremecer.
E o que ela viu?
Viu uma mulher pecadora, ela ponderou, vendo-se refletida. Uma mulher que era a amante de um homem que nem mesmo era casado e que ainda a classificava de amante e não como uma amada. Na sua concepção havia uma diferença muito importante entre os dois títulos. Ser amasiada demonstrava uma certa dose de qualidade moral. Ser uma amante demonstrava uma total falta de valor moral. E haveria alguma regra para definir ambos os sentidos? Não, certamente que não. Para ele não havia diferença. Alfonso permanecia sempre como o amante, sem qualquer estigma. Aquele título pertencia exclusivamente ao seu próprio sexo fraco.
Ela vivia na sua casa, dormia na sua cama, e dependia da generosidade financeira dele para a sobrevivência. Em troca, ela lhe dava absoluta fidelidade e o corpo. Em outras palavras, a verdadeira definição de amante.
Uma vida relativamente boa para uma garota que viera do nada, ela concluiu. De fato, poderia ser uma vida muito melhor, se ela não amasse de forma tão desesperada. Amar Alfonso tornava a sua vida miserável.
Stefan tentara dissuadi-la da idéia de ir para a Itália viver com Alfonso.
Ele é um dos que pertencem à elite — ele havia dito. — Ele pode desejar o seu corpo, mas nunca vai querê-la da forma corno você quer ser quista. Você não pertence ao grupo social dele, querida. Na alta sociedade, da qual ele é um dos mais importantes representantes, eles se casam entre si.
Aquelas palavras eram duras e sábias, e ela havia chegado a essa conclusão da forma mais difícil possível. Se Anahí tivesse um pouco de juízo, teria ido embora. Reuniria o pouco de orgulho que ainda lhe restava e iria embora, antes que ele lhe tirasse tudo.
E talvez logo fizesse isso, ela resolveu.
Rapidamente, desviou os olhos do espelho ao pensar naquela possibilidade, sabendo que seria necessário mais do que as insinuações de Alfonso para que ela resolvesse deixá-lo. Amava-o demais e já estava com ele muito tempo para se livrar assim tão facilmente. O que não significava que lhe perdoaria, ela pensou ao entrar no boxe do chuveiro. Mas o perdão teria um preço, e Alfonso teria de pagá-lo, tendo até mesmo de se submeter a algumas sérias humilhações.
A idéia de fazer o arrogante Alfonso Herrera se humilhar lhe trouxe um sorriso aos lábios.
Ele já havia se retirado do quarto, quando ela saiu do banheiro. E também da vila, ela percebeu quando desceu para encontrar Nina, a empregada, retirando o prato e a xícara dele de sobre a mesa de desjejum.
—O sr. Herrera foi para Milão há dez minutos, signorina — ela informou. — Ele me disse para lembrá-la da festa de hoje à noite e para que a senhora dirija com cuidado, já que o trajeto até Milão é muito perigoso.
Anahí agradeceu a jovem, e sorriu ao perceber que Alfonso demonstrava tanto cuidado por sentir remorso pelo que havia dito a ela, deixando, ao mesmo tempo, o canal de comunicação aberto ao se ir.
Por quê? Porque para um grande administrador de empresa, com a reputação de ter um coração de pedra e uma língua de aço, quando se tratava dela, ele detestava desentendimentos. Ele podia não a amar, mas a queria o suficiente para se sentir mal quando a aborrecia. E, sendo um homem muito egoísta, Alfonso gostava de se sentir confortável em sua vida privada.
Por isso deixara o recado para ela dirigir com cuidado e não se esquecer da festa para aquela noite. Era Alfonso, desfazendo as barreiras que ele próprio levantara, para preservar a sua tranqüilidade. Outros fatos semelhantes iriam acontecer de tempo em tempo, foi o que Anahí pensou, ao se sentar para o desjejum. Era a primeira vez que comeria sozinha na semana que haviam passado juntos naquele lugar, sem fazer nada, a não ser se amar e dormir.
Ele lhe propiciara aquela deliciosa estada como surpresa por seu aniversário, além do Lótus vermelho que agora estava estacionado no pátio, e que ela iria dirigir de volta para Milão. No ano anterior, ele lhe havia dado um pequeno e adorável Fiat, pois estavam juntos havia apenas um mês então, portanto o valor do presente refletira aquele breve tempo.
Como um bônus pelo tempo acrescido, ela apreciou o presente e ficou a imaginar qual poderia ser o presente adequado para o aniversário que se seguiria.
Se ainda estivesse com ele, Anahí pensou, o que fez com que seu coração desse um pulo e ela se levantasse e subisse as escadas para arrumar suas coisas e partir.
Uma hora depois, trajando elegantes calças brancas e uma camiseta vermelha, com os cabelos presos no alto da cabeça, Anahí encontrava-se acomodada no assento creme do Lótus vermelho, lendo o bilhete que Alfonso havia deixado no painel.
—Respeite a potência do carro, e ele a respeitará. Quero que você chegue inteira em casa.
O sorriso de Anahí se revelou mais tranqüilo naquele momento. Não pela mensagem em si, mas pela idéia de que ele se detivera para escrever aquela nota, para só então depois partir em sua Ferrari.
Aquela era outra forma de desfazer barreiras.
Ela ainda estava sorrindo quando ligou o seu novo automóvel, antes de iniciar a longa viagem de volta para Milão.
Anahí ficou a imaginar qual seria a próxima atitude de Alfonso. Sabia que ele era um excelente estrategista e, por isso, não se surpreendeu quando seu telefone celular tocou, já nos arredores da cidade.
Olhando para o suporte onde o aparelho se encontrava, ela ponderou durante alguns toques se não seria melhor ignorá-lo. Por fim, não resistiu à tentação de atender.
—Ciao, mi amore.
Um profundo som masculino encheu o ambiente do carro. A voz suave e calorosa, própria para seduzir, fez Anahí sentir arrepios espinha abaixo.
—Na certa você estava muito entretida dirigindo o carro, para poder responder prontamente.
Não era exatamente uma pergunta, mas sim uma admoestação cheia de ironia. Alfonso sabia que ela hesitara em responder.
—O que você quer? — ela perguntou com frieza.
—Depende — ele murmurou sugestivamente. —Onde você está agora?
—Caminhando nua no Monte Napoleon, tentando fazer novos contatos — ela respondeu prontamente, mencionando uma área nobre de um famoso quadrilátero de Milão.
Aquela era uma resposta direta ao que ele lhe havia dito naquela manhã. Alfonso deu uma risada sonora. Anahí estremeceu no assento e desejou poder odiá-lo, mas o que estava sentindo estava longe de ser ódio, e precisou de alguns momentos, naquele tráfego caótico, para se acalmar.
—E pensar — ele continuou —que recusei um almoço no Dino’s só para falar com você.
Autor(a): jessica_ponny_steerey
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—Escolha errada, caro — Anahí respondeu. — Ir ao Dino’s teria sido de longe a melhor opção. —Você está agindo como uma primadona — ele retrucou suavemente. Ele estava certo, e ela de certa forma se sentia justificada. Ainda assim sentiu que seria uma tola se não tomasse cuidado. —Você ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 48
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nyb Postado em 31/07/2014 - 23:29:22
Olaaa!!! Consegui terminar, eu estava sumida pois tive bebe e hoje ela esta com 25 dias... Fic ótima amei e indo para outra bjuuus!
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franmarmentini Postado em 21/06/2014 - 18:10:21
AMEIIIIIIIIIIIIIIIII A FIC*
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debaya Postado em 20/06/2014 - 23:30:23
Q lindooooooooooo! Amei o final, los A simplesmente maravilhoso! Pena q acabou.
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Angel_rebelde Postado em 20/06/2014 - 20:11:44
AAAMEEEII SUA FIC !! *--* Sem palavras. O pedido dele de casamento coisa mais linda, simples, direta e delicada. Os joguinhos deles de sedução são sempre os melhooores *--* Adooorei. Leia a minha tbm, o link é : http://fanfics.com.br/fanfic/34623/novela-dos-hogares-adaptada-anahi-e-alfonso-a ya-ponny-aya-anahi-e-alfonso-anny-e-poncho-ponny Tomara q te agrade tbm. parabéns por sua história.
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Angel_rebelde Postado em 19/06/2014 - 23:56:17
Acheei lindo demais a forma como ele tá mostrando pra ela q o amor q sente não é passageiro e a tentativa de fazê-la feliz pelo resto de suas vidas. Foi mto corajoso em se colocar na mesma posição tbm tendo um auto retrato nu. Cheguei a pensar q ela fosse sair correndo mas tbm entendeu q a opinião alheia não importa qndo eles se amam de vdd. Ela precisa de uma prova concreta dele e teve com uma delicadeza sem igual. Agora deve vir o pedido de casamento e a liberdade dele em mostrar aos pais q a fase passageira não existe mais. Pena q chegou ao fim. Muito boa a sua história. Ameeei. Posta o final.
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franmarmentini Postado em 19/06/2014 - 21:08:09
amei isso que poncho fez...
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franmarmentini Postado em 19/06/2014 - 20:54:37
;)
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camile_ponny Postado em 19/06/2014 - 01:19:53
A hora do show? Ui agora to arrepiada! Ai ai o que ele aprontou em Jessica? É o pedido pelo amor de deus fala que sim pq não to aquentando esperar é muita ansiedade pra uma pessoa só to chegando a roer as unha ta legal!? Kkk mas ó ta bom demais sério ta divina tu fic posta logo ok? To inquieta aqui só de imaginar o que Poncho aprontou! :D
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debaya Postado em 19/06/2014 - 01:12:26
Parou por que?! Tô q não me aguento querendo saber o q vai acontecer... Posta mais!
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Angel_rebelde Postado em 18/06/2014 - 20:15:53
Agora Poncho vai mostrar pra ela o quanto pode amá-la de verdade. Levá-la para conhecer os pais dele a apresentando quase q como esposa vai dar um salto bem grande na relação deles. É ainda um pouco irritante a forma como ela faz de pequenas coisas detalhes mto grandes mas pelo menos ele tá aprendendo a enxergar esses detalhes e não dar tanta brecha p ela em certos casos em q a imaturidade dela dá um grito mto grande. A relação deles é bem bonita e agora deve ser tudo mais tranquilo mesmo e o perdão da mãe do Poncho p Annie tbm vai fazer as coisas mudarem a beça. Realmente Poncho deve ter demorado mto tempo p levar alguma relação assim a diante de maneira mais madura, pq até o pai dele percebeu q as coisas dessa vez são diferentes. Annie ficou lindaaa nesse vestido vermelho <33 *--* Continuuaaaa