Fanfic: Desejo Incontrolável - Adaptada AyA TERMINADA | Tema: Anahí y Alfonso
O que poderia dizer, Anahí se perguntou, esperançosa. Respondeu que sim, porque nunca fora capaz de dizer não. Além disso, estava cansada e se sentia miserável. Melhor seria se sentir miserável ao lado dele do que ficar miseravelmente sozinha lá fora.
Assim, com um leve aceno de cabeça, ela aceitou o convite. Ele a enlaçou pelos ombros, e Anahí se sentiu muito melhor. Nada falaram, enquanto deixavam o terraço em direção ao quarto. Alfonso se mantinha calado, porque obtivera o que queria e não desejava estragar tudo novamente. Anahí estava silenciosa porque sabia que não podia permitir que ele se aproximasse dela daquela forma, embora não conseguisse se afastar.
Alfonso era o seu ponto fraco. E sempre seria.
Anahí notou, quando adentraram o quarto, que suas roupas e sua maleta haviam sido removidas do aposento. Viu também a cama desarrumada, testemunha do que acontecera.
Ainda silenciosos, eles aproximaram-se da cama e Alfonso a fez se virar para poder dar um jeito no zíper que havia emperrado. O vestido era preto assim como o zíper, por isso ele levou algum tempo para conseguir desprender uma ponta de tecido que ficara presa no dente do fecho. Quando terminou, Alfonso sentiu que ela conteve a respiração, e se afastou para se desvestir.
Ele sorriu e conteve o desejo de envolvê-la em um forte abraço, o que sempre lhe dava prazer. Ao invés disso, ficou contemplando o amarrotado dos lençóis, muda testemunha das intranqüilas horas que passara sozinho ali. Quando se voltou, ela já havia se despido e estava de pé vestida apenas com as roupas íntimas de seda preta que contrastavam com sua pele clara. E, apesar de estar escuro, ele podia jurar tê-la visto corar, e isso o comoveu porque não se lembrava de outra vez em que ela demonstrara timidez na frente dele.
A não ser na primeira vez em que fizeram amor. Se não lhe conhecesse a história, poderia jurar que ele era o seu primeiro amor.
Mas, o pior estava por vir, quando ele a viu se deitar sem tirar mais nada. Culpa daquelas pinturas? Da sua mãe? Ou sua própria culpa por ela querer esconder sua nudez com a qual sempre se sentira tão confortável?
—Não — ele disse em um tom de protesto que se transformou em uma súplica.
Ao vê-la hesitar, ele se aproximou e soltou o fecho do sutiã, que caiu, deixando livre os belos seios de pele acetinada. Ela retirou a calcinha, sem fazer comentários, e deslizou para debaixo dos lençóis. Tudo sem fitá-la diretamente.
Excitado, ele tirou o robe e se juntou a ela. Silenciosamente, encaixou-se nas curvas do seu corpo, e ela permaneceu quieta, demonstrando que um turbilhão de emoções não lhe permitia corresponder.
A necessidade de dizer alguma coisa foi maior e, mesmo com o risco de provocar uma outra cena, ele falou:
—Não gosto de brigar com você — Alfonso disse, mergulhando o rosto na massa de cabelos sedosos.
—Eu sei — ela replicou.
Ele percebeu que era verdade. Teve de admitir que Anahí sabia muito sobre ele.
— Mas isso não muda em nada as coisas, Alfonso — ela acrescentou. Será que ela estava falando sobre deixá-lo? Com aquele pensamento desagradável, ele tomou-lhe os seios nas mãos, e colocou uma das suas pernas sobre ela, no intuito de mantê-la junto de si.
—Durma — ele disse, dando um suspiro profundo, tentando fazer o mesmo.
Entretanto, não era possível, permanecer tão próximo da mulher desejada que pretendia abandoná-lo, sem procurar dissuadi-la. Debaixo da palma das mãos sentiu os mamilos se enrijecerem, como uma resposta natural à carícia implícita. Iniciou, então, um movimento circular com os dedos ao redor dos mamilos túrgidos. Percebeu que ela começava a respirar mais rapidamente, e que sua pulsação se acelerava. Em um ímpeto, mergulhou ainda mais o rosto nos cabelos até desvendar a nuca.
Como resposta, ela se virou até estar de frente para ele, e seus olhares se encontraram.
—Você não está jogando limpo! — ela protestou.
—Grazie — ele replicou, como se ela lhe houvesse feito um elogio, beijando-a de forma a impedir qualquer outro tipo de argumentação.
O que se seguiu foi uma demonstração do inevitável. À virilidade de Alfonso se contrapôs a suavidade de Anahí.
Ela era linda, e Alfonso a adorava. Nenhuma mulher o fizera se sentir assim antes. Beijou-lhe o corpo todo, até ela desistir de tentar resistir, para, com um suspiro, começar a corresponder plenamente. No momento em que a posse se concretizou, ele teve certeza de que ela lhe pertencia por completo. Não havia dúvida. Ele a viu perseguir o prazer até quase chegar ao clímax. Com os dentes cerrados e o sexo intumescido, ele a manteve naquele ponto, o mais que pôde. Somente quando ela finalmente abriu os olhos em uma indagação aturdida foi que ele se rendeu e se entregou desencadeando o clímax final.
Entregara-se como nunca antes.
Aquele fora um momento perfeito para desfazer tudo o que passara e para terem a certeza de que haviam partilhado algo especial.
Deitada satisfeita, com a face apoiada no peito de Alfonso e a mão espalmada em seu peito, sentindo-lhe o palpitar do coração, Anahí queria apenas dormir.
Entretanto, Alfonso não concordou. Voltara-lhe a velha e conhecida autoconfiança o que lhe dava confiança para desfazer aquela relativa paz.
—Diga-me o que Anton Gabrielli significa para você — ele perguntou.
—Você não consegue se conter, não? — ela replicou secamente, afastando-se dele para se sentar.
—Não gosto de mistérios — ele respondeu. —E não venha me dizer que não conhece aquele homem!
Conhecê-lo? Ela deu uma risada curta, com um meneio de cabeça. Bem, ela ponderou consigo própria, seria melhor contar-lhe tudo e acabar com a história ou manter o segredo como tal? Finalmente decidiu-se e começou a dizer:
—Minha mãe foi amante dele há muitos anos. Ele a colocou em um apartamento em Nápoles e a visitava regularmente. Levava-a para se divertir com os amigos. Adorava-a, mas esqueceu de lhe dizer que era casado. Quando ela descobriu, abandonou-o. —Aquela lhe pareceu ser a forma mais simples de contar a história.
—Você estava por perto para testemunhar o que aconteceu? —Apesar do tom casual, Anahí sabia muito bem em que ele estava pensando.
—Sim, eu estava por perto — ela respondeu, agarrando-se ao lençol da cama. Depois, com um movimento de cabeça, ela se obrigou a olhar para ele. — Como está vendo, foi apenas um outro caso de erro de identidade — ela explicou, demonstrando tristeza.
—Então, teremos como prioridade amanhã corrigir esse erro.
—Alfonso, você está planejando publicar um anúncio no jornal dizendo que sua amante não é a Mulher no Espelho? Crê honestamente que alguém vai acreditar?
—Podemos, pelo menos, tentar corrigir o erro.
Autor(a): jessica_ponny_steerey
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—Com que objetivo? — ela perguntou. — Para que você se sinta melhor? Sua mãe? Eu? Não vê que não importa quem seja a modelo? As pessoas sempre olharão para mim e verão a mesma mulher! Não posso mudar isso. Pareço-me com ela! A não ser pelo nome, eu poderia ser ela! Você precisa aprend ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 48
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nyb Postado em 31/07/2014 - 23:29:22
Olaaa!!! Consegui terminar, eu estava sumida pois tive bebe e hoje ela esta com 25 dias... Fic ótima amei e indo para outra bjuuus!
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franmarmentini Postado em 21/06/2014 - 18:10:21
AMEIIIIIIIIIIIIIIIII A FIC*
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debaya Postado em 20/06/2014 - 23:30:23
Q lindooooooooooo! Amei o final, los A simplesmente maravilhoso! Pena q acabou.
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Angel_rebelde Postado em 20/06/2014 - 20:11:44
AAAMEEEII SUA FIC !! *--* Sem palavras. O pedido dele de casamento coisa mais linda, simples, direta e delicada. Os joguinhos deles de sedução são sempre os melhooores *--* Adooorei. Leia a minha tbm, o link é : http://fanfics.com.br/fanfic/34623/novela-dos-hogares-adaptada-anahi-e-alfonso-a ya-ponny-aya-anahi-e-alfonso-anny-e-poncho-ponny Tomara q te agrade tbm. parabéns por sua história.
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Angel_rebelde Postado em 19/06/2014 - 23:56:17
Acheei lindo demais a forma como ele tá mostrando pra ela q o amor q sente não é passageiro e a tentativa de fazê-la feliz pelo resto de suas vidas. Foi mto corajoso em se colocar na mesma posição tbm tendo um auto retrato nu. Cheguei a pensar q ela fosse sair correndo mas tbm entendeu q a opinião alheia não importa qndo eles se amam de vdd. Ela precisa de uma prova concreta dele e teve com uma delicadeza sem igual. Agora deve vir o pedido de casamento e a liberdade dele em mostrar aos pais q a fase passageira não existe mais. Pena q chegou ao fim. Muito boa a sua história. Ameeei. Posta o final.
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franmarmentini Postado em 19/06/2014 - 21:08:09
amei isso que poncho fez...
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franmarmentini Postado em 19/06/2014 - 20:54:37
;)
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camile_ponny Postado em 19/06/2014 - 01:19:53
A hora do show? Ui agora to arrepiada! Ai ai o que ele aprontou em Jessica? É o pedido pelo amor de deus fala que sim pq não to aquentando esperar é muita ansiedade pra uma pessoa só to chegando a roer as unha ta legal!? Kkk mas ó ta bom demais sério ta divina tu fic posta logo ok? To inquieta aqui só de imaginar o que Poncho aprontou! :D
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debaya Postado em 19/06/2014 - 01:12:26
Parou por que?! Tô q não me aguento querendo saber o q vai acontecer... Posta mais!
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Angel_rebelde Postado em 18/06/2014 - 20:15:53
Agora Poncho vai mostrar pra ela o quanto pode amá-la de verdade. Levá-la para conhecer os pais dele a apresentando quase q como esposa vai dar um salto bem grande na relação deles. É ainda um pouco irritante a forma como ela faz de pequenas coisas detalhes mto grandes mas pelo menos ele tá aprendendo a enxergar esses detalhes e não dar tanta brecha p ela em certos casos em q a imaturidade dela dá um grito mto grande. A relação deles é bem bonita e agora deve ser tudo mais tranquilo mesmo e o perdão da mãe do Poncho p Annie tbm vai fazer as coisas mudarem a beça. Realmente Poncho deve ter demorado mto tempo p levar alguma relação assim a diante de maneira mais madura, pq até o pai dele percebeu q as coisas dessa vez são diferentes. Annie ficou lindaaa nesse vestido vermelho <33 *--* Continuuaaaa