Fanfics Brasil - 38 Desejo Incontrolável - Adaptada AyA TERMINADA

Fanfic: Desejo Incontrolável - Adaptada AyA TERMINADA | Tema: Anahí y Alfonso


Capítulo: 38

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—Você tem de fazer isso por mim, por favor! — Anahí estava com Stefan, e suplicou. — Deve-me isso, depois do fiasco da noite passada!


—Isabella Herrera se arrependeu da maneira como agiu — ele lhe disse.


—Isso não me importa! — Gritou enquanto soluçava. — Não faz diferença alguma. Já resolvi, estou deixando Milão.


—E Alfonso também? — ele perguntou.


Ela engoliu as lágrimas e fez que sim com a cabeça.


—Estas são as chaves — ela disse. — Tudo o que tem de fazer é pagar o aluguel e depois pegar as minhas coisas para levá-las para Londres com você.


Stefan se recusou a pegar as chaves.


—O que aconteceu depois que você foi embora com ele? — ele perguntou, demonstrando impaciência.


Ela se recusou a dizer.


—Conto depois. Tenho de pegar o avião.


—Ele sabe para onde você está indo? — Stefan perguntou.


Ela não respondeu. Ele deu um suspiro.


—Querida, já lhe disse algo semelhante antes, mas vou repetir. Alfonso Herrera não é um homem com quem se deve cruzar espadas.


Ela ergueu o queixo, os olhos brilhantes com uma expressão que ele nunca vira antes. Era um cinismo amargo.


—Essa é a sua maneira de dizer que você não quer cruzar espadas com ele?


—Meu Deus! — Stefan exclamou, pegando as chaves. — Vá —ele disse. — Se conseguir uma passagem, vou amanhã. Mas vá se é preciso.


—Obrigada — ela sussurrou, beijando-o e deixando o hotel, sem olhar para trás.


Se Anahí tivesse se voltado, teria hesitado porque Stefan tinha um olhar determinado a matar qualquer um que ousasse prejudicá-la.


E ela não queria que Stefan matasse Alfonso. Precisava saber que ele estava vivo e feliz. De fato, para ela era essencial saber que Alfonso permaneceria exatamente igual, alto e elegante, suave e sofisticado, dono de um sorriso verdadeiramente sensual. Queria lembrar-se dele rindo com os amigos, falando seriamente sobre arte. Ou deitado em uma espreguiçadeira no meio da noite com um copo de vinho tinto e um sanduíche. Sentindo falta dela...


Oh, sim, gostaria que Alfonso sentisse falta dela, ela admitiu, enquanto o táxi enveredava pelo tráfego caótico de um sábado em Milão.


Ela conseguira reservar uma passagem em um vôo que saía do aeroporto de Linate, que ficava umas quatro milhas de Milão. Quando o táxi finalmente chegou ao perímetro do aeroporto, ela olhou para fora em tempo de ver o sol brilhar na fuselagem de um helicóptero que pairava no ar pronto para aterrissar.


O meio de transporte preferido de Alfonso quando ia para a casa de seus pais, ela se lembrou, com um sorriso triste. Desviou os olhos, não querendo pensar nele, justo naquele momento quando ainda poderia ser tentada a mudar de idéia.


 


Alfonso viu o trânsito quando aterrissou e o amaldiçoou. Iria demorar uma eternidade para voltar à cidade, no meio daquele caos. Agradecendo ao piloto, saiu do helicóptero e se dirigiu para o edifício central. Em qualquer outra ocasião, ele estaria se dirigindo para o estacionamento dos executivos, a fim de pegar o carro. Entretanto a Ferrari tinha sido mandada para a manutenção naquela manhã, e ele teria de usar um táxi. O que significava que teria de atravessar todo o interior do aeroporto para chegar ao ponto de táxi.


Se tivesse se lembrado, teria usado o Lótus e economizado tempo, uma vez que tinha muito que fazer, pessoas para atender, antes de voltar para ver Anahí.


Pegando o celular, tentou ligar. Foi quando percebeu que havia se esquecido de carregar a bateria na noite anterior. Com um suspiro de resignação, guardou o aparelho.


O aeroporto estava cheio de turistas que transitavam por ali, parecendo perdidos. Alfonso seguiu pelo caminho mais curto para a porta de saída e teve de se esgueirar por entre as pessoas carregadas de malas. Foi nesse momento que se lembrou de ir até a ala de partida para ver se via Stefan Kranst. Entretanto, como o tempo era pouco, continuou a andar em direção a saída.


A fila para tomar o táxi era longa. Cheio de frustração ficou esperando, vendo os carros que chegavam e partiam.


Finalmente, chegou a sua vez. Sentando-se no banco de detrás, informou o taxista sobre o seu destino e fechou a porta. Foi quando teve a estranha sensação de estar sentindo o perfume de Anahí.


O aroma estava na sua roupa ou na sua pele? Sempre estivera impregnado daquele perfume? Gostou da idéia e sorriu, enquanto o chofer se encarregava de enfrentar o trânsito, para chegarem ao destino.


Primeiro ao Buccellati, em busca de uma jóia especial para dar para Anahí. Depois precisava realizar uma tarefa muito menos agradável, falar com sua mãe.


Quando Anahí foi informada de que o horário do vôo havia sido transferido, ficou novamente imersa em dúvidas. Não queria partir, e, ao mesmo tempo, não queria ficar. Na realidade, não sabia o que fazer!


Baixou a cabeça e deixou que as lágrimas caíssem. Tinha a maleta no colo. Quando a abriu para pegar lenços de papel, deparou com uma foto que havia sido feita no aniversário de casamento de Nicola e Franco. Nela, estava de pé ao lado de Alfonso que tinha o braço passado pela sua cintura. Ela parecia feliz e ele também, apesar de que não pelo mesmo motivo. Ela demonstrava felicidade por amá-lo, ele por... contentamento sexual.


Estava certa em partir, disse para si própria. Entretanto seus lábios começaram a tremer e as lágrimas se tornaram mais copiosas ainda.


Stefan achava que ela estava cometendo um erro. Ficara desapontado com ela.


—Ele vai reagir com violência — ele a havia advertido na festa de aniversário dos de Maggio.


Oh, sim, por favor, que ele faça isso, ela pediu em pensamentos, como tola que era. Que ele venha atrás de mim, deixe-me trancafiada em seu quarto e jogue a chave fora. Não me importo! Gosto de ser a amante dele!


Anahí pensou em sua mãe e em Anton Gabrielli... Depois, mudou de idéia. Não, ela negou para si mesma com veemência.


Não é verdade. Se eu ficasse grávida, Alfonso não...


Como saber se ele não o faria?


Ela não sabia, e existia uma real possibilidade que a mantinha presa à poltrona na sala de espera do aeroporto ao invés de sair correndo para ir se encontrar com ele. Percebeu que Anton Gabrielli plantara muitas tristezas em seu coração. O desprezo, as acusações, a crença automática de que não conseguiria nada. Ele desprezara sua mãe justamente por ser mãe! E ele a desprezava da mesma forma. Assim como a mãe de Alfonso.


Subitamente, ergueu o rosto. Sentiu uma estranha sensação, como se alguém a houvesse livrado de todos os males.


Só uma mãe poderia fazer aquilo. Só uma mãe teria o poder de remover todas as aspirações de outra mulher em relação ao seu filho. Talvez fosse devido ao desprezo de Isabella Herrera que ela ainda se mantinha sentada naquele lugar. Porque, dali em diante, sem sua bênção, não haveria mais relacionamento algum com Alfonso que não pudesse ser considerado sórdido.


Não sentira sordidez na noite que passara com ele. Havia sido uma bela noite, fora especial. Alfonso a fizera especial.


Esteja aqui quando eu voltar.


Anahí sentiu um aperto no coração, e todo o calor e sentimento de amor voltaram. Olhando para baixo, viu a fotografia ainda em suas mãos. 


As lágrimas voltaram, assim como a indecisão. Gostaria que anunciassem o seu vôo. Precisava partir, ir embora dali!


Alfonso entrou no edifício de apartamentos e se dirigiu diretamente para os elevadores. Aquele não fora um bom dia definitivamente. Um verdadeiro golpe de estado! Gastara muito tempo entre compromissos profissionais e o trânsito e agora estava ansioso por ver Anahí.


Enquanto o elevador o conduzia com a suavidade costumeira, ele se flagrou sorrindo quando sua mão apertou a pequena caixa de anel em seu bolso. O elevador parou, e as portas se abriram. Ele saiu do elevador, pensando que aquele era o momento mais importante de toda a sua vida!


Estranhamente, nunca se sentira tão bem.


Entrando em casa, viu o grande embrulho de papel marrom apoiado contra a parede. Era o retrato de Anahí que lhe havia sido entregue pela Galeria Romano. Em seguida viu Carlotta que estava de pé torcendo as mãos. Alfonso se sentiu gelar.


—Anahí! — ele exclamou, com a voz rouca. — Onde ela está?


Os olhos da governanta estavam cheios de consternação.


—Ela foi embora, signor — a senhora murmurou.



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Autor(a): jessica_ponny_steerey

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Ele desceu para o hall e se encaminhou para o quarto, indo diretamente para o armário embutido. A maleta não estava lá. Não acreditando no que via, voltou-se para dar uma busca no restante do quarto. A confusão de roupas espalhadas que anteriormente lhe alegrava os olhos deixara de existir, substituída por uma ordem fria e espartana ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 48



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  • nyb Postado em 31/07/2014 - 23:29:22

    Olaaa!!! Consegui terminar, eu estava sumida pois tive bebe e hoje ela esta com 25 dias... Fic ótima amei e indo para outra bjuuus!

  • franmarmentini Postado em 21/06/2014 - 18:10:21

    AMEIIIIIIIIIIIIIIIII A FIC*

  • debaya Postado em 20/06/2014 - 23:30:23

    Q lindooooooooooo! Amei o final, los A simplesmente maravilhoso! Pena q acabou.

  • Angel_rebelde Postado em 20/06/2014 - 20:11:44

    AAAMEEEII SUA FIC !! *--* Sem palavras. O pedido dele de casamento coisa mais linda, simples, direta e delicada. Os joguinhos deles de sedução são sempre os melhooores *--* Adooorei. Leia a minha tbm, o link é : http://fanfics.com.br/fanfic/34623/novela-dos-hogares-adaptada-anahi-e-alfonso-a ya-ponny-aya-anahi-e-alfonso-anny-e-poncho-ponny Tomara q te agrade tbm. parabéns por sua história.

  • Angel_rebelde Postado em 19/06/2014 - 23:56:17

    Acheei lindo demais a forma como ele tá mostrando pra ela q o amor q sente não é passageiro e a tentativa de fazê-la feliz pelo resto de suas vidas. Foi mto corajoso em se colocar na mesma posição tbm tendo um auto retrato nu. Cheguei a pensar q ela fosse sair correndo mas tbm entendeu q a opinião alheia não importa qndo eles se amam de vdd. Ela precisa de uma prova concreta dele e teve com uma delicadeza sem igual. Agora deve vir o pedido de casamento e a liberdade dele em mostrar aos pais q a fase passageira não existe mais. Pena q chegou ao fim. Muito boa a sua história. Ameeei. Posta o final.

  • franmarmentini Postado em 19/06/2014 - 21:08:09

    amei isso que poncho fez...

  • franmarmentini Postado em 19/06/2014 - 20:54:37

    ;)

  • camile_ponny Postado em 19/06/2014 - 01:19:53

    A hora do show? Ui agora to arrepiada! Ai ai o que ele aprontou em Jessica? É o pedido pelo amor de deus fala que sim pq não to aquentando esperar é muita ansiedade pra uma pessoa só to chegando a roer as unha ta legal!? Kkk mas ó ta bom demais sério ta divina tu fic posta logo ok? To inquieta aqui só de imaginar o que Poncho aprontou! :D

  • debaya Postado em 19/06/2014 - 01:12:26

    Parou por que?! Tô q não me aguento querendo saber o q vai acontecer... Posta mais!

  • Angel_rebelde Postado em 18/06/2014 - 20:15:53

    Agora Poncho vai mostrar pra ela o quanto pode amá-la de verdade. Levá-la para conhecer os pais dele a apresentando quase q como esposa vai dar um salto bem grande na relação deles. É ainda um pouco irritante a forma como ela faz de pequenas coisas detalhes mto grandes mas pelo menos ele tá aprendendo a enxergar esses detalhes e não dar tanta brecha p ela em certos casos em q a imaturidade dela dá um grito mto grande. A relação deles é bem bonita e agora deve ser tudo mais tranquilo mesmo e o perdão da mãe do Poncho p Annie tbm vai fazer as coisas mudarem a beça. Realmente Poncho deve ter demorado mto tempo p levar alguma relação assim a diante de maneira mais madura, pq até o pai dele percebeu q as coisas dessa vez são diferentes. Annie ficou lindaaa nesse vestido vermelho <33 *--* Continuuaaaa


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