Fanfic: Desejo Incontrolável - Adaptada AyA TERMINADA | Tema: Anahí y Alfonso
—Falou com ele sobre mim? — Parecia tão horrorizada que dava pena. — Você não tinha o direito de incomodá-lo com esse assunto quando ele está doente!
—Doente — Alfonso concordou. — Mas não incapacitado! E foi sem qualquer desrespeito à sua doença que eu o procurei para obter a aprovação. Mesmo assim, você acha que eu sou homem que precisa da aprovação de quem quer que seja?
—Precisa da minha — ela respondeu. — E não estou preparada para me colocar entre você e os seus pais. Não preciso fazer isso. Estou perfeitamente feliz com as coisas como estão.
—Mas eu não! — ele exclamou, com uma súbita expressão de ansiedade. — Assim, fiz uma oferta irrecusável para o meu pai. —Seus olhos brilharam, cheios de intenção, enquanto ele erguia o estojo da aliança. — Que seria feito deste jeito, ou através de métodos menos convencionais.
—Não existem outros métodos...
E assim dizendo, ele a beijou e sussurrou junto ao ouvido de Anahí:
—Um Herrera ilegítimo não é aceitável. Meu pai entendeu o recado e...
—Você está querendo dizer que ameaçou me engravidar? — ela perguntou. Depois, sua expressão modificou-se. — Acha honestamente que eu vou permitir que faça isso comigo?
Os olhos de Alfonso começaram a brilhar com uma mensagem explícita:
—Você não tem força suficiente para me impedir.
Mas ela tinha. De um jeito ou outro, ela tinha o poder de lhe dizer não. — Uma criança não é uma arma, Alfonso — ela disse desviando-se dele. — Não acredito que queira brincar com o futuro de um ser somente para vencer uma argumentação.
—Fala isso por experiência própria? — Alfonso perguntou, com uma expressão de curiosidade.
Ela não disse nada.
—Anton Gabrielli! — ele exclamou. — Ele lhe deu um cheque polpudo. Anton ou estava tentando pagar pela amante ou para comprar o silêncio — ele disse com um levantar de ombros. — E como tenho certeza de que você foi somente a minha amante, concluí que ele estava pretendendo comprar o seu silêncio. Não sabe como fiquei feliz com a sua atitude.
Entretanto, ela estava começando a perceber como um antigo sobrenome italiano poderia fazer a diferença entre ser aceita ou não.
—Eu não vou considerá-lo como meu pai, você sabe — ela avisou. — Mesmo que ele declarasse publicamente ser meu pai, eu negaria. Ele não me acompanharia pela nave da igreja somente para me tornar aceitável perante os olhos da sociedade. E se ele me deixasse os seus milhões, eu os devolveria imediatamente. Portanto, se isso... — ela olhou de maneira expressiva para o estojo do anel — que você quer fazer está baseado nessas presunções, você está perdendo tempo, Alfonso.
—Os bilhões irão para o filho e herdeiro dele — ele informou, notando a expressão de surpresa nos olhos de Anahí. — Vejo que você não sabe nada sobre ele. — Alfonso sorriu. — E um rapaz simpático, gosta das mulheres e toca os negócios com prazer, tal como o pai fazia. Casado — ele acrescentou sucintamente. — Tem dois filhos, um menino e uma menina. A esposa vive com o sogro na propriedade da ilha de Capri, enquanto o marido se diverte por aí. Quanto ao nome Gabrielli, você não precisa dele, já que vai adotar o nome de Herrera, quando se casar comigo. E se você não o quer como pai, ótimo. — Ele encolheu os ombros.
— Porque meu pai se sentirá muito bem em acompanhá-la. Além disso, apesar da opinião que você possa ter sobre os meus pais, posso lhe dizer que são bons. O único e grande problema é que eles me amam demasiadamente. Mas, com o tempo, pretendo fazer com que esse amor se divida pelos novos membros da família.
—Sua mãe me odeia...
—Minha mãe — Alfonso a interrompeu — estava tão arrependida quando a vi esta tarde, a ponto de querer vir comigo para se desculpar. Felizmente — ele acrescentou, — consegui dissuadi-la. Caso contrário, ela teria presenciado o que aconteceu. Isso diz alguma coisa? — ele perguntou baixinho.
Anahí sentiu os olhos se encherem de lágrimas de arrependimento, e sua boca começou a tremer.
Lutando contra o desejo de beijá-la, Alfonso pôs o anel no bolso.
Anahí ficou olhando e ele ficou muito feliz em perceber a expressão de desapontamento em seus olhos. Ela podia invocar todas as razões do mundo para justificar não querer o anel, mas estava mentindo. Desejava-o com a mesma intensidade com que o queria.
Entretanto, agora teria de esperar. Exceto se primeiro...
Ele pegou uma folha de papel marrom e um rolo de fita adesiva. Ela estava diante da janela vendo a paisagem que se descortinava e que lhe dera motivo para escolher aquele lugar. Ignorando-a ele pegou a pintura em que aparecia nu, e, com a eficiência de quem sabia manusear uma tela ainda sem moldura, embrulhou-a para ser transportada.
Voltando a cabeça, ela nem mesmo tentou protestar, dizendo apenas:
—Ainda não está terminado.
—Você terá todo o tempo do mundo para terminá-lo quando voltarmos ao apartamento — ele replicou. — Vamos transformar um dos quartos de hóspede em estúdio — ele disse, enquanto terminava de passar a fita adesiva no embrulho.
—Alfonso...
—Há alguma coisa que você queira levar consigo agora? — ele a interrompeu, olhando para ela.
Apesar dos raios de sol estarem esmaecidos naquele entardecer, a forma como incidia sobre a pele e os cabelos de Anahí, fazia-o se lembrar do auto-retrato que ela fizera. Entretanto, a expressão dos olhos poderia ser a da própria mãe. Era triste perceber que ela não acreditava que houvesse esperança para eles.
—Você voltou, cara — ele a lembrou. — Mas para uma nova ordem de coisas. E isso não pode ser evitado só porque você tem medo das mudanças que vão acontecer.
—Poderia ser evitado, se você permitisse — ela respondeu.
Ele sacudiu a cabeça.
—Eu não quero mais voltar à forma devida que tínhamos antes!
Alfonso exclamou determinado.
Era óbvio que ela estava ciente da escolha a que ele estava se referindo. Devia deixá-lo novamente ou encarar um futuro com todas as implicações.
Mas ela havia voltado, ele pensou aliviado, e essa era a única coisa que o impedia de prometer qualquer coisa em troca da presença dela.
Era uma sensação estranha, aquele medo de perdê-la.
—Está pronta? — ele perguntou.
Ela baixou os olhos, virou-se e se abraçou, deslizando as mãos braços acima em uma tentativa de se preservar. Coragem? Medo?
Amor que ele sabia que ela sentia por ele? A necessidade de acreditar que ele sentia a mesma coisa por ela?
Já era tempo de ela começar a acreditar no amor, ele pensou, melancolicamente. Já era tempo de começar a confiar nele.
—Sim, estou pronta — ela respondeu baixinho.
Ele sentiu um alívio, mas esforçou-se para não demonstrar a emoção.
—Então, vamos embora. — Ainda segurando o embrulho da pintura, ele foi pegar o pouco de bagagem que ela possuía. Quando Anahí se aproximou, Alfonso lhe passou a bolsa tiracolo pelo ombro. Depois, silenciosamente, encaminhou-se para a porta.
Não percam as últimas emoções
Autor(a): jessica_ponny_steerey
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franmarmentini: Linda as respostas estão na fic. Angel_rebelde: Ele nunca mostrou amar ela então ela tem medo de que ele abandone ela e sim ela precisa amadurecer um pouco e pensar em ter uma conversa ao invés de fugir. debaya: Ela ta muito confusa com tudo acontecendo de uma vez só mas logo ela vai perceber que fugindo n&a ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 48
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nyb Postado em 31/07/2014 - 23:29:22
Olaaa!!! Consegui terminar, eu estava sumida pois tive bebe e hoje ela esta com 25 dias... Fic ótima amei e indo para outra bjuuus!
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franmarmentini Postado em 21/06/2014 - 18:10:21
AMEIIIIIIIIIIIIIIIII A FIC*
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debaya Postado em 20/06/2014 - 23:30:23
Q lindooooooooooo! Amei o final, los A simplesmente maravilhoso! Pena q acabou.
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Angel_rebelde Postado em 20/06/2014 - 20:11:44
AAAMEEEII SUA FIC !! *--* Sem palavras. O pedido dele de casamento coisa mais linda, simples, direta e delicada. Os joguinhos deles de sedução são sempre os melhooores *--* Adooorei. Leia a minha tbm, o link é : http://fanfics.com.br/fanfic/34623/novela-dos-hogares-adaptada-anahi-e-alfonso-a ya-ponny-aya-anahi-e-alfonso-anny-e-poncho-ponny Tomara q te agrade tbm. parabéns por sua história.
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Angel_rebelde Postado em 19/06/2014 - 23:56:17
Acheei lindo demais a forma como ele tá mostrando pra ela q o amor q sente não é passageiro e a tentativa de fazê-la feliz pelo resto de suas vidas. Foi mto corajoso em se colocar na mesma posição tbm tendo um auto retrato nu. Cheguei a pensar q ela fosse sair correndo mas tbm entendeu q a opinião alheia não importa qndo eles se amam de vdd. Ela precisa de uma prova concreta dele e teve com uma delicadeza sem igual. Agora deve vir o pedido de casamento e a liberdade dele em mostrar aos pais q a fase passageira não existe mais. Pena q chegou ao fim. Muito boa a sua história. Ameeei. Posta o final.
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franmarmentini Postado em 19/06/2014 - 21:08:09
amei isso que poncho fez...
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franmarmentini Postado em 19/06/2014 - 20:54:37
;)
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camile_ponny Postado em 19/06/2014 - 01:19:53
A hora do show? Ui agora to arrepiada! Ai ai o que ele aprontou em Jessica? É o pedido pelo amor de deus fala que sim pq não to aquentando esperar é muita ansiedade pra uma pessoa só to chegando a roer as unha ta legal!? Kkk mas ó ta bom demais sério ta divina tu fic posta logo ok? To inquieta aqui só de imaginar o que Poncho aprontou! :D
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debaya Postado em 19/06/2014 - 01:12:26
Parou por que?! Tô q não me aguento querendo saber o q vai acontecer... Posta mais!
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Angel_rebelde Postado em 18/06/2014 - 20:15:53
Agora Poncho vai mostrar pra ela o quanto pode amá-la de verdade. Levá-la para conhecer os pais dele a apresentando quase q como esposa vai dar um salto bem grande na relação deles. É ainda um pouco irritante a forma como ela faz de pequenas coisas detalhes mto grandes mas pelo menos ele tá aprendendo a enxergar esses detalhes e não dar tanta brecha p ela em certos casos em q a imaturidade dela dá um grito mto grande. A relação deles é bem bonita e agora deve ser tudo mais tranquilo mesmo e o perdão da mãe do Poncho p Annie tbm vai fazer as coisas mudarem a beça. Realmente Poncho deve ter demorado mto tempo p levar alguma relação assim a diante de maneira mais madura, pq até o pai dele percebeu q as coisas dessa vez são diferentes. Annie ficou lindaaa nesse vestido vermelho <33 *--* Continuuaaaa