Fanfic: Prazer Total - Adaptada Anahí y Alfonso TERMINADA | Tema: AyA

— Eu achei que devia usar uma pashmina.

Alfonso cedeu à urgência de olhá-la de cima a baixo novamente. Anahí estava estonteante. Extraordinária. Perfeita.

— E para que você iria querer se cobrir? — pergun­tou ele.

— É que eu... estou com frio.

Ela esfregou seus braços, apertando seus seios de um modo bastante provocante. Alfonso estendeu a mão para tocar o seu ombro, mas prosseguiu pelas suas costas puxando-a mais para perto, aquecendo-a.

— Você não precisa de uma pashmina. Você tem um acompanhante.

Apele de Anahí ficou toda arrepiada. Os bicos de seus seios enrijeceram debaixo da seda fina, provocando um turbilhão abaixo da cintura de Alfonso.

Que decisão estúpida era aquela que ele havia toma­do no avião?

— Você está incrível — disse ele, deixando que uma admiração genuína aquecesse a sua voz, enquanto se inclinava, aproximando-se para inalar o seu perfume — Seu cheiro também é delicioso.

— Obrigada — disse ela, desvencilhando-se dele num movimento sutil. — O senhor também está muito bem, senhor...

— Não se atreva.

— Alfonso — disse ela sorrindo, afastando-se um pouco mais. — Desculpe, é muito difícil romper com velhos hábitos.

— Eu vou ajudá-la — disse ele, levando a mão dela até a sua boca e beijando-a suavemente. — Cada vez que você me chamar de senhor, eu a beijarei.

Ela piscou várias vezes, arrepiando-se toda nova­mente, mas sorriu.

— Uma coisa meio Pavlov?

— Isso não tem nada a ver com o treinamento dos cães de Pavlov — disse ele, conduzindo-a em direção à porta. — Considere-se avisada. Cada vez que você me obrigar a beijá-la, o beijo vai se tornar mais... intenso.

— Vou tomar muito cuidado com o que eu vou dizer — prometeu ela, curvando seus belos lábios num sor­riso provocante.

Enquanto caminhavam em direção ao elevador, Alfonso ficou absorvendo aquela perfeita mistura de se­xualidade e elegância.

A fenda no alto de sua coxa deixou-o de garganta seca. Como é que um homem podia manter as mãos afastadas de um tesouro como aquele?

Ele apertou o botão para chamar o elevador e se aproximou dela.

— Eu tenho de admitir, Anahí — disse ele olhando para a fenda —, você tem belas pernas.

Anahí enrubesceu.

— Obrigada, senhor...

Alfonso sorriu ao baixar a cabeça e beijar a bochecha dela.

— O que é mesmo que você ia dizer?

Ela riu suavemente.

— Obrigada, Alfonso.

— Não há de quê — disse ele, com uma voz mali­ciosa. Ele enlaçou a cintura dela e aproximou a boca de sua orelha quando a campainha do elevador soou e a porta se abriu.

— Ora, ora. Se não é o grande Herrera em pessoa.

Alfonso congelou ao ouvir o tom gelado da voz de seu maior inimigo. Ele conduziu Anahí para dentro do elevador, dando a Jordan Jefferies não mais que uma rápida olhada e um aceno de cabeça. Apenas o tempo suficiente para notar que o homem alto e musculoso também estava usando smoking.

Alfonso blasfemou em silêncio. Jefferies com certeza estava se encaminhando para o mesmo evento.

— Temo que o seu acompanhante seja rude demais para nos apresentar — disse Jordan a Anahí. — Eu sou Jordan Jefferies.

Ela olhou para ele sem expressão alguma no rosto, como se não fizesse ideia de quem se tratava, embo­ra, é claro, certamente já tivesse ouvido aquele nome antes. O que ele estava fazendo ali, afinal? Seu nome não constava na lista de convidados que Alfonso havia solicitado antes de vir.

— Anahí Portilla — disse ela educadamente, apertan­do a sua mão.

Jefferies virou a mão dela, fez uma mesura e a bei­jou. Alfonso ficou furioso.

— É um prazer, Anahí — disse Jefferies.

— Não conseguiu companhia para a festa, Jefferies? — provocou Alfonso.