Fanfic: Prazer Total - Adaptada Anahí y Alfonso TERMINADA | Tema: AyA

Anahí acabou se rendendo em muito pouco tempo.

Não havia como ser diferente. Nenhuma mulher re­sistiria à mágica de um magnífico banquete à luz de milhares de velas, repleto de pessoas elegantemente vestidas. Ela se entregou à música, ao momento e, é claro, ao homem que a estava acompanhando. O som da orquestra reverberava por todo o salão.

Desde o momento em que chegaram, Alfonso pro­vocou, flertou, dançou com ela e a apresentou a todos como se ela fosse o seu bem mais precioso.

Entre os convidados, estava a recém-casada sra. Brookheiser, um antigo caso de Alfonso, que não tirava os olhos de cima dele.

— Parece que ela não se esqueceu de você — disse Anahí.

Ele pressionou levemente as suas costas, puxado-a mais para perto, de modo que ela pudesse sentir os seus músculos de aço e o indefectível tom de desejo em seu toque.

— Muito obrigado, mas eu já estou com as minhas mãos deliciosamente ocupadas no momento.

O sangue correu pelas suas veias, deixando-a zonza. Se ele tivesse ideia de quantas noites ela havia adorme­cido, fantasiando com aquela cena. Alfonso abraçando-a e fazendo promessas com os olhos. Alfonso a poucos \ centímetros de distância de sua boca, prestes a beijá-la.

Alfonso.

Ela respirou lenta e profundamente e se forçou a ad­mirar o luxo e esplendor à sua volta, Tinha de se lem­brar que não podia ceder aos encantos daquele homem, que ele não era a pessoa certa para ela.

Ele é seu chefe, sua idiota.

A verdade, porém, é que ela estava tendo muita difi­culdade para se lembrar disso. No momento, mal con­seguia lembrar do próprio nome.

— Imagine só quantos reis e primeiros-ministros já dançaram sobre este mesmo chão — disse ela, afastan­do-se dele, ansiando por iniciar uma conversa casual.

Seu gesto, porém, apenas deu a Alfonso a oportuni­dade de baixar o seu olhar até o seu pescoço, estudar o seu decote e por fim voltar a erguê-lo, examinando seus lábios, longamente. Foi só então que ele educadamente seguiu o olhar dela.

— Muitos, certamente, já que o Guildhall tem sido local de grandes eventos desde o século XIV. Está ven­do aquela matriarca de cabelos brancos sob o arco? É Genevieve Dufresne.

— A do resort na Suíça?

Ele lhe deu um sorriso satisfeito.

— Você presta mesmo atenção em tudo. Ela é a ca­beça da poderosa família Dufresne. Acredite em mim, há muitos concorrentes por aqui.

— Como no elevador.

Ele fez uma careta.

— Por que é que você o odeia tanto?

A música parou e ele a encaminhou até a mesa, onde ela pegou a bolsa.

— Vamos lá para fora — sugeriu ele, fazendo apenas uma pausa para pegar duas taças de champanhe.

Ela segurou sua taça, mas não bebeu. A atmosfera e a companhia já eram suficientemente inebriantes para ela. Caminharam por uma das dezenas de arcos que conduziam aos corredores de um verdadeiro museu, com centenas de anos de arte, tradição e lenda.

Eles encontraram um banco acolhedor, numa varanda de pedra, um pouco afastado dos outros convidados.

— Perfeito — disse ele, tomando a mão dela e pu­xando-a mais para perto.

— Você não respondeu a minha pergunta — disse Anahí, após um momento. — Por que é que você odeia os irmãos Jefferies?

Ele sorriu ironicamente.

— Felizmente, eu não odeio ninguém, mas se tivesse de escolher, Jordan e Emilio certamente seriam os pri­meiros da lista.

— Por quê?

— Porque eles são impiedosos, implacáveis e só pensam em dinheiro.

Ela sorriu.

— E você não.

Ele abriu a boca para argumentar, mas teve que rir.

— Eu não sou impiedoso.

— É sim.

— Mas não sou implacável.

— É sim.

— Mas... Está certo. — ele sorriu. — Mas não sou dissimulado e acho que eles são. Eu não quero saber daquele paquerador do Jordan perto das minhas irmãs. — Ele se aproximou mais dela e passou um braço pos­sessivamente em torno dela. — Nem de você.

— De mim? — O champanhe fez cócegas em seu nariz, misturando-se com o perfume masculino de Alfonso. Incapaz de resistir, ela se aninhou ao seu peito.

— Você sim — disse ele, com o rosto perigosamente próximo ao dela.