Fanfic: Prazer Total - Adaptada Anahí y Alfonso TERMINADA | Tema: AyA

Alfonso deixou o escritório mais cedo, encontrou-se às escondias com Brandon e foi mais cedo também para o Brittany Beach. Eram apenas sete horas, mas a varan­da que dava para as areias brancas de Miami Beach já estava lotada de pessoas bonitas dispostas a se divertir.

Brittany havia assumido um restaurante numa lo­calização privilegiada que havia se transformado num lugar da moda para jantar e ser visto. Embora o Adam`s Estate fosse o destino final da noite, o Brittany Beach tinha seu potencial.

Alfonso, porém, achava que seria bem mais lucrativo aproveitar uma das últimas áreas livres da SoBe para construir prédios.

Brittany estava espremendo o que podia do seu ne­gócio. O ambiente era decorado com motivos haitianos e frequentado por belas modelos europeias è por ho­mens dispostos a lhes pagar jantares e bebidas.

— Ei, Alfonso. Aqui.

Ele se virou ao ouvir a voz de Stephen, seu irmão, sentado confortavelmente num dos sofás.

— Você veio jantar?

— Não — respondeu Stephen, sentando-se ao lado do irmão. — Só passei para saber como Brittany esta­va. Você a viu?

— Ainda não.

Uma bela garçonete loira usando um decote muito revelador e um sarongue foi até a mesa deles, abrindo um sorriso.

— Olá, rapazes. O que vão querer?

^:— Eu só quero uma água, por enquanto. — Stephen pediu uma cerveja e perguntou pela irmã.

— Ela está na cozinha — respondeu a garçonete. — Eu vou avisar a ela que vocês estão aqui.

Alfonso voltou-se então para o irmão.

— Como estava a água este fim de semana? — per­guntou ele, sabendo que Stephen, embora fosse tão workaholic como ele, passava cada minuto do seu tem­po livre no seu elegante iate.

— Maravilhosa. Uma grande escapada dessa confu­são que virou a vida dos Herrera.

— É verdade. Eu falei com a nossa mais nova irmã hoje.

Stephen tirou os óculos escuros,

— E?

— Ela está usando o nosso sobrenome.

— Não! O que foi que ela disse?

— Que não ia vender as ações, não queria saber de reuniões familiares e gostaria de tocar a sua proprieda­de em paz. — Alfonso ficou olhando para o horizonte azul. — Brandon já preparou os papéis. Eu vou contes­tar o testamento.

— Eu não sei se você precisa disso legalmente, mas você tem todo o meu apoio.

— Obrigado. Nem sei se eu vou poder contar com o apoio dos outros.

— Adam vai apoiá-lo. Brooke também. Pelo menos eu acho.

— O que você quer dizer? O que está havendo com Brooke? Ela ainda está triste por causa do testa­mento?

— Ela ficou muito chocada com o fato do papai ter outra família.

— Eu vou ligar para ela — disse Alfonso.

— Acho que ela está saindo com alguém.

— Verdade? Ela contou isso naquele jantar de do­mingo a que eu não fui?

— Não, ela na verdade negou tudo — disse Stephen —, mas eu a vi no Grand na última terça-feira.

— No dia da leitura do testamento?

— À noite. Eu a vi do outro lado do lobby com um cara abraçando-a pela cintura, e que desapareceu com ela, virando o corredor.

— Você nunca o tinha visto antes? — perguntou Alfonso.

— Eu só o vi de costas, mas quando perguntei a res­peito, ela me disse que eu devia tê-la confundido com outra pessoa.

— Brittany?

— Ela estava aqui naquela noite.

Brooke não ia mentir. Stephen devia ter se confun­dido.

— Eu vou ter que falar com ela, mas acho que ela vai apoiar a minha decisão. Só não tenho muita certeza do que a gémea má vai fazer.

Stephen teve de rir.

— Brittany sempre foi mais arredia. Acho que tudo vai depender do que a Rede Herrera vai querer con­vencê-la a fazer com o seu restaurante.

Alfonso deu de ombros.

— Ela fez um bom trabalho nesse lugar, mas você tem ideia de quantos milhões nós poderíamos lucrar se usássemos esse pedaço de terra para construir prédios?

Stephen concordou com um meneio, sem dizer nada enquanto a garçonete servia as bebidas.

— Ela ia ficar arrasada se a gente tomasse essa deci­são — disse Stephen finalmente. — Você vai precisar de muito tato.

— Nós podemos esperar enquanto isso aqui estiver dando lucro, mas a Rede Herrera é a proprietária do terreno, ainda que Brittany seja a dona do restauran­te, e considerando a inevitável natureza cíclica dos negócios...

Uma pequena mão, mas firme, pousou em seu ombro.

— Nada é inevitável, Alfonso — disse Brittany com uma voz tão fria quanto a água que ele estava bebendo. — A não ser o fato de que há uma pobre tola na recep­ção perguntando por você. Eu já não a conheço?

Alfonso sabia que ela tinha ouvido tudo. Que conse­quências isso lhe traria quando ele precisasse do apoio para contestar o testamento? Ele forjou um sorriso e se virou para cumprimentá-la.

— É claro que você já a viu — disse ele, estendendo os braços para abraçá-la. — Ela é a minha assistente.

Brittany ignorou a intenção de Alfonso, colocando as mãos na cintura.

— Aquela é Anahí? — disse ela, franzindo a testa. — Ela está tão diferente.

— É um encontro ou uma reunião de trabalho? — perguntou Stephen.

Alfonso recolocou os óculos escuros.

— Um pouquinho de cada.

Ambos abriram a boca para tecer algum comen­tário, mas ele escapuliu com um gesto de despedida, antes que pudessem bombardeá-lo com uma série de perguntas.