Fanfics Brasil - 29 Prazer Total - Adaptada Anahí y Alfonso TERMINADA

Fanfic: Prazer Total - Adaptada Anahí y Alfonso TERMINADA | Tema: AyA


Capítulo: 29

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Já eram cinco horas da tarde de segunda-feira e Anahí estava pressentindo o momento em que se enroscaria em seu chefe. Ela havia passado todos os momentos do dia ao lado de Alfonso. Por vezes, ficaram tão perto que não era possível fazer passar um fio de cabelo entre os dois. Ele parecia precisar — ou querer — que ela esti­vesse por perto para absolutamente tudo. Fez com que ela reorganizasse os arquivos no escritório e pediu que permanecesse na sala durante os seus telefonemas para que ela pudesse fazer as anotações necessárias.


Depois mandou vir o almoço e, enquanto eles co­miam, aventurou a possibilidade de lançar uma cam­panha de publicidade para a marca Herrera, uma ideia que ela com certeza já o havia visto rechaçar antes.


Quando ele estendeu o garfo para pegar um picles no prato dela, sorrindo sedutoramente e perguntando "Você não se incomoda de dividir, não é?", Anahí quase se desmanchou no sofá de couro. Sofá, aliás, que ela não tinha o direito de dividir com ele, mas era onde eles estavam almoçando, numa espécie de piquenique improvisado.


Cada partícula superaquecida do corpo de Anahí sofria com a tortura de estar tão perto dele sem poder tocá-lo. Seus sentidos desnorteados com o prazer de vê-lo se inclinar sobre um pedaço de papel para assinar o seu nome, aquele cacho de cabelo quase beijando a sua testa, exatamente como ela queria. Ela o observou tirar o paletó às duas, afrouxar a gravata às quatro e desabotoar seus punhos às cinco e meia.


Mais um minuto e ele começaria a desafivelar o cinto.


Quanto tempo isso ia continuar?


— Anahí — disse ele ao ouvir o seu PDA tocar — nós nos esquecemos completamente da reunião de ne­gócios do Conselho.


— Esquecemos? Eu esqueci? — Ela folheou a sua agenda em busca de alguma anotação. — Eu não tenho nada marcado para você para hoje à noite.


Ele começou a desdobrar as mangas e abotoar os punhos, fazendo-a sentir um misto de alívio e decepção.


— Foi uma reunião marcada de última hora para dis­cutir a próxima eleição — disse ele.


— Deve ser por isso que eu não estava sabendo de nada — disse Anahí. Ela não tinha anotado o compro­misso porque não fora avisada ou porque ela andava muito distraída desde que havia voltado de Londres.


Talvez ela estivesse sabotando o trabalho para ser despedida e poder dar vazão a toda aquela química que rolava entre eles.


Se não trabalhasse mais para ele, ela poderia encon­trá-lo tarde da noite e... Seu olhar vagou para o sofá de couro onde eles haviam almoçado, já imaginando sentir o toque de suas mãos sob a sua blusa, a umidade e o calor dos seus lábios sugando seus seios...


— Mas os relatórios têm de estar prontos até amanhã de manhã, por isso acho que você vai ter de terminá-los ainda hoje.


Do que é que ele estava falando?


— E os relatórios são... — disse ela, vasculhando a mesa dele em busca de alguma pista.


— As planilhas de sempre. Acho que isso não vai tomar muito do seu tempo. Eu sinto muito por fazê-la trabalhar até tarde. Espero não estar atrapalhando ne­nhum compromisso seu.


Não, a menos que se matar de correr para queimar nove horas seguidas de frustração sexual e então passar o resto da noite fantasiando com ele pudesse ser cha-níado de um grande compromisso.


— Eu não tinha planejado nada para essa noite.


— Ótimo. Eu vou deixar todos os dados no meu computador para facilitar as coisas para você, assim você já pode preparar as planilhas lá mesmo — disse ele, indicando a mesa. — Você se importa?


Sim, ela se importava de ter de se sentar na cadeira que ainda estava impregnada com o seu perfume e por ter de tocar as mesmas teclas que ele havia tocado com seus próprios dedos, mas o que mais a estava incomo­dando era que ela não tinha ideia do que Alfonso estava falando.


— A que planilhas exatamente você está se refe­rindo?


Ele riu.


— Você está meio distraída hoje, Anahí. Está tudo bem?


— Sim, eu só... — Ela ajeitou o cabelo e empertigou os ombros. — É que não estar a par da sua reunião me deixou um pouco desnorteada.


Ele vestiu o paletó.


— Eu estou me referindo ao relatório mensal das propriedades para a reunião do Comité Executivo. Todos os lucros das companhias Herrera devem ser arrolados nesse relatório. Meus irmãos vão estar aqui amanhã de manhã para a reunião do Comité Executivo e nós vamos tratar disso em primeiro lugar.


— Oh, é claro — disse ela, ainda franzindo a testa sem conseguir se lembrar de ter feito um documento semelhante antes. Os Herrera não traziam os seus re­latórios individualmente e anunciavam os seus resul­tados na reunião? Por que é que eles estavam agindo diferente dessa vez?


Ele enfiou alguns arquivos na sua pasta de couro e lhe lançou aquele olhar indecifrável, quase como se estivesse um pouco decepcionado. Ele provavelmente estava mesmo, afinal ela não estava realizando o seu trabalho corretamente.


E o que é pior, ela estava tendo cada vez mais difi­culdade de esconder a atração que sentia por ele. Talvez Alfonso já tivesse percebido que aquilo que ela havia lhe dito sobre a relação deles não correspondia exatamente à verdade. Talvez ele desconfiasse que ela estava ar­rependida de sua decisão de manter o relacionamento num âmbito estritamente profissional. Porque ela esta­va arrependida. Profundamente.


— Nos vemos amanhã, então, Anahí. — Que expres­são era aquela em seu rosto? Expectativa? Esperança?


Incerteza? Ele estava lhe escondendo alguma coisa. Ele poderia estar esperando que ela mudasse de ideia ou decidira seguir em frente e esquecê-la definitivamente. Não. Ela não estava imaginando que existia toda aquela eletricidade entre eles.


— Eu vou estar aqui às oito — prometeu ela. — A reunião só começa às nove, portanto...


Ele deu a volta na mesa e se aproximou de Anahí, fi­cando a poucos centímetros de distância dela, tão perto que ela podia sentir o calor do seu corpo e ter a nítida sen­sação de que ele estava tentando lhe dizer alguma coisa.


— Mais alguma coisa, Alfonso? — Será que ele tinha ouvido aquele tom de súplica em sua voz?


— Não, nada mais. — Ele ergueu a mão e tirou uma mecha de cabelo do rosto de Anahí, fazendo sua pele arder com aquele toque suave. Será que ele tinha per­cebido que ela havia deixado os cabelos soltos? — Eu sinto muito.


— Pelo quê?


— Por fazê-la trabalhar até tão tarde.


Ela suspirou, quase rindo.


— Eu sempre trabalho até tarde — assegurou-lhe. — Além do mais, ir a uma reunião de negócios a essa hora da noite também não é exatamente o que se pode chamar de diversão.


Ele sorriu inclinando a cabeça, exatamente como fa­ria se fosse beijá-la. O coração de Anahí bateu com tan­ta força que ela teve medo de que ele o tivesse ouvido. Alfonso devia ter percebido que ela havia entreaberto os lábios e fechado os olhos. Ele mergulhou a cabeça mais um centímetro.


Ele ia beijá-la. Anahí apertou os papéis em sua mão com mais força e desceu o seu olhar até a boca de Alfonso, ansiosa.


— Boa noite — disse ele, rispidamente, lançando-se para fora da sala.


Anahí ainda permaneceu petrificada no lugar por um minuto depois que a porta se fechou. O único movimen­to era o de seu coração partido, tentando voltar a bater.


Depois se jogou na poltrona e respirou fundo.


Ela tinha a noite toda para preparar as planilhas e estava precisando da sua corrida mais do que nunca. Do jeito que estava se sentindo, poderia correr uma ma­ratona inteira e ainda assim não conseguiria apagar o seu fogo.


Mas ela ia tentar.


— Eu dei bastante corda para ela — disse Alfonso, tomando um gole da cerveja que Stephen havia lhe ofe­recido. Em vez de esperança, porém, tudo o que ele conseguia sentir era uma profunda tristeza.


— Você lhe passou todos os números, não é? — perguntou Stephen, esticando-se sobre o sofa confortável do Brittany Beach como se não tivesse nenhuma preo­cupação na vida.


E não tinha mesmo, pensou Alfonso com amargura. Ele não tinha acabado de preparar uma armadilha que poderia arruinar uma mulher que ele respeitava. A mu­lher de quem ele gostava. Uma mulher a quem ele de­sejava com tanta intensidade que poderia uivar.


— Sim — disse ele. — Tudo mentira. — Ele olhou para o seu relógio e imaginou a sua zelosa secretária preparando as planilhas. Será que ela ia repassá-las por e-mail diretamente para os Jefferies?


— E você tem certeza de que ela vai fazer o trabalho no seu computador e não no dela?


Alfonso respondeu com um meneio de cabeça.


— Eu arranjei tudo para isso.


— E você tem certeza de que instalou o programa que registra cada tecla acionada direitinho?


— Sim — respondeu Alfonso, já impaciente.


— É um programa muito legal, não é?


— Muito, eu só não queria estar usando isso para derrubar a Anahí.



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Autor(a): jessica_ponny_steerey

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 67



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  • vanessap. Postado em 21/06/2014 - 03:17:45

    Ficou muito linda a fic! Ameeeei, parabens flor *--* pena que acabou :(

  • debaya Postado em 20/06/2014 - 23:33:45

    Q final mas Perfect! Super fofo o pedido de desculpas dele e o de casamento tbm, Poncho maravilhoso! Infelizmente acabou, mas amei a fic!

  • franmarmentini Postado em 20/06/2014 - 22:10:49

    eu gostei muito...mas que pena que já acabou...e nem ficamos sabendo realmente quem era o espião.... ;(

  • Angel_rebelde Postado em 20/06/2014 - 20:44:37

    Adoooreei ! Mtaa boa mesmo sua fic. O que ele fez por ela poucos fariam, pq ele moveu céus e terra pra ter ela de volta. E ainda conseguiu um pedido de desculpas pública do ex chefe dela q a chantageou. O pedido de casamento tbm fooi foofinho e engraçado ainda mais a parte dele *conhecer* o quarto dela kkkkkkkkkkkk e o chuveiro tbm. kkkkkkkkkkkkk. Mtoo foofooos eles. Parabéns mesmo. Se puder leia a minha 1a fic : http://fanfics.com.br/fanfic/34623/novela-dos-hogares-adaptada-anahi-e-alfonso-a ya-ponny-aya-anahi-e-alfonso-anny-e-poncho-ponny Espero q te agrade assim como sua fic me agradou bastante.

  • ana_ponny Postado em 20/06/2014 - 19:47:15

    que perfeito o fim !!!! melhor web <3

  • vanessap. Postado em 20/06/2014 - 03:58:31

    Eles tem que se reconciliar logooo *-*

  • Angel_rebelde Postado em 20/06/2014 - 00:19:28

    Achei bom ela deixar as coisas claras p não haver mais dúvidas q ele a magoou, mas já pode ceder pq se Poncho não quisesse acreditar nela jamais teria ido até a empresa minutos depois dela sair da boate atrás dela e pedir perdão. Ela vai ficar sim, não irá embora não. E mesmo q tente, Poncho não vai deixar pq ele sabe td vdd e q ela é inocente. Dessa vez ele não tava resolvendo nd com sexo não, era mesmo demonstração do qnto ele ama Annie e nem de longe quer se aproveitar dela. Posta o final. Ameeei a história.

  • iza2500 Postado em 19/06/2014 - 23:46:12

    A Any teve muita forca de vontade de resistir ao Ponchito, quero reconciliação de los A, Posta mais!!!!!!!

  • franmarmentini Postado em 19/06/2014 - 23:04:47

    isso ai any não dá mole não...e ainda ele diz eu gosto de vc...affffffffffffffffffff

  • vanessap. Postado em 19/06/2014 - 16:18:07

    Cada vez mais ansiosa *-*


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