Fanfic: Prazer Total - Adaptada Anahí y Alfonso TERMINADA | Tema: AyA

— Eu estou bem. — Ela traçou uma segunda linha no vidro. — Está vendo?

Os cinco dedos dele deslizavam sobre o vidro, dei­xando marcas onde haviam tocado.

— Sim, estou vendo. Você está muito bem.

Ela ergueu a mão esquerda e colocou-a sobre a mar­ca deixada por ele.

— Você também — disse ela, de maneira quase inaudível.

— Anahí — disse ele, movendo os seus dedos en­quanto ela o seguia.

— Sim?

Essa era a parte onde ele fazia uma piadinha a res­peito da sua voz ou a provocava por causa do banho. Essa era a parte em que ele se afastava e lhe dava a privacidade necessária para se trocar. Essa era a parte em que ele a lembrava de que ela tinha trabalho a fazer

— Eu quero que você abra a porta.

O desejo e o calor correram pelo seu corpo como nuvens de vapor. Seus braços tremiam, seu peito ficou apertado, e tudo o que nela havia de mais feminino se apertou num fulminante desejo em seu ventre.

Ela empurrou a porta apenas o suficiente para des­travá-la, sem se revelar. A barreira ainda estava lá, mas caindo cada vez mais depressa.

Através do vidro opaco, ela viu um paletó escuro cair no chão. A gravata, a camisa. Ela ouviu o som metálico de uma fivela sendo aberta, o deslizar de um zíper, um sapato caindo no chão e o farfalhar suave de peças de roupa.

Com o sangue pulsando com força por suas veias e sua respiração difícil, ela deu alguns passos para trás até alcançar a parede de mármore. Atrás, ela alcançou a torneira e a girou, fazendo as duas duchas explodirem num jato pulsante de água que criou uma correnteza sobre o seu corpo.

Ela fechou os olhos e ouviu a porta do chuveiro se fe­char, sentindo o calor do corpo de Alfonso ao seu lado.

— Olhe para mim — ordenou ele suavemente.

Foi o que ela fez. Seus olhos estavam escuros de de­sejo. Seu maxilar estava tenso e suas narinas se abriam a cada respiração mais profunda. A água molhou os ca­belos dele e todos os pêlos escuros que recobriam as re­entrâncias de seu peito largo. Ela seguiu com os olhos a corrente da água pela linha firme do seu abdómen até chegar a uma poderosa ereção. Sem dizer nada, ele apoiou as mãos sobre a parede de mármore acendendo-a, sem tocá-la.

— Anahí. — Ele pronunciou a palavra com tanta suavidade que ela pôde sentir a respiração dele em seu rosto.

— Você não tem ideia de como eu estou feliz por poder confiar em você.

Ela piscou aturdida por trás da água que batia no seu rosto. Por que será que ele estava dizendo isso?

— É claro que você pode confiar em mim — disse ela, agarrando-se à parede para conter a urgência de passar as unhas em sua pele.

— Eu... Não estava bem certo.

A ideia de alguém forte e decidido como Alfonso Herrera não estar muito certo de alguma coisa fez suas pernas tremerem. Todas as dúvidas dela desapareceram diante desta confissão.

— Você pode confiar em mim — disse ela, fechando os olhos e erguendo o rosto —, e você pode me tocar.

Ao seu comando ele deslizou um dedo sobre os lá­bios molhados e entreabertos dela, sobre seus dentes, seguindo então a linha até o seu pescoço. Ela podia ouvi-lo respirar com esforço enquanto deslizava pelo seu corpo e alcançava o bico do seu seio, desenhando círculos enlouquecedores ao redor dele.

— O que mais eu posso fazer, Anahí?

Seus olhos permaneceram fechados enquanto ela deixava que aquele toque sedoso a incendiasse por dentro.

— Você pode me beijar.

Ele pousou os seus lábios tão delicadamente que ela chegou a duvidar que ele realmente os tivesse tocado. Ela abriu a sua boca e a língua dele se entrelaçou à dela. Lenta e constantemente, com um controle notável, ele a beijou enquanto com a outra mão tomou o seu quadril, avançando cada vez mais com suas carícias em direção às suas nádegas.

— O que mais, Anahí?

Ele se aproximou ainda mais de modo que cada mús­culo firme e molhado de seu corpo finalmente pressio­nasse o dela, seu polegar ainda acariciava seu mamilo torturando-a, sentindo-o completamente ereto contra a palma da sua mão.

Ela arqueou o corpo, arfando, sentindo o mármore contra as suas costas e o homem à sua frente.

— Você pode me saborear.

Com um gemido de prazer saído do fundo de seu pei­to, ele aumentou a intensidade de seus beijos cada vez mais, sugando o pescoço dela, lambendo a sua clavícu­la e então mordiscando-a, até chegar aos seus seios. Ela se contorceu sob o toque dele, enterrando os dedos nos seus cabelos para guiá-lo de um seio ao outro.

Ele mordeu gentilmente seus seios. Ele usou a sua língua para lamber a água e sugar cada um dos ma­milos de olhos fechados, como se aquele fosse o mais doce néctar que ele já tivesse provado. Ela o observou, tremendo, maravilhada, enquanto sentia por dentro um latejante nó de pressão e prazer.

— Alfonso — gemeu ela. — Por favor. Ajeitando-se, ele colocou seus joelhos entre os dela, afastando as suas pernas, abrindo-a para ele.

— O que mais eu posso fazer, Anahí? — perguntou ele, com a voz rouca.

Alfonso podia fazer o que bem quisesse com ela. Qualquer coisa. Tudo. E mesmo assim, o homem que sempre mantinha tudo sob o seu comando havia lhe passado o controle da situação.

Aquele pensamento a deixou zonza. Ela colocou as mãos sobre o peito molhado dele e então desceu, adorando a firmeza de seus músculos. Finalmente, ela fechou a sua mão em torno da pele aveludada que reco­bria a sua ereção, suspirando ao conhecê-lo melhor.

Anahí o acariciou uma vez, fazendo-o ficar ainda mais excitado ao contato de suas mãos. Ela fechou os seus dedos em torno de toda a extensão, pensando em todas as coisas que eles podiam fazer, um com o outro mas desejando apenas uma.

Ela olhou para ele vendo-o através das pequenas nu­vens de vapor, com uma expressão intensa e os olhos embaçados.

— Faça amor comigo, Alfonso.

Um discreto sorriso se formou em seu rosto.

— Eu achei mesmo que você fosse dizer isso — dis­se ele, estendendo a mão até uma prateleira acima da sua cabeça.