Fanfic: Prazer Total - Adaptada Anahí y Alfonso TERMINADA | Tema: AyA

Alfonso rasgou o envelope e tirou a camisinha colo­cando-a em seguida. Ele fechou os olhos, arqueando o seu corpo ao seu toque. Suas mãos fortes e confiantes a agarraram embaixo dos braços para erguê-la contra o mármore para que ele pudesse penetrá-la.

Ao fazê-lo, ele cobriu a sua boca com um beijo fe­roz, enfiando a sua língua e masculinidade dentro dela exatamente ao mesmo tempo, preenchendo-a completamente.

Os gemidos deleitados e desesperados de prazer ecoaram pelo banheiro.

Aturdida com a força daquela sensação, ela enroscou as pernas em torno da cintura dele e prendeu os seus braços atrás de sua nuca, cavalgando-o selvagemente.

A água agora a cegava, por isso, ela enterrou o rosto nos ombros dele, sentindo o cheiro de sexo, sabonete e sais de banho, contorcendo-se de prazer.

Movendo-se cada vez com mais força e intensidade, ele começou a dizer o nome dela em voz alta, pren­dendo-a contra a parede, penetrando-a cada vez mais profundamente, conduzindo ambos cada vez mais in­tensamente ao clímax.

Ela finalmente se entregou, cravando os seus dentes na pele dele, completamente fora de controle, vaga­mente consciente de que ele também estava chegando ao clímax ao mesmo tempo. As nuvens de vapor se desfizeram lentamente, enquanto eles deslizaram até o chão, permanecendo intimamente conectados.

A posição os fez ficar frente a frente, enquanto ele a beijava no rosto, no pescoço, nos olhos, na boca, sem que nenhum dos dois conseguisse recuperar o fôlego.

— O que quer que você faça — sussurrou ele —, nem pense em cantar.

Ela riu e pousou sua testa contra a dele.

— Eu não sei cantar.

— Não diga. — Ele beijou o seu nariz.

— Eu tenho que lhe fazer uma pergunta, Alfonso.

—- O que é? — Ele estendeu a mão até o registro e desligou a água.

— Quando você veio para cá, disse uma coisa muito estranha. Por que é que você está tão surpreso de poder confiar em mim? Isso não tem nada a ver com... — Ela olhou para o ponto onde os seus corpos ainda estavam unidos — com isso. Tem?

— Na verdade — disse ele, passando os dedos pelos seus cabelos — tem tudo a ver com isso, mas eu estava me referindo a outra coisa.

— E o que é?

— Deixe-me levá-la para casa e ficar abraçado com você a noite inteira que eu lhe conto tudo. — Ela se aconchegou a ele, completamente aquecida pela ideia de passar a noite com Alfonso.

— Contar tudo sobre o quê?

— Sobre como eu achei que você era a espiã em nossa empresa.

Ela parou de respirar apenas o tempo necessário para pensar se ele havia se dado conta do arrepio que percor­reu o seu corpo apesar do calor do ambiente.

Cada vez que ela tentava formar uma frase para contar o seu passado a Alfonso, ele a beijava.

O vento despenteava o seu cabelo no conversível, e ele afastava as mechas do seu rosto sempre que parava num sinal e a beijava. Enquanto dirigia, ele manteve uma das mãos sobre a sua perna, acariciando sua coxa pecaminosamente íntimo e completamente possessivo. Não havia maneira de ela conseguir falar coerentemen­te, o que dirá confessar toda a sua história.

O que ela lhe diria?

"Alfonso, há uma coisa que você precisa saber a meu respeito..."

Não, isso a fazia parecer culpada.

"Engraçado você ter de lidar com esse problema de espionagem na empresa..."

Não, também não havia nada de engraçado sobre isso.

"Antes de eu passar a noite fazendo amor com você..."

Não. Ela decididamente não estava disposta a abrir mão do que estava prestes a acontecer. Era estúpido, era de pouca visão e era errado.

Mas ela desejava tanto passar a noite com Alfonso que não podia se arriscar a perder a oportunidade.

Certamente esta conversa inevitável ia lançar uma ducha de água fria no clima de romance e ela nunca ficaria conhecendo o prazer de despertar nos braços de um homem que ela...

Oh, meu Deus, Megan tinha razão. Ela estava pro­funda e inegavelmente... Encrencada.