Fanfic: Prazer Total - Adaptada Anahí y Alfonso TERMINADA | Tema: AyA

Ele a interrompeu, mordiscando sua orelha.

— Eu vou levá-la para casa de manhã para você po­der se trocar para ir trabalhar e nós vamos chegar no escritório às oito, como sempre.

Ela fechou os olhos.

— Mas trabalhar com você nunca mais vai ser a mesma coisa.

— Não vai mesmo — concordou ele. — Vai ser mui­to melhor.

— Vai ser estranho.

— Vai ficar tudo bem.

— Vai gerar comentários.

— Vai ser divertido.

Ela virou o seu rosto na direção do dele e o beijou na boca.

— Você sempre consegue o que quer, não é?

Ele sorriu e enroscou um cacho de seu cabelo em seu dedo.

— Normalmente, não sempre. E eu quero você. Mui­to. Hoje. Amanhã.

Ele a puxou gentilmente pelo cabelo e ignorou a bu­zina do carro de trás quando o sinal abriu.

— Eu vou fazer você se sentir muito, muito bem. Pode acreditar, Anahí.

— Eu já estou me sentindo muito, muito bem — as­segurou-lhe ela.

Bem até demais, acabou decidindo Anahí, para estra­gar tudo com revelações do passado.

Quando ele estacionou no subsolo do prédio enorme chamado A Torre provocou-a com mais beijos. De al­guma maneira eles conseguiram chegar até o elevador, onde ele a empurrou contra a parede espelhada a cami­nho do último andar.

— Eu moro na cobertura — disse ele, brincando com os primeiros botões da blusa dela e pressionando o seu corpo contra o dela, claramente pronto para fazer amor novamente. — Isso nos dá pelo menos um minuto.

Ela riu de leve, inclinando a cabeça para lhe dar acesso.

— Nós precisamos de um pouco mais que isso.

Ele gemeu baixinho ao passar a mão pela taça ren­dada do seu sutiã.

— Você tem razão — disse ele, beijando-a longa­mente durante todo o trajeto, fazendo-a sentir como se o chão lhe faltasse.

O elevador parou em frente à entrada privativa da cobertura. Ele destrancou uma das portas colossais e deixou que ela entrasse em seu mundo particular.

— Meu Deus, isso é incrível.

Era mais espaço do que ela estava acostumada, todo decorado em tons de creme, café e madeira, uma pare­de que ia do teto ao chão, toda de vidro com uma vista deslumbrante para a Biscayne Bay.

— Incrível — repetiu ele por trás dela, passando os braços em torno de sua cintura e puxando-a contra o seu corpo de granito — Lindo e sexy. — Ele deslizou as mãos pelo peito dela, enterrando o rosto nos seus cabelos encontrando um ponto de seu pescoço para beijar.

Ela suspirou e deixou que ele a tocasse, sentindo gloriosas sensações a atravessarem dos pés à cabeça.

— Você gostaria de fazer uma excursão pela casa? De uma bebida? Jantar?

Ela se virou para ele sorrindo.

— Você cozinha?

— Eu poderia preparar um espaguete, ou quem sabe até uma salada. Ou ainda, poderia pedir ao cozinheiro para enviar alguma coisa especial para essa noite. — Como se não fosse capaz de manter as mãos afastadas dela, ele a puxou novamente para si, beijando sua testa e seu nariz. — O que você quiser.

Ela sabia que ia pagar por causa dessa noite de pra­zer. Ela ia sofrer quando tivesse que se sentar do outro lado da mesa e contar a ele que não havia sido total­mente honesta com ele. Ela podia até perder o seu em­prego. Mas de repente nenhum preço lhe parecia alto demais para ter o homem que ela desejava.

— O que eu quero — admitiu ela — é você.

Um sorriso lento e satisfeito iluminou o rosto de Alfonso.

— Eu também quero você.

Ele então a tomou em seus braços, beijou sua boca e a carregou para dentro.

— Isso não foi nem de longe suficiente — disse Alfonso, roubando-lhe mais um beijo, já no seu carro no­vamente, à luz do sol. — Por que você não aproveita enquanto se troca e prepara uma bolsa para mais tarde? Assim poderemos sair depois do trabalho, jantar e...