Fanfic: Prazer Total - Adaptada Anahí y Alfonso TERMINADA | Tema: AyA

Ela franziu a testa.

— Como assim?

— Nós ficamos tão envolvidos com outras coisas ontem à noite que eu acabei não lhe contando o motivo de eu ter voltado ao escritório — disse ele.

Ela empalideceu.

— E por que foi?

— Agora não. Eu contarei tudo à noite, durante o jantar. Prometo. — Ele deu um passo à frente e ainda roubou mais um beijinho. — Vejo-a no escritório, que­rida.

Sem esperar por uma resposta, ele foi correndo até o elevador, sem perceber que estava assobiando até en­contrar Stephen no corredor.

— Se eu não o conhecesse tão bem — disse Ste­phen — diria que está assobiando uma canção de um musical.

Alfonso riu, sem negar fato.

— Ninguém chegou ainda? — disse

— Sua assistente já foi mais eficiente Stephen.

Alfonso pegou o seu chaveiro e abriu a porta.

— Ela esteve ocupada.

— Claro, roubando segredos da corporação — disse Stephen. — Vamos checar o seu computador para saber o que a sua espiãzinha fez ontem à noite.

— Nós podemos fazer isso, mas não vamos encon­trar nada. Eu já chequei tudo.

— Quando?

— Ontem à noite, quando voltei ao escritório.

Ele colocou mais uma chave na porta, mas ela se abriu antes que ele a girasse. Era estranho, pois ela sempre permanecia fechada, mas como ele estava mes­mo um pouco distraído depois daquela ducha...

— Anahía não é a espiã.

— Você tem certeza?

— Sim, ela pode ser um monte de coisas — nenhu­ma das quais ele estava disposto a compartilhar com o irmão —, mas não é uma espiã.

Stephen, contudo, foi direto ao computador e come­çou a teclar.

— Quer dizer que você voltou para cá, mas deixou o computador ligado?

Droga! Ele era bem capaz de ter feito isso mes­mo. Aquela mulher tinha o poder de desligar o seu cérebro!

— Sim, mas eu chequei antes de... — Antes de en­contrá-la no chuveiro. — Antes de ela ir embora.

— Então ela deve ter voltado aqui — disse Stephen, num tom fatal.

— O quê? Não, eu tenho certeza de que ela não vol­tou para cá.

— Você está errado — disse Stephen com firme­za, clicando no programa recém-instalado. — Nós já temos a resposta que queríamos. Veja só o endereçojefferies@jefferiesbros.com. Nós a pegamos.

— Não. Eu sei que não foi ela. Eu chequei o compu­tador quando cheguei aqui. E ela ainda estava aqui.

— Talvez ela tenha voltado para cá. A porta estava destrancada e o computador ligado. Você teria deixado as coisas assim?

No estado em que ele havia saído?

— Talvez.

Stephen bateu na mesa.

— Você tem de demiti-la assim que ela chegar.

— Não — insistiu Alfonso. — Não foi ela.

— O que há com você? Ela é a única pessoa que tem acesso a esse escritório. Você preparou a armadilha e ela caiu, agora terá de demiti-la.

— Eu tenho certeza de que ela não voltou para cá ontem à noite.

Stephen ficou exasperado.

— A menos que você tenha passado a noite inteira com ela, você não pode ter certeza de nada.

— Pois foi justamente isso o que aconteceu. Nós saímos daqui às oito e não nos separamos até cinco mi­nutos atrás, quando eu a deixei no estacionamento.

— Oh — disse Stephen, erguendo uma sobrancelha. — Entendi.