Fanfic: Prazer Total - Adaptada Anahí y Alfonso TERMINADA | Tema: AyA
Alfonso quase xingou em voz alta. Ele não queria que ela fosse culpada. Queria que ela fosse... Simplesmente a queria. E agora nunca mais poderia tê-la.
— E então? Qual é a conexão dela com os Jefferies?
— Eu não tenho ideia. Não consegui descobrir nada a esse respeito.
— Então o que é?
— Acontece que a sua assistente administrativa tem uma história muito importante no passado. Sabia que você não é o primeiro diretor-geral para quem ela trabalha?
Alfonso sabia tão pouco a respeito de Anahí... Ele nem mesmo se lembrava de ter visto o seu currículo antes de admiti-la como sua assistente.
— Ela está na Herrera há quatro anos — disse ele, sem conseguir disfarçar a esperança em sua voz.
— Antes disso, porém, ela foi a assistente do sr. Barry Lynch, presidente e diretor-geral de uma empresa em Indiana chamada FiberTech.
Um certo ciúme se apoderou de Alfonso. Será que Anahpi tinha tomado banho no chuveiro particular dele também?
— E?
— Ela foi despedida, acusada de espionagem.
Dessa vez, Alfonso não conseguiu se conter.
— Parece que ela tinha uma relação muito íntima e pessoal com...
— Pare — disse Alfonso, interrompendo-o. — Não quero saber dos detalhes sórdidos do relacionamento dela com o chefe.
— Não era com o chefe — disse Ace, passando-lhe uma cópia do jornal da época. — Ela, na verdade, namorava o seu principal rival, Michael Montgomery. Os dois ficaram juntos por cerca de um ano.
Ele olhou para o jornal e viu uma foto em preto-e-branco de Anahí com os cabelos mais curtos. A manchete dizia: "Secretária acusada de roubar informações secretas."
— Alguém chegou a provar alguma coisa?
— As queixas, na verdade, foram retiradas.
Um fio de esperança voltou a se infiltrar no coração de Alfonso.
— Quer dizer que ela não foi considerada culpada? Ace revirou os olhos.
— Ela teve alguma participação nisso, com certeza. O namorado foi despedido e se mandou. Ela foi liberada e se mudou para Miami duas semanas depois do acontecido. Você pode notar que ela não faz nenhuma menção a esse trabalho no currículo que entregou à Herrera.
Por que ela não havia lhe contado nada? Ela deveria saber que, se isso viesse à tona, seria a primeira suspeita. Só podia ser porque ela estava fazendo tudo de novo. Talvez o flagrante no banho fizesse parte de um plano para seduzi-lo e obter mais informações durante os momentos de maior intimidade.
Suas têmporas latejavam ao avaliar o material apresentado pelo detetive. Impressões de informações detalhadas que ela havia passado ao concorrente e algumas fotografias dela em eventos sociais de braço dado com o namorado.
— Pode ficar com tudo isso, Alfonso. Eu sinto muito por não ter notícias mais animadoras para você.
— Ora, resolvemos um problema muito grave da empresa hoje — disse Alfonso, colocando todo o material em sua pasta. — Pode mandar a conta lá para o escritório.
— Essa fica por conta da casa. Não precisei de mais de meia hora na Internet para conseguir esses dados. Estou surpreso de ela ter conseguido um emprego na Herrera.
— Ela sabe ser muito charmosa quando quer.
— E pelo jeito, você caiu nesse charme, não é?
— Odeio ser assim tão transparente — disse Alfonso, com um meio sorriso.
— Não se trata disso. É vício de profissão. Se você não se importasse com ela, não ficaria assim tão triste ao saber da verdade. Você simplesmente a despediria e seguiria em frente. Os negócios sempre vieram na frente dos sentimentos para você, Alfonso. Foi por isso que o seu pai deixou os negócios ao seu encargo.
Essa não era toda a verdade. De alguma maneira, nas duas últimas semanas, todas as suas referências haviam ruído. Ele apertou a mão de Ace e se despediu da recepcionista.
Como o teto baixado e a música alta, Alfonso cruzou as ruas de Miami sem sequer prestar atenção no tráfego. Tudo o que ele conseguia ver na sua frente era Anahí molhada e selvagem embaixo do chuveiro.
Será que tudo tinha sido apenas uma farsa para conseguir mais informações?
Alguma coisa bem lá no fundo dele gritava que não.
Ele estava reconhecendo a sua voz. Era a sua intuição que não costumava falhar. Num impulso, ele virou para a esquerda em vez de seguir para casa e tomou a direção da Herrera. Ele tinha que descobrir a verdade.
Na pior das hipóteses, ele a despediria e seguiria em frente como Ace havia previsto. Mas se ela tivesse alguma maneira de convencê-lo de que aquelas informações não condiziam com a verdade...
Deu uma olhada rápida para a pasta no banco do carona. Chegou à empresa em tempo recorde e entrou no elevador, seguindo diretamente para o 22° andar.
Os olhos azuis de Sheila McKay se arregalaram ao vê-lo passar pela porta de vidro.
— Sr. Herrera, nós não esperávamos pelo senhor aqui hoje.
Mais uma razão para ele aparecer.
— Anahí está aí? — perguntou ele.
Os lábios muito pintados de Sheila se curvaram.
— Vocês dois deviam tentar ligar um para o outro. Ela me perguntou isso todas as vezes que entrou e saiu daqui para copiar alguns arquivos, sem fôlego como se estivesse apressada. Acho que ela está querendo ir embora mais cedo para se preparar para o encontro. A propósito, eu já fiz as reservas.
Alfonso agarrou a pasta com mais força. Por que ela estava fazendo cópias apressadamente? E por que ela estava querendo saber se eleja havia chegado? Ele voltou a sentir um gosto amargo de decepção na boca. Ele não respondeu à óbvia tentativa de comentários da recepcionista, mas seguiu diretamente até a mesa de Anahí.
Ele deu a volta no corredor e congelou. Sua mesa estava vazia e a sala, fechada. O que ela estava fazendo lá dentro? Tomando banho. Deus! Tomara que esse fosse mesmo o maior de seus pecados. Ele entrou lentamente no escritório tentando não fazer nenhum barulho. Com a cabeça baixa e de costas para ele, ela teclava loucamente no seu computador. Ela não tinha nenhuma razão para estar mexendo no computador dele. Nenhuma. Ele avançou um pouco mais se colocando à sua direita para poder ver o que havia na tela. Ela estava tão envolvida no que fazia que nem notou a sua presença.
— Droga! Por que será que eu não consigo descobrir essa maldita senha?
Tudo o que ele pôde ver foi o logotipo de Jefferiees, e isso era o suficiente para ele.
— Eu mudei a senha. — Assustada, ela se virou para ele surpresa e chocada, arregalando os olhos, enquanto a vergonha e o horror tingiam as suas bochechas.
— A senha nova é "mentirosa". Bem fácil de lembrar, não acha?
Ele jogou a pasta sobre ela e uma dezena de papéis voou pela sala.
— Omissão também é mentira, Anahí.
Ela desviou o olhar do dele para os papéis mais próximos aos seus pés. Ela então fechou os olhos, pousou as mãos sobre o braço da cadeira e enterrou os dedos no couro.
— Você vai me dar uma chance de me explicar?
— Era o que eu queria fazer — disse ele, odiando a emoção que transpareceu em sua voz —, até eu ver isso — prosseguiu Alfonso, fazendo menção ao computador.
Ela abriu a boca, mas a fechou logo em seguida, ao se levantar, visivelmente trémula.
— Eu sabia que isso ia acontecer. Você não ia sequer me ouvir, foi por isso que não contei nada.
Ele só ficou olhando para ela fixamente, numa guerra interna entre o seu cérebro e um corpo que só queria que todos aqueles papéis desaparecessem e todas as mentiras se desintegrassem.
— Você acredita em tudo o que você lê? — perguntou ela.
— Eu acredito que você é uma mulher muito astuta.
— Alfonso, por favor, eu...
Ela ergueu as mãos num gesto talvez desesperado, ou talvez para tocá-lo, mas ele deu um passo para trás antes que ela pudesse inflamá-lo com o seu toque. Ele não tinha nenhum controle em relação a ela. Se ela o tocasse ou beijasse, ele certamente pararia para ouvi-la e pior, acabaria acreditando nela.
Isso não podia ser bom para os negócios. Não podia ser bom para ele.
— Quero que você vá embora — disse ele em voz baixa.
Seus olhos cintilaram.
— Você está me despedindo?
— Vá embora, Anahí. E não leve coisa alguma com você.
A cor desapareceu completamente de seu rosto, deixando-a pálida, como o alabastro.
— Você está me despedindo. Dessa vez não era uma pergunta.
— Sim.
— Antes mesmo de ouvir o meu lado.
— O seu lado — disse Alfonso — é o do concorrente. Por que você não liga para Jordan ou Emilio? Talvez eles precisem de uma assistente administrativa.
Ela deu um passo para trás como se tivesse levado um tapa e uma sensação de culpa tomou conta de Alfonso. Ele sentiu uma súbita necessidade de abraçá-la e retirar o que havia dito.
— Não vou dar queixa na polícia — disse ele, dando mais um passo para trás. Aquelas palavras e gestos lhe pareciam estranhos e errados, mas ele se forçou a prosseguir. — Vou pedir a Sheila para acompanhá-la.
Ela estreitou os olhos.
— Isso não vai ser necessário. Sei como deixar um prédio depois de ter sido demitida.
Aposto que sim, pensou ele, mas algo o impediu de fazer o comentário irónico em voz alta.
Ela atravessou o escritório e ele a seguiu, deixando a porta aberta para que ele pudesse ver a sua mesa quando ela abriu a gaveta de baixo para pegar a bolsa. Ele pegou o celular e discou o número de Stephen que atendeu ao primeiro chamado.
— Mistério resolvido — disse ele. Ela se virou e olhou para ele incrédula.
— Muito bem — disse Stephen. — Vamos comemorar.
Ele não estava nem um pouco no clima de comemoração.
— Claro. Encontre-me no Estate, às oito.
Sem dizer nada Anahí caminhou pelo corredor com os ombros empertigados e o queixo empinado. Nada parecido com a maneira de uma mulher culpada deixar a cena do crime.
— Tem certeza de que a pegou? — perguntou Stephen, ainda na linha.
Não, droga!
— Tenho.
— Eu sabia que você ia fazer a escolha certa.
Será?
Autor(a): jessica_ponny_steerey
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 67
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vanessap. Postado em 21/06/2014 - 03:17:45
Ficou muito linda a fic! Ameeeei, parabens flor *--* pena que acabou :(
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debaya Postado em 20/06/2014 - 23:33:45
Q final mas Perfect! Super fofo o pedido de desculpas dele e o de casamento tbm, Poncho maravilhoso! Infelizmente acabou, mas amei a fic!
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franmarmentini Postado em 20/06/2014 - 22:10:49
eu gostei muito...mas que pena que já acabou...e nem ficamos sabendo realmente quem era o espião.... ;(
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Angel_rebelde Postado em 20/06/2014 - 20:44:37
Adoooreei ! Mtaa boa mesmo sua fic. O que ele fez por ela poucos fariam, pq ele moveu céus e terra pra ter ela de volta. E ainda conseguiu um pedido de desculpas pública do ex chefe dela q a chantageou. O pedido de casamento tbm fooi foofinho e engraçado ainda mais a parte dele *conhecer* o quarto dela kkkkkkkkkkkk e o chuveiro tbm. kkkkkkkkkkkkk. Mtoo foofooos eles. Parabéns mesmo. Se puder leia a minha 1a fic : http://fanfics.com.br/fanfic/34623/novela-dos-hogares-adaptada-anahi-e-alfonso-a ya-ponny-aya-anahi-e-alfonso-anny-e-poncho-ponny Espero q te agrade assim como sua fic me agradou bastante.
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ana_ponny Postado em 20/06/2014 - 19:47:15
que perfeito o fim !!!! melhor web <3
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vanessap. Postado em 20/06/2014 - 03:58:31
Eles tem que se reconciliar logooo *-*
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Angel_rebelde Postado em 20/06/2014 - 00:19:28
Achei bom ela deixar as coisas claras p não haver mais dúvidas q ele a magoou, mas já pode ceder pq se Poncho não quisesse acreditar nela jamais teria ido até a empresa minutos depois dela sair da boate atrás dela e pedir perdão. Ela vai ficar sim, não irá embora não. E mesmo q tente, Poncho não vai deixar pq ele sabe td vdd e q ela é inocente. Dessa vez ele não tava resolvendo nd com sexo não, era mesmo demonstração do qnto ele ama Annie e nem de longe quer se aproveitar dela. Posta o final. Ameeei a história.
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iza2500 Postado em 19/06/2014 - 23:46:12
A Any teve muita forca de vontade de resistir ao Ponchito, quero reconciliação de los A, Posta mais!!!!!!!
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franmarmentini Postado em 19/06/2014 - 23:04:47
isso ai any não dá mole não...e ainda ele diz eu gosto de vc...affffffffffffffffffff
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vanessap. Postado em 19/06/2014 - 16:18:07
Cada vez mais ansiosa *-*