Fanfics Brasil - 42 Prazer Total - Adaptada Anahí y Alfonso TERMINADA

Fanfic: Prazer Total - Adaptada Anahí y Alfonso TERMINADA | Tema: AyA


Capítulo: 42

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Alfonso quase xingou em voz alta. Ele não queria que ela fosse culpada. Queria que ela fosse... Simplesmente a queria. E agora nunca mais poderia tê-la.


— E então?  Qual é a conexão dela com os Jefferies?


— Eu não tenho ideia. Não consegui descobrir nada a esse respeito.


— Então o que é?


— Acontece que a sua assistente administrativa tem uma história muito importante no passado. Sabia que você não é o primeiro diretor-geral para quem ela tra­balha?


Alfonso sabia tão pouco a respeito de Anahí... Ele nem mesmo se lembrava de ter visto o seu currículo antes de admiti-la como sua assistente.


— Ela está na Herrera há quatro anos — disse ele, sem conseguir disfarçar a esperança em sua voz.


— Antes disso, porém, ela foi a assistente do sr. Barry Lynch, presidente e diretor-geral de uma empre­sa em Indiana chamada FiberTech.


Um certo ciúme se apoderou de Alfonso. Será que Anahpi tinha tomado banho no chuveiro particular dele também?


— E?


— Ela foi despedida, acusada de espionagem.


Dessa vez, Alfonso não conseguiu se conter.


— Parece que ela tinha uma relação muito íntima e pessoal com...


— Pare — disse Alfonso, interrompendo-o. — Não quero saber dos detalhes sórdidos do relacionamento dela com o chefe.


— Não era com o chefe — disse Ace, passando-lhe uma cópia do jornal da época. — Ela, na verdade, na­morava o seu principal rival, Michael Montgomery. Os dois ficaram juntos por cerca de um ano.


Ele olhou para o jornal e viu uma foto em preto-e-branco de Anahí com os cabelos mais curtos. A man­chete dizia: "Secretária acusada de roubar informações secretas."


— Alguém chegou a provar alguma coisa?


— As queixas, na verdade, foram retiradas.


Um fio de esperança voltou a se infiltrar no coração de Alfonso.


— Quer dizer que ela não foi considerada culpada? Ace revirou os olhos.


— Ela teve alguma participação nisso, com certeza. O namorado foi despedido e se mandou. Ela foi libe­rada e se mudou para Miami duas semanas depois do acontecido. Você pode notar que ela não faz nenhuma menção a esse trabalho no currículo que entregou à Herrera.


Por que ela não havia lhe contado nada? Ela deveria saber que, se isso viesse à tona, seria a primeira sus­peita. Só podia ser porque ela estava fazendo tudo de novo. Talvez o flagrante no banho fizesse parte de um plano para seduzi-lo e obter mais informações durante os momentos de maior intimidade.


Suas têmporas latejavam ao avaliar o material apre­sentado pelo detetive. Impressões de informações deta­lhadas que ela havia passado ao concorrente e algumas fotografias dela em eventos sociais de braço dado com o namorado.


— Pode ficar com tudo isso, Alfonso. Eu sinto muito por não ter notícias mais animadoras para você.


— Ora, resolvemos um problema muito grave da empresa hoje — disse Alfonso, colocando todo o ma­terial em sua pasta. — Pode mandar a conta lá para o escritório.


— Essa fica por conta da casa. Não precisei de mais de meia hora na Internet para conseguir esses dados. Estou surpreso de ela ter conseguido um emprego na Herrera.


— Ela sabe ser muito charmosa quando quer.


— E pelo jeito, você caiu nesse charme, não é?


— Odeio ser assim tão transparente — disse Alfonso, com um meio sorriso.


— Não se trata disso. É vício de profissão. Se você não se importasse com ela, não ficaria assim tão triste ao saber da verdade. Você simplesmente a despediria e seguiria em frente. Os negócios sempre vieram na fren­te dos sentimentos para você, Alfonso. Foi por isso que o seu pai deixou os negócios ao seu encargo.


Essa não era toda a verdade. De alguma maneira, nas duas últimas semanas, todas as suas referências haviam ruído. Ele apertou a mão de Ace e se despediu da re­cepcionista.


Como o teto baixado e a música alta, Alfonso cruzou as ruas de Miami sem sequer prestar atenção no tráfe­go. Tudo o que ele conseguia ver na sua frente era Anahí molhada e selvagem embaixo do chuveiro.


Será que tudo tinha sido apenas uma farsa para con­seguir mais informações?


Alguma coisa bem lá no fundo dele gritava que não.


Ele estava reconhecendo a sua voz. Era a sua intui­ção que não costumava falhar. Num impulso, ele virou para a esquerda em vez de seguir para casa e tomou a direção da Herrera. Ele tinha que descobrir a ver­dade.


Na pior das hipóteses, ele a despediria e seguiria em frente como Ace havia previsto. Mas se ela tivesse al­guma maneira de convencê-lo de que aquelas informa­ções não condiziam com a verdade...


Deu uma olhada rápida para a pasta no banco do ca­rona. Chegou à empresa em tempo recorde e entrou no elevador, seguindo diretamente para o 22° andar.


Os olhos azuis de Sheila McKay se arregalaram ao vê-lo passar pela porta de vidro.


— Sr. Herrera, nós não esperávamos pelo senhor aqui hoje.


Mais uma razão para ele aparecer.


— Anahí está aí? — perguntou ele.


Os lábios muito pintados de Sheila se curvaram.


— Vocês dois deviam tentar ligar um para o outro. Ela me perguntou isso todas as vezes que entrou e saiu daqui para copiar alguns arquivos, sem fôlego como se estivesse apressada. Acho que ela está querendo ir embora mais cedo para se preparar para o encontro. A propósito, eu já fiz as reservas.


Alfonso agarrou a pasta com mais força. Por que ela estava fazendo cópias apressadamente? E por que ela es­tava querendo saber se eleja havia chegado? Ele voltou a sentir um gosto amargo de decepção na boca. Ele não respondeu à óbvia tentativa de comentários da recepcio­nista, mas seguiu diretamente até a mesa de Anahí.


Ele deu a volta no corredor e congelou. Sua mesa es­tava vazia e a sala, fechada. O que ela estava fazendo lá dentro? Tomando banho. Deus! Tomara que esse fosse mesmo o maior de seus pecados. Ele entrou lentamente no escritório tentando não fazer nenhum barulho. Com a cabeça baixa e de costas para ele, ela teclava louca­mente no seu computador. Ela não tinha nenhuma razão para estar mexendo no computador dele. Nenhuma. Ele avançou um pouco mais se colocando à sua direita para poder ver o que havia na tela. Ela estava tão envolvida no que fazia que nem notou a sua presença.


— Droga! Por que será que eu não consigo descobrir essa maldita senha?


Tudo o que ele pôde ver foi o logotipo de Jefferiees, e isso era o suficiente para ele.


— Eu mudei a senha. — Assustada, ela se virou para ele surpresa e chocada, arregalando os olhos, enquanto a vergonha e o horror tingiam as suas bochechas.


— A senha nova é "mentirosa". Bem fácil de lem­brar, não acha?


Ele jogou a pasta sobre ela e uma dezena de papéis voou pela sala.


— Omissão também é mentira, Anahí.


Ela desviou o olhar do dele para os papéis mais pró­ximos aos seus pés. Ela então fechou os olhos, pousou as mãos sobre o braço da cadeira e enterrou os dedos no couro.


— Você vai me dar uma chance de me explicar?


— Era o que eu queria fazer — disse ele, odiando a emoção que transpareceu em sua voz —, até eu ver isso — prosseguiu Alfonso, fazendo menção ao com­putador.


Ela abriu a boca, mas a fechou logo em seguida, ao se levantar, visivelmente trémula.


— Eu sabia que isso ia acontecer. Você não ia sequer me ouvir, foi por isso que não contei nada.


Ele só ficou olhando para ela fixamente, numa guer­ra interna entre o seu cérebro e um corpo que só queria que todos aqueles papéis desaparecessem e todas as mentiras se desintegrassem.


— Você acredita em tudo o que você lê? — pergun­tou ela.


— Eu acredito que você é uma mulher muito astuta.


— Alfonso, por favor, eu...


Ela ergueu as mãos num gesto talvez desesperado, ou talvez para tocá-lo, mas ele deu um passo para trás antes que ela pudesse inflamá-lo com o seu toque. Ele não tinha nenhum controle em relação a ela. Se ela o tocasse ou beijasse, ele certamente pararia para ouvi-la e pior, acabaria acreditando nela.


Isso não podia ser bom para os negócios. Não podia ser bom para ele.


— Quero que você vá embora — disse ele em voz baixa.


Seus olhos cintilaram.


— Você está me despedindo?


— Vá embora, Anahí. E não leve coisa alguma com você.


A cor desapareceu completamente de seu rosto, dei­xando-a pálida, como o alabastro.


— Você está me despedindo. Dessa vez não era uma pergunta.


— Sim.


— Antes mesmo de ouvir o meu lado.


— O seu lado — disse Alfonso — é o do concorrente. Por que você não liga para Jordan ou Emilio? Talvez eles precisem de uma assistente administrativa.


Ela deu um passo para trás como se tivesse leva­do um tapa e uma sensação de culpa tomou conta de Alfonso. Ele sentiu uma súbita necessidade de abraçá-la e retirar o que havia dito.


— Não vou dar queixa na polícia — disse ele, dando mais um passo para trás. Aquelas palavras e gestos lhe pareciam estranhos e errados, mas ele se forçou a pros­seguir. — Vou pedir a Sheila para acompanhá-la.


Ela estreitou os olhos.


— Isso não vai ser necessário. Sei como deixar um prédio depois de ter sido demitida.


Aposto que sim, pensou ele, mas algo o impediu de fazer o comentário irónico em voz alta.


Ela atravessou o escritório e ele a seguiu, deixan­do a porta aberta para que ele pudesse ver a sua mesa quando ela abriu a gaveta de baixo para pegar a bolsa. Ele pegou o celular e discou o número de Stephen que atendeu ao primeiro chamado.


— Mistério resolvido — disse ele. Ela se virou e olhou para ele incrédula.


— Muito bem — disse Stephen. — Vamos come­morar.


Ele não estava nem um pouco no clima de comemo­ração.


— Claro. Encontre-me no Estate, às oito.


Sem dizer nada Anahí caminhou pelo corredor com os ombros empertigados e o queixo empinado. Nada parecido com a maneira de uma mulher culpada deixar a cena do crime.


— Tem certeza de que a pegou? — perguntou Ste­phen, ainda na linha.


Não, droga!


— Tenho.


— Eu sabia que você ia fazer a escolha certa.


Será?



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Autor(a): jessica_ponny_steerey

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Por mais quente que a água estivesse, ainda assim, ela não conseguia enxaguar aquela sensação de déjà vu. Anahí jogou a cabeça para trás, voltando o rosto diretamente para o jato d`água e apoiando-se na parede do boxe. Ela já tinha passado por essa mesma angústia. Só que, desta vez, ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 67



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  • vanessap. Postado em 21/06/2014 - 03:17:45

    Ficou muito linda a fic! Ameeeei, parabens flor *--* pena que acabou :(

  • debaya Postado em 20/06/2014 - 23:33:45

    Q final mas Perfect! Super fofo o pedido de desculpas dele e o de casamento tbm, Poncho maravilhoso! Infelizmente acabou, mas amei a fic!

  • franmarmentini Postado em 20/06/2014 - 22:10:49

    eu gostei muito...mas que pena que já acabou...e nem ficamos sabendo realmente quem era o espião.... ;(

  • Angel_rebelde Postado em 20/06/2014 - 20:44:37

    Adoooreei ! Mtaa boa mesmo sua fic. O que ele fez por ela poucos fariam, pq ele moveu céus e terra pra ter ela de volta. E ainda conseguiu um pedido de desculpas pública do ex chefe dela q a chantageou. O pedido de casamento tbm fooi foofinho e engraçado ainda mais a parte dele *conhecer* o quarto dela kkkkkkkkkkkk e o chuveiro tbm. kkkkkkkkkkkkk. Mtoo foofooos eles. Parabéns mesmo. Se puder leia a minha 1a fic : http://fanfics.com.br/fanfic/34623/novela-dos-hogares-adaptada-anahi-e-alfonso-a ya-ponny-aya-anahi-e-alfonso-anny-e-poncho-ponny Espero q te agrade assim como sua fic me agradou bastante.

  • ana_ponny Postado em 20/06/2014 - 19:47:15

    que perfeito o fim !!!! melhor web <3

  • vanessap. Postado em 20/06/2014 - 03:58:31

    Eles tem que se reconciliar logooo *-*

  • Angel_rebelde Postado em 20/06/2014 - 00:19:28

    Achei bom ela deixar as coisas claras p não haver mais dúvidas q ele a magoou, mas já pode ceder pq se Poncho não quisesse acreditar nela jamais teria ido até a empresa minutos depois dela sair da boate atrás dela e pedir perdão. Ela vai ficar sim, não irá embora não. E mesmo q tente, Poncho não vai deixar pq ele sabe td vdd e q ela é inocente. Dessa vez ele não tava resolvendo nd com sexo não, era mesmo demonstração do qnto ele ama Annie e nem de longe quer se aproveitar dela. Posta o final. Ameeei a história.

  • iza2500 Postado em 19/06/2014 - 23:46:12

    A Any teve muita forca de vontade de resistir ao Ponchito, quero reconciliação de los A, Posta mais!!!!!!!

  • franmarmentini Postado em 19/06/2014 - 23:04:47

    isso ai any não dá mole não...e ainda ele diz eu gosto de vc...affffffffffffffffffff

  • vanessap. Postado em 19/06/2014 - 16:18:07

    Cada vez mais ansiosa *-*


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