Fanfics Brasil - Último capitulo Prazer Total - Adaptada Anahí y Alfonso TERMINADA

Fanfic: Prazer Total - Adaptada Anahí y Alfonso TERMINADA | Tema: AyA


Capítulo: Último capitulo

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Alfonso ainda ficou parado ao lado da mesa de Anahí por um longo tempo, tentando recuperar a sua capaci­dade de pensar, mas seu corpo não parecia querer coo­perar. Ele queria correr atrás daquela mulher, prometer-lhe o sol, a lua, as estrelas. Queria jogá-la na superfície plana mais próxima e fazer amor com ela até que ela não pudesse mais pensar em todas as coisas horríveis que ele havia feito.


A verdade era que, independentemente do que o seu corpo ou cérebro quisessem, ele teria que, pela primeira vez na vida, pensar com o seu coração. Se ele não fosse capaz de fazer isso por Anahí Portilla, a única mulher por quem poderia se apaixonar na vida, não seria capaz de fazer por mais ninguém.


O que ele podia fazer para provar a ela o que estava sentindo? Ele já havia lhe oferecido o seu emprego de volta, rastejado, pedido perdão e se declarado.


Não havia nenhuma ambiguidade no seu adeus. Ele havia perdido. Perdido o foco, o controle, perdido... Anahí.


Com um aperto no coração, foi para sua sala. A luz da lua que entrava pela janela iluminou os papéis que ele havia jogado diante de Anahí com suas amargas e equivocadas acusações. Ele se inclinou e pegou a cópia do artigo de jornal e leu lentamente.


Estava tudo lá. Alegações, acusações, implicações. Nenhuma prova. Por que ele não havia visto isso? E por que o antigo chefe dela não havia enviado o rela­tório logo?


Seu olhar bateu no nome do repórter e do jornal. The Indianapollis Star. Ele pegou o seu PDA e chamou o número de Barry Lynch. Alfonso não ia dormir até con­seguir limpar o nome de Anahí Portilla. Ela podia nunca mais lhe dar outra chance, mas aquela era a única ma­neira que ele tinha para provar que...


Sim, que a amava.


Que hora para descobrir uma coisa dessas!


De pé, no seu quarto, Anahí olhou em torno, avalian­do seu pequeno mundinho, tentando calcular quanto tempo precisaria para empacotar tudo.


Ela ainda tinha até o final do mês, mas cada dia que passasse naquela casa tornaria as coisas mais penosas para ela.


A campainha tocou e Anahí levou a mão ao peito, pensando se tratar de Alfonso, mas logo afastou aquela ideia. Ele não ia aparecer na sua casa às nove e meia da manhã, nem mesmo da noite. Já haviam se passado alguns dias desde que eles tinham se visto pela última vez. Anahí achou que ele fosse procurá-la, mas não foi o que aconteceu. A essa altura, ele já devia estar sain­do com outra mulher daquela lista interminável em sua agenda. Quem quer que fosse, a encontraria de rabo-de-cavalo, sem maquiagem e fazendo as malas. Ela foi até a porta e soltou um grito ao ver quem estava do outro lado.


— Megan!


— Você largou o emprego?


Anahí deu um passo para trás para deixar a amiga entrar.


— A decisão foi mútua. O que você está fazendo aqui?


— Vim assinar o meu contrato — respondeu Megan, deixando sua mala no chão. — Liguei para você no es­critório, mas uma tal de Sheila me atendeu, dizendo que você não trabalhava mais lá.


— Resolvi seguir o seu conselho. Quer dizer que você vai aceitar o emprego?


— Vou — respondeu a amiga, olhando para as cai­xas no chão e as prateleiras vazias. — Para onde você está indo?


— Indiana.


— Oh, Anahí. Por quê? — perguntou Megan, sentan­do no sofá.


— Eu tenho que ir, Megan. Preciso limpar o meu nome. Quero me encontrar com meu antigo chefe, ir até os jornais e obrigá-los a dizer a verdade.


— Já estava mesmo na hora de você fazer isso. Mas que desencontro o nosso!


— Pois é. Não posso acreditar que você esteja vindo para cá justamente quando estou indo embora.


— O que foi que fez você tomar esta decisão?


— Você se lembra daquele plano de descobrir o cri­minoso e conquistar o afeto e o amor do diretor-geral?


— Eu não sabia que estávamos falando de amor, mas em todo caso...


— O tiro saiu pela culatra.


— Oh! Faça um café para nós e me conte tudo.


Foi o que ela fez. Contou tudo à amiga, pulando, é claro, a parte da ducha.


— É uma pena que não tenha havido testemunhas do seu showzinho particular.


— Mas houve — disse Anahí servindo o café. — Stephen Herrera assistiu a tudo de camarote.


Megan demorou a responder, absorta num arranjo de flores sobre a mesa.


— Deve ter sido horrível — disse ela finalmente. Anahí colocou as xícaras sobre a mesa e se sentou.


— Na hora, foi ótimo. Mais tarde, porém, lá no es­critório...


— Já não foi tão ótimo assim.


— Foi a coisa mais difícil que eu já fiz na minha vida — admitiu Anahí. — Fui embora, sendo que aquela era a última coisa que eu queria fazer. Só fiz porque achei que me faria sentir uma mulher mais forte.


—Oh, meu Deus, conheço muito bem esta sensa­ção.


Anahí ergueu a xícara e avaliou o rosto da amiga por cima da borda.


— Conhece?


Megan puxou a cadeira e começou olhar ao redor.


— Esse lugar é mesmo muito bonito.


— Por que é que você não vem morar aqui? Seria ótimo para Jade — disse Anahí.


O rosto de Megan se iluminou com aquela possibi­lidade.


— Seria mesmo. Especialmente aquele pátio lá fora. Eu poderia finalmente comprar o cachorrinho que ela tanto quer.


— Vou embora daqui a alguns dias. Nos poderíamos falar com a proprietária. Quanto tempo você ainda vai ficar na cidade?


— Só hoje. Prometi a Jade que estaria de voltaria à noite. Você tem certeza de que não vai mudar de ideia, Anahí? Fugir nem sempre é a melhor solução.


— Não estou fugindo. Só quero limpar o meu nome. Pode ser que eu volte um dia. Como você.


— Bem, é melhor eu correr. Eu te ligo mais tarde. As duas ainda trocaram um caloroso abraço na porta.


— Gostaria muito que você mudasse de ideia. Não seria nada mau ter uma amiga como você por perto — disse Megan.


— Você vai fazer novos amigos rapidinho — asse­gurou-lhe Anahí.


Ela ainda acenou para a amiga antes de se virar para entrar em casa, mas seu pé esbarrou em alguma coisa no chão que a deteve.


Era um jornal. Ao se agachar para pegá-lo, achando que fora Megan quem o trouxera e o deixara cair, Anahí teve uma surpresa. Aquele era o Indianapolis Star. Ela deu uma olhada nas manchetes, sentindo-se subitamen­te transportada para a sua cidade natal.


Começou a folheá-lo até chegar ao caderno de negó­cios, onde o seu rosto já estivera estampado no passa­do. Ao olhar mais atentamente, tomou um susto. Será que alguém estava querendo lhe pregar uma peça? Lá estava a mesma fotografia de anos atrás. Temerosa, ela ergueu o olhar, e leu a mesma manchete de então. A data do jornal, porém, era atual.


Sua cabeça latejava quando ela se pôs a ler a repor­tagem.


O diretor-geral da FiberTech declarou ontem... pedido de desculpas oficial à sua ex-assistente, Anahí Portilla... acusação infundada... caso de espionagem in­dustrial...


Ela ainda ficou parada por um bom tempo, tentando entender o que havia acontecido.


Alfonso! Só podia ter sido ele.


Ao ouvir o som da porta de um carro batendo, ela abaixou o jornal. Lá estava ele, apoiado em seu conver­sível, com os olhos escondidos por trás de lentes escu­ras, sem nenhum sorriso em seu belo rosto.


— Eu enviei uma foto atual por e-mail, mas eles pre­feriram usar a que tinham no arquivo.


Ela abriu a boca para falar, mas não conseguiu dizer nada.


Alfonso tirou os óculos e os colocou no bolso. Estava usando camiseta azul-clara e bermuda caqui. Seus ca­belos estavam despenteados e a pele morena, parecen­do ter acabado de sair de um campo de golfe.


Ele se aproximou um pouco mais.


— Barry Lynch me pediu que entregasse isso a você — disse ele, estendendo-lhe um envelope. — É um pe­dido oficial de desculpas e uma cópia do processo que ele está movendo contra Michael Montgomery.


Ela não sabia o que dizer.


— Oh, Alfonso. Foi você quem fez tudo isso?


— Contei com a ajuda de muita gente. Barry Lynch, na verdade, me encontrou primeiro, mas...


— Mas foi você quem fez isso acontecer.


— Fiz o que qualquer homem faria pela mulher que...


O coração de Anahí quase parou de bater. Ele, porém, não completou a frase.


— Obrigada — disse ela suavemente.


Ele estendeu a mão na direção dela, enlaçando o seu pescoço.


— Estou sentindo muito a sua falta, Anahí. Ela fechou a mão em torno do braço dele.


— Tenho certeza de que o trabalho está ocupando grande parte do seu tempo.


Ele riu.


— Não é do seu trabalho que eu sinto falta, Anahí. Posso entrar?


— É claro... que não.


— Não?


— Se você entrar... — Ela ia acabar na cama ou no chuveiro —, nunca vou conseguir terminar de empaco­tar as minhas coisas.


— Para onde é que você está indo? — perguntou ele, atordoado.


— Indiana. Ou pelo menos era o que eu ia fazer, mas agora, isso já não parece mais necessário.


— É claro que não.


— Alfonso, você não pode ficar tomando decisões por todo mundo.


— Você tem razão, Anahí, mas preciso de você aqui. Ainda existe um espião na empresa e minha família está em crise. Não posso resolver esses problemas sem você ao meu lado, Anahí.


— Você vai encontrar alguém para ajudá-lo. Sheila parece já estar se candidatando ao cargo.


— Não quis dizer ao meu lado no trabalho, Anahí. Sua voz estava tão baixa e séria que fez todo o seu corpo se arrepiar.


— Você me quer na sua cama, não é?


— Eu a quero na minha vida, Anahí. Na minha casa, na minha cama, no meu coração. Na minha família. — Ele a puxou mais para perto e inclinou o rosto le­vemente. — Eu a amo, Anahí. Não quero que você tra­balhe para a Herrera, quero que você se torne uma Herrera.


Ela mal podia acreditar no que estava ouvindo.


— O quê?


— Anahí, você me fez mudar. Fez com que eu com­preendesse que não ter controle sobre as coisas pode ser uma coisa boa. Você me fez acreditar que existe algo mais importante do que os negócios: o amor. Eu a amo, Anahí. Você é inteligente, sexy e tão forte quanto eu. — Ele a segurou com firmeza, trazendo-a para junto do seu peito. — Quero me casar com você. Quero pas­sar o resto da minha vida ao seu lado.


— Alfonso — disse ela num sussurro. Seu coração batia com tanta força que parecia prestes a explodir. — Eu o amo há tanto tempo que nem sei o que dizer.


— Diga que sim.


— Sim.


— "Eu te amo" também é muito bom. Tente. Ela sorriu.


— Eu te amo.


— Agora diga que aceita se casar comigo.


— Eu aceito me casar com você.


— Viu? Não foi tão difícil assim!


Ela o beijou lenta e suavemente, mas Alfonso intensi­ficou a conexão entre eles, tomado de paixão.


— Nunca mais me abandone, Anahí. Você pode até terminar de empacotar as suas coisas, mas vai para levá-las para a minha casa. Nós vamos nos casar em menos de um mês.


Uma alegria enorme tomou conta dela.


— Eu nem consigo acreditar nisso.


— Pode acreditar — disse ele, apertando-a ainda mais contra o peito.


— Acredito em você. Não estou acreditando é que vou passar o resto da minha vida ao seu lado. Eu... — Ela mal conseguia encontrar as palavras. — Eu o amo tanto, que chega a doer.


— Não quero mais lhe causar nenhuma dor, Anahí, nunca mais. Vamos entrar. Está ficando quente aqui fora.


— Está bem. Afinal, você ainda não conhece o meu quarto.


— Achei que íamos começar pelo chuveiro.


— Ótimo. Eu estou mesmo morrendo de vontade de cantar.


— Oh, não!


 


 


                                                        *Fim*


 



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Autor(a): jessica_ponny_steerey

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Eu gostaria de agradecer a todos os leitores fantasmas ou não.       Obrigado por todos os comentários e favoritadas.       Não me abandonem. :)       E espero que tenham gostado da fic. 


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 67



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  • vanessap. Postado em 21/06/2014 - 03:17:45

    Ficou muito linda a fic! Ameeeei, parabens flor *--* pena que acabou :(

  • debaya Postado em 20/06/2014 - 23:33:45

    Q final mas Perfect! Super fofo o pedido de desculpas dele e o de casamento tbm, Poncho maravilhoso! Infelizmente acabou, mas amei a fic!

  • franmarmentini Postado em 20/06/2014 - 22:10:49

    eu gostei muito...mas que pena que já acabou...e nem ficamos sabendo realmente quem era o espião.... ;(

  • Angel_rebelde Postado em 20/06/2014 - 20:44:37

    Adoooreei ! Mtaa boa mesmo sua fic. O que ele fez por ela poucos fariam, pq ele moveu céus e terra pra ter ela de volta. E ainda conseguiu um pedido de desculpas pública do ex chefe dela q a chantageou. O pedido de casamento tbm fooi foofinho e engraçado ainda mais a parte dele *conhecer* o quarto dela kkkkkkkkkkkk e o chuveiro tbm. kkkkkkkkkkkkk. Mtoo foofooos eles. Parabéns mesmo. Se puder leia a minha 1a fic : http://fanfics.com.br/fanfic/34623/novela-dos-hogares-adaptada-anahi-e-alfonso-a ya-ponny-aya-anahi-e-alfonso-anny-e-poncho-ponny Espero q te agrade assim como sua fic me agradou bastante.

  • ana_ponny Postado em 20/06/2014 - 19:47:15

    que perfeito o fim !!!! melhor web <3

  • vanessap. Postado em 20/06/2014 - 03:58:31

    Eles tem que se reconciliar logooo *-*

  • Angel_rebelde Postado em 20/06/2014 - 00:19:28

    Achei bom ela deixar as coisas claras p não haver mais dúvidas q ele a magoou, mas já pode ceder pq se Poncho não quisesse acreditar nela jamais teria ido até a empresa minutos depois dela sair da boate atrás dela e pedir perdão. Ela vai ficar sim, não irá embora não. E mesmo q tente, Poncho não vai deixar pq ele sabe td vdd e q ela é inocente. Dessa vez ele não tava resolvendo nd com sexo não, era mesmo demonstração do qnto ele ama Annie e nem de longe quer se aproveitar dela. Posta o final. Ameeei a história.

  • iza2500 Postado em 19/06/2014 - 23:46:12

    A Any teve muita forca de vontade de resistir ao Ponchito, quero reconciliação de los A, Posta mais!!!!!!!

  • franmarmentini Postado em 19/06/2014 - 23:04:47

    isso ai any não dá mole não...e ainda ele diz eu gosto de vc...affffffffffffffffffff

  • vanessap. Postado em 19/06/2014 - 16:18:07

    Cada vez mais ansiosa *-*


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