Fanfic: Fame! - Justin Bieber | Tema: Justin Bieber, Fama, Romance

Justin’s  P.O.V

“Sua íris de cor castanha penetraram nos meus. Sua boca perfeitamente contornada fez com que meus lábios clamassem pelo seu. Seu sorriso irradiava-me amor. Por favor, seja minha, hoje. Agora!”

Percorri o meu olhar por cada milímetro daquela boate, muitas garotas embalavam seus corpos com as batidas formadas pelo DJ que se encontrava em uma cabine perto da pista onde todos dançavam próximo dali.

Deixei meu corpo se conduzir com a nova batida da música que surgia naquela boate, as luzes em neon refletiam por todos os mínimos lugares deixando tudo aquilo mais envolvente. Troquei alguns olhares com uma das garotas que dançava - provavelmente - com suas amigas na pista. Seu olhar era algo de total admiração, sua íris escura por conta da maquiagem me deixava a cada segundo mais encantado. Seu sorriso tímido me fez cair em completo êxtase.

O remix das músicas parecia contribuir com todo aquele momento, mesmo um longe do outro, nossos corpos pareciam se envolver de tal maneira como a música.

Seu corpo tinha um contorno perfeito, suas curvas suplicavam para envolverem-se as minhas, ela obtinha uma sensualidade que me deixava hipnotizado, seus volumes estavam nos lugares certos me deixando a cada segundo com mais vontade de tê-la perto de mim.

Nossos olhares em momento algum se desgrudaram, eu queria chegar nela, mas algo me prendia, minhas pernas cambaleavam quando tentava me mover. Eu não entendia o porquê disso, apenas queria senti-la perto de mim, queria encaixar-me perfeitamente dentro dela, queria faze-la uma só dentro de mim.

Eu já não me reconhecia, nunca senti tanta necessidade de ter alguém se envolvendo em mim, aclamando pelos meus toques e carícias, deliciando-se com os meus beijos ou apenas gemendo meu tão cobiçado nome ao pé de meu ouvido, como agora.

Apenas queria ouvi-la gritando meu nome.

- Ei cara, vai ficar comendo a garota com os olhos ou vai chegar nela e pega-la de jeito. – me sobressaltei ao som da voz do Twist e sorri instantaneamente.

- Ela parece um paraíso não é? – a observei mais alguns segundos e voltei a minha atenção para o bar. – Uma dose de caipirinha, por favor. – pedi ao garçom e ele assentiu indo fazer meu pedido. Voltei toda a minha atenção novamente para o Twist e sorri – Ela não é para mim, cara. – afirmei.

- Que garota não é para Justin Bieber, me diz? – ele debochou gargalhando.

- Exatamente. – sorri nervoso assentindo e peguei a minha caipirinha que já estava pronta. – Obrigada. – agradeci ao barman e quando me virei esbarrei em alguém me deixando furioso. – Você está louca? Olha o que você fez, desperdiçou toda a minha caipirinha. – a olhei incrédula tentando enxugar os resquícios da dose em minha mão com um guardanapo qualquer que estava na bancada do bar.

- Louco é você, olha a merda que você fez com o meu vestido. – ela estava fazendo o mesmo com o guardanapo e por um milésimo de segundos percebi que era ela, a garota que me deixou envolvido há poucos instantes, pude perceber o quão linda ela era mais próxima de mim, seus olhos eram realmente penetrantes, senti olhos pesados sobre mim e desviei meu olhar do dela e pude perceber que o Twist apenas ria da ridícula situação em que eu havia me metido.

- Você é realmente linda sabia? – sussurrei dando-me conta de que eu não havia exatamente sussurrado tão baixo, sorri envergonhado.

- Linda eu até sei que sou, mas você não deve saber que é um garoto idiota que não olha por onde anda. – sua raiva transbordava por suas íris castanhas o que era engraçado porque eles se sobressaltavam deixando-a mais linda.

- Você por um acaso sabe quem eu sou? – perguntei convicto imprensando-a contra a bancada do bar.

- Seu nome não me interessa agora me dê licença. – ela tentou soltar meus braços que a envolvia, mas a sua força era minúscula comparado a minha, sorri vantajoso.

- Eu sou Justin Bieber. – sorri ao ouvir meu nome soar de forma prazerosa.

- O idiota que se droga e que sai por ai com várias vadias só para fingir que cresceu? – ela me olhou com certeza tentando prender um riso o que me deixou furioso.

- Não, o Justin Bieber que lutou a vida inteira para realizar um sonho, o Justin Bieber que moveu céus e terras para estar onde está, que compõe músicas e que canta pelos quatro cantos do mundo, que a todo instante escuta fãs dizendo que o ama e que fará tudo por ele, conhece? – sorri convencido olhando-a vitorioso.

- Bom, até onde eu sei, esse Justin Bieber ficou no passado não é meu bem? – ela perguntou arqueando sua sobrancelha – Agora será que você pode me deixar passar? Perdi tempo demais olhando nessa sua cara, me deu até náuseas. – sem pensar deixei um espaço vago para que ela saísse talvez o que ela tinha dito fosse a pura verdade, só me custava a acreditar naquela verdade óbvia que percorria meu subconsciente.

Eu senti uma vontade enorme de voltar para a minha mansão e chorar, chorar como se não houvesse amanhã, e tirar toda aquela dor que havia surgido novamente em meu peito. Eu só queria liberar aquela tensão que ela havia posto em meu corpo, eu me encontrei desnorteado novamente, como se fosse hoje que o Scooter havia declarado o fim do tão amado Justin Bieber.

Eu só queria que entendesse que apesar de tudo eu continuava o mesmo, o mesmo menininho de Stratford, o garoto que correu atrás de um sonho e que com a ajuda de todos conseguiu ser quem era... Até o passado.

Ela sem ao menos conhecer-me sabia da realidade, da minha realidade e da realidade de todos. Sabia que o grandioso jovem de dezenove anos havia se autodestruído. Meu coração palpitava alto, minha cabeça rodava a procura de certas respostas que não existiam, minhas mãos suavam...

Eu precisava de qualquer tipo de droga.

Eu precisava relaxar.

- Twist. – esbravejei ainda nervoso. – Me arruma qualquer tipo de droga, das mais leves até as piores.

- Você não precisa disso Justin. O que aquela garota falou, não é verdade, você sabe disso. – ele tentou me convencer, mas era tarde demais para isso.

- Foda-se, eu preciso aliviar essa tensão, agora. – passei os dedos entre meus fios de cabelo tentando-me relaxar.

- Eu já disse que você não precisa disso. – insistiu deixando-me ainda mais furioso.

- Estou pouco me importando com o que você disse ou deixou de dizer, eu quero a porra da droga, agora. Entendeu ou quer que eu desenhe? – disse ríspido.

- Ok, se você insiste. O aviso foi dado. – ele andou entre todos que estavam na pista saindo do meu campo de visão.

Talvez a droga fizesse esquecer-me de tudo o que aquela estúpida me disse, eu precisava esquecer apenas da verdade. Só por alguns instantes.

Só por algumas horas.