Fanfic: Coração Valente | Tema: Portiñón, Amizade
Lá mesmo, ela falava sozinha: Difícil, difícil... Mas nada impossível! —Sorriu. — Será que... Não! May não deve estar dormindo uma hora dessas. É o começo da segunda temporada da série favorita dela. Vou dar uma ligada!
Levantou-se e pegou o telefone. Mas desistiu. — Melhor não, não quero morrer! — Voltou á onde estava. — Caixa de mercado? Mereço coisa melhor né? — Disse orgulhosa, mas ainda decepcionada. — Vendedora de uma loja de roupas... Não, muito longe daq... Espera! - Se interrompeu ao ver o anúncio de uma coisa bem simples, e com um bom pagamento. — Garçonete! É isso! — Gritou pulando no sofá com o jornal ainda em mãos. — Não tenho experiência nisso... Vou ligar pra May mesmo que me custe à vida! — Dito e feito, telefonou para Maite.
— Alô? - Disse ela ao atender.
Dulce: May sou eu pirralha!
Maite: Aaaah, — Gritou de alegria. — o quê você quer uma hora dessa garota?
Dulce: Vim avisar que acabei de ver um anúncio de vagas para garçonetes aqui perto do hotel! Ligo ou não? — Elas sorriam. —
Maite: Você sabe como as garçonetes trabalham? — Foi irônica.
Dulce: Não faço a mínima idéia. — Desanimou-se. — E agora? É o melhor pagamento que tem nessa bagaça de jornal!
Maite: O quê mais tem aí?
Dulce: Caixa de marcado, vendedora de roupas, corredora...
Maite: Isso faz sentido?!
Dulce: Também não entendi! Bom, deixa-me continuar, modelo... — May a interrompeu.
Maite: Isso, modelo. É uma boa profissão.
Dulce: Eu não gosto de modelos! Provadora de produtos alimentícios numa mercearia... Hãn?
Maite: Oxe! Aproveita, ai você come bastante em horário de trabalho.
Dulce: É bom, mas a gordura é inútil! E por fim, garçonete.
Maite: Se é o quê tem pra hoje, liga, ué!
Dulce: Ok, até. Obrigada.
Maite: Por nada Best, agora me deixa ver TV em paz... — Desligou na cara dura. Dulce ligou para seu talvez futuro-emprego.
— Coffee Heaven, who would? — Alguém com uma voz firme atendeu sua ligação, porém, era inglesa e Dulce não sabia muito dessa língua.
Dulce: Ah... Hi, I would like to... — Mesmo não entendendo nada, tentou. Não ouviu mais nada durante uns 5 minutos. Até que em fim, alguém voltou a atende - lá.
— Peço-lhe perdão, meu patrão não é muito... Bilíngüe. — Essa voz sim, era Mexicana. Era uma bela voz.
Dulce: Ah, sim, então eu...
— Eu sei o quê quer. Pode me dar seu telefone e amanhã cedo ligaremos pra preencher sua vaga. Só me diga, entende o trabalho de uma garçonete?
Dulce: Não entendo porcaria nenhuma disso! — Foi bem direta, do outro lado da linha, ouviu uma risada gostosa...
— Ok, ok, até amanhã...
Dulce: Dulce.
— Até amanhã Dulce!
Dulce: Até! - Sorriu e se sentou. - Hou!
O telefone novamente tocou cerca de uma hora depois.
— E ai? - Era Maite perguntando sobre a entrevista.
Dulce: Vão me ligar amanhã, o chefe é Californiano e mandaram um funcionário Mexicano ou sei lá quem me atender. Tinha uma voz bonita!
Maite: Voz bonita, a pessoa é bonita! Como acha que consegui meu namorado imaginário?
Dulce: Por telefone imaginário?
Maite: Isso aí!
Dulce: Qual é? Você tinha cinco anos e incorporou nele a voz do Lenny Kravitz.
Maite: A voz do Lenny é linda! E ele também.
Dulce: O seu gosto pra homem é ruim pra caralho, não estou falando do Lenny, estou falando do seu antigo namorado...
Maite: Epa, antigo não, Ex. E ele é lindo! Só terminamos por que ele era imaturo de mais.
Dulce: Você lá sabia o quê era imaturidade aos cinco anos? Eu tinha vergonha de você. — May se espantou.
Maite: Ran! — Brava. — Você tinha vergonha de mim?
Dulce: Prefiro você solteira...
Maite: Eu sou chata de mais né? - Riu.
Dulce: É! — Riram muito, durante horas ficaram conversando. Até que caíram no sono.
Autor(a): Poli Perroni
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Na manhã do dia seguinte, Dul acordou com um jornal na cara, telefone no chão e jogada no sofá. Pegou o telefone para ver se havia alguém do outro lado da linha, e havia, ela só escutou o ronco alto de Maite e rápidamente desligou. Sentiu fome e buscou por todo o hotel algo que lhe agradaçe, mas não encontrou. Em meio a ...
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