Fanfic: Coração Valente | Tema: Portiñón, Amizade

Comentem!!!!!!

Dulce: Nossa, desse jeito vou te levar pra arrumar o meu quarto também! 
Zoh: Pode chamar que eu vou. - Disse com a maior irônia. - ... eu não vou só pra avisar tá.
Dulce: Trabalha? 
Zoh: Tô procurando uns trampo aí. Porque?
Dulce: Nada. - Se sentou na cama. - Só não quero ser garçonete né filhona? - Zoh riu enquanto se sentava num puf por ali. 
Zoh: Sabe o quê eu faria? Eu sumiria, sabe? Sairia mundo a fora sem nada no bolso ou nas mãos... viver livre! 
Dulce: Assim, liberdade total?!
Zoh: É, as vezes dá vontade de ir pra longe. Fingir que nunca existiu... nunca teve vontade? - olhou pra Dul.
Dulce: Se eu nunca tive vontade? Perguntou pra pessoa certa... Acha que estaria aonde se tivesse tempo antes de minha mãe me mandar pra cá? Ha!
Zoh: Com certeza nem você sabe. - As duas riram; - Dul, sabe quando você conhece a pessoa certa? Assim, um amigo raro... que nem você!
Dulce: E você?! Claro...
Zoh: Mas e se... conhece-se a pessoa errada? Tipo o Christopher... o quê faria?
Dulce: Aí sim eu sumiria! - Zoh riu. - É sério. Se alguém que mudasse a sua vida... pra pior... surguise na tua frente, não faria o mesmo?
Zoh: Claro né! Mas você conheceu ele hoje... - Dul a interrompeu.
Dulce: Peraí! - Levantou o tronco, apoiando os cotovelos no travesseiro. - Foi você mesma que disse pra não me apaixonar e agora diz isso; O quê quer de mim!?
Zoh: Não é que... estava realmente "se apaixonando"? - Fez aspas com os dedos.
Dulce: Uma "Paixão" platônica. - Repitiu o gesto.
Zoh: Amor platônico?! - Gargalhou. - Falar de homem com você é maluquisse Dul. 
Dulce: Vem cá, você nunca namorou né? - Zoh negou com a cabeça. - Ainda bem, porque... não parece! 
Zoh: Idiota! - Jogou uma almofada nela, o quê levou a uma guerra de travesseiros. Horas depois Dul se tocou...
Dulce: Ai Deus. Tchau Zoh! - Pegou sua bolsa do chão correndo. Mas parou um pouco. - Será que pode me levar pra "casa"
Zoh: Mas é claro. Vamos! - Elas seguiram ao hotel. Dul se despediu correndo e entrou em seu quarto de hotel. O telefone estava tocando, com certeza era Christopher... ela atendeu com uma voz ofêgante.
Dulce: Alô... 
Ucker: Até que em fim! Dulce será que pode vir aqui amanhã cedo? 
Dulce: Ás...
Ucker: Ás 10 horas. Chegue na hora, certo? 
Dulce: Tá. Afinal onde fica esse café? - Ele lhe explicou o endereço. Se despediu e desligou. - Não sei, mas vou tentar... Será que consigo? - Ela logo ligou pra Zoh, que havia lhe passado seu número logo que ficaram amigas.
Zoh: Alô?
Dulce: Zoh, sou eu. Posse lhe fazer uma promessa?
Zoh: Pode...
Dulce: Ótimo, seguinte; Não vou me apaixonar por homem nenhum apartir de hoje!
Zoh: Até quando?
Dulce: Até a morte! Ok?
Zoh: Se não cumprir te dou uns tabefes, hein!
Dulce: Ok, ok... tenho certeza que vou mereçer. - Riu. - Até.
Zoh: Até... - Desligou. Dulce foi dormir pensando em sua promessa. De manhã, logo cedinho, acordou, se arrumou e foi até o endereço que Christopher tinha lhe passado ao telefone. Chegou lá e viu ele na porta príncipal.
Dulce: Esperando alguém? - Curiosa.
Ucker: Claro, você! -Riu. Eles entraram. Dul recebia muitos olhares por subir com o gerente do Café. Alguns tortos, outros de medo. Mas um, somente um ali no meio de todos aqueles, havia um que não olhava assim... Era um olhar doce, nobre e certo de uma coisa: Christopher tentaria seduzir Dulce. E foi nesse olhar, que Dul ficou pensando a manhã inteira. Aqueles olhos verdes, grandes... possuídos por uma linda loira de cabelos longos e cacheados! Aquele olhar estava certo. Ucker, tentou de várias maneiras de seduzir a Ruiva, mas, para a alegria daqueles olhos, nenhum delas funcionou...  Logo Dulce foi contratada.
Ela desceu lembrando daqueles olhos, ela sentiu aquele olhar. De uma simples funcionária que cuidava do caixa... Dul se sentiu protegida. Dulce começaria a trabalhar na manhã seguinte. Estava animada e nervosa. Afinal o quê Uckar havia tentado fazer naquela sala, não era do agrado dela e não gostaria de passar por aquilo todos os dias enquanto trabalha. Quase se arrependeu, mas aqueles olhos não deixaram. Eles sempre voltavam a sua mente... 
Christian, Maite e Zoraida, seus únicos amigos, foram os primeiros a saber. May avisou a Blnca que o quê ela queria aconteceu: 

( No outro lado do Mundo. ) 

May: Pois é tia, o quê a senhora quis aconteceu...
Blanca: Dul está trabalhando? - Sorriu de ponta a ponta entusíasmada.
May: Começa amanhã! - Assentiu.
Blanca: Que de mais Maite! - Deu uns plinhos. -Onde?
May: Num café, como garçonete. - Blanca fechou o sorriso. - E vai ganhar muitissímo bem! - Blanca sorriu novamente.