— William, acorda. — Poncho sacudia o amigo com vontade, porém parecia que ele estava morto. Não acordava de jeito nenhum. — Anda cara, acorda... eita merda, viu? WIIIILLIAAAAAAM! — berrou, fazendo o amigo acordar no susto.
O coração de William batia bastante forte. Ele odiava ser acordado desta maneira, e Poncho sabia, mas não tinha visto outra opção.
— Ai Poncho — reclamou e com razão. — Que que é, hein?
— Tô te chamando a cinco minutos, cara. Tomou calmante pra dormir, foi?
— Eu só bebi umas ontem e vim pra casa dormir.
— Umas, sei. Umas 40, né? — Poncho reclamava.
— Ah vai, fala logo o que tu quer que eu to com sono.
Poncho passou um invelope já aberto ao William. Ao olhar, sentiu uma estranha sensação vindo do fundo da alma. Algo que ele não sabia muito bem decifrar para dar nome.
— Que isso? — perguntou com ar desconfiado, encarando Poncho.
— Isso, bom... Como você fez a grande besteira de ter rasgado na frente do César, o nosso contrato com ele, ISSO é uma nova oportunidade, Will.
— É outro contrato do César? Oh, pode devolver. O único envolvimento que tenho com os Evoras é que estou com a Pauliana denovo, mas é só. Pode devolver.
— Deixa eu explicar, seu anta. Não é do César. E de uma gravadora daqui da cidade.
— Hum... qual?
O longo suspiro que saiu da boca de Poncho, mostrou que ele estava com receio de William recusar. Já estavam umas semanas sem fazer nenhum show, e isso não era nada bom.
— Siller`s Recordings. Eu não sei como nossos nomes foram parar lá, porém, nós somos os escolhidos. — Poncho calmamente explicava.
— Que estranho. — Will bocejou. — Será que não foi a Pauliana que nos indicou?
— Não faz sentido. Seria meio que uma... traição dela com o pai, não acha?
— É, pode ser.
— Bom, esse aqui é um documento marcando reunião para daqui a 6 meses, sabe. Está escrito que é o tempo necessário para compormos nossas músicas, colocar tudo em ordem para que quando chegar o tal dia, a gente só negociar e talvez fechar um contrato. Aceita?
— Claro que aceito, tô precisando de dinheiro. — William riu, pegou a caneta da orelha de Poncho e assinou em baixo das assinaturas dos companheiros. — Gravadora nova, vida nova, projetos novos. Vamos topo. — ele comemorava com a voz orgulhosa.
6 meses depois.
Uma glória de felicidade havia caído em cima de Maite. Sua carreira foi de 0 a 10 em questão de meses e agora sim, ela era uma cantora profissional. Já tinhas fãs, e amava com intensidade seu público. Suas músicas já tocavam na rádio e ela se sentia única quando alguém a parava na rua para pedir uma foto ou um autógrafo. Sua mãe foi sua melhor amiga durante esse tempo. Apoiava com força a carreira de sua filha, cuidava do Nick quando tinha algum show. Ah, o Nick. Ele estava com 3 meses, uma coisinha tão linda e inocente, que Maite nunca pensou que amaria com toda sua alma. Ele era um bebê lindo, felizmente ou infelizmente, era a cara do pai. Loirinho, de olhos azuis. Os olhos tinham sido puxado pelo avô materno, que com certeza era o anjinho da guarda do Nick.
Maite não se aguentava de ansiedade, cada vez estava mais perto o dia em que ela finalmente poderia mostrar suas garras a William. Helena discordava totalmente daquela vingança, mas a filha já era crescida e não queria ouvir a mãe nesse assunto.
Os Dopes usaram esses meses para se organizarem e dar uma boa impressão a gravadora. Não podiam vacilar dessa vez. Pediram a William para tentar ser um pouco menos compulsivo, mas sabiam que o amigo não ouvia ninguém.
Era por volta das 11 da manhã quando chegaram a gravadora. O lugar era lindo, eles admitiram. Muito refinado. Eugenio os esperava, e esperava também Maite, que chegaria um pouco mais tarde.
— Bem vindos, Dopes. — Eugenio os cumprimentou e William olhou para ele com a testa franzida.
— Bom dia. — Will o olhava de cima a baixo. — Desculpe, mas nos conhecemos?
— Eu acho que é algum engano, nunca te vi em toda minha vida. — Eugenio mentia, mas sabia perfeitamente que sim. Eles se conheciam.
— Hum, é... posso estar enganado.
— Na vida há muitos enganos, jovem. Bom, sentem-se que só falta minha sócia chegar e apresentaremos juntos as nossas expectativas com a Dope.
Eles se sentaram na mesa. Na frente havia um grande painel que provavelmente era o espaço para um projetor. Algo naquele lugar incomodava William. O mesmo incomodo de meses atrás, mas ele ignorou nomeando aquela sensação de "nervosismo". Era uma nova gravadora, talvez mais séria do que a anterior. O fato era: Ele não podia colocar tudo a perder. Estaria destruindo algo que ele mesmo levantou com seus amigos, e isso era péssimo. Quase uma derrota feita por sí mesmo.
— Ahm, Sr... ? — Poncho perguntou.
— Ah, que ignorante da minha parte não me apresentar. Sou Eugenio Siller, herdeiro disso tudo.
— Que palhacinho. — Will resmungou baixinho e recebeu de Ucker um leve chute por baixo da mesa.
— Para com isso, Will. — Ucker falou baixinho quase sussurrando. — A gente nem assinou contrato ainda, e você quer por tudo a perder?
— Eu só falo o que penso. Esse cara se bobear nem sabe administrar nada. Não percebe? Ele é herdeiro. Um playboy que cansou da vida fácil e veio administrar o que o papai defunto deixou pra ele. — continuava dizendo baixo.
— Algum problema? — Eugenio questionou a atitude de Ucker e Will.
— Não, nenhum, desculpe mas era um assunto particular. — William não perdia a pose.
— Entendo o quanto deve estar sendo chato esperar outra pessoa. Mas... — um som de buzinha veio da rua e ele sorriu. — Por sorte, a mulher por trás disso tudo chegou.
Todos sorriram, menos William. Para ele tanto faz. Só queria assinar o raio do contrato e ir para casa.
Um som de salto veio de longe, anunciando que ela estava chegando. Eles se olharam entre si, aguardando a misteriosa mulher aparecer.
E apareceu, com um vestido preto, cabelos soltos e perfume caro. William a encarou de baixo para cima, bem lentamente. Até que seus olhos alcançaram seu rosto. Era ela. Maite! Mas o que ela estava fazendo alí?
Ucker, Poncho e Chris sorriram por conhece-la. Estavam feliz que iam trabalhar com ela.
O estômago de William gelou. Não de amor, e sim de receio por aquilo poder ser alguma brincadeira ou pegadinha. Mas não era. Era o jogo de Maite, onde apenas William teria efeito colateral.
— Bom dia, Banda Dope! — sorriu exibindo seus dentes olhando para todos, menos para William.
Uhhhhhhhh, a vingança começou! William está frito! D: Awn, que gracinha o Nick né pessoal? :3 Vontade de morder sá coisinha linda! >< Estão curtindo? Comentem!!!
Sabe pessoal, estou usando as fotos do Nick Melandre e o mínimo que posso fazer para ele ser mais reconhecido é divulgar uma página em homenagem a ele. Adoraria de verdade se vocês dessem um "Curtir", acompanhassem as fotos do garotinho que vai conquistar todo mundo nessa fanfic. >< Aqui está o link: https://www.facebook.com/mundodonick?ref=ts&fref=ts Curtam! >< Desde já, agradeço.
Beijos pessoal! <3