Fanfic: Levyrroni: Quando o amor fere. | Tema: Levyrroni

Pauliana andava pelos andares do shopping lotado a procura de alianças finas para seu casamento com William. Quanto mais rápido as achassem, mais rápido ela seria "dona" dele, exatamente o que ela queria. Viu diversas lojas, porém nenhuma aliança se encaixava no perfil que ela tinha imaginado. Algumas eram simples demais, outras bonitas porém baratas. Queria algo bonito, fino e de qualidade. Como se tivesse sido feito para os dois "apaixonados".
— Essa é a ultima loja de jóias do shopping. Espero que eu consiga achar. — ela examinava os caros anéis.
— Você e essa mania de falar sozinha. — uma voz masculina soou no ouvido de Pauliana e seu corpo se estremeceu. Ela conhecia muito bem aquela voz. A mesma voz que susurrava seu nome há anos atrás. Um tom masculino que só ele, apenas ele, tinha.
Ela se virou e sorriu ao ver que era seu velho "amigo". Cláudio. Ele continuava com seu belo sorriso e agora estava mais bonito que nunca.
— Cláudio, que surpresa. — sorriu surpresa.
— Pensei que não me reconheceria. 
— Como não iria reconhecer? Você não mudou nada, porém ficou mais lindo. 
— E o lindo aqui, não ganha um abraço? — ele abriu os braços esperando pelo abraço dela, que não hesitou e lhe deu um intenso abraço.
— Saudades! — ela disse. — Mas o que faz por aqui?
— Bom, estou de volta a cidade. Fui fazer medicina em outro estado mas, agora to aqui de novo.
— Hmm médico, que importante.
Ele riu.
— Que isso. — suspirou. — Mas e você? Aposto como já está casada e com vários filhos né?
Pauliana riu mostrando seu sarcasmo total ao ouvir aquilo. 
— Nem casada e muito menos com filho. Meu noivo está me enrolando ha anos.
— Puxa, que azarado. Não sabe o que está perdendo. — ele a olhou de cima em baixo e arqueou uma sobrancelha.
— Não seja bobo! — riu. — E você? Casado?
— Hum, desconheço essa palavra. Parece que nenhuma mulher hoje em dia quer viver um romance, sabe.
— Talvez você ainda não tenha achado a mulher certa. Mas, logo ela aparecerá, acredite.
— Que Deus te ouça. — ele sorriu, olhou pro relógio e franziu a testa. — Bom, eu preciso ir, Pauli. Ir pra clínica.
— Claro, vai lá. Mas não suma, hein...
— Ah claro que não. Você pode me ligar, podemos sair pra jantar, que tal? — ele sugeriu com segundas intenções, dando a ela um cartão com seu número.
— Por mim tudo bem. Eu te ligo, e saimos.
— Tá bem. — ele se aproximou selando um beijo no rosto dela. — Até mais. 
Pauliana guardou o cartão e mordeu os lábios ao ver seu antigo amigo. Digamos que foi uma amizade que marcou bastante a vida dos dois. Eles se conheceram no final da adolescencia e começaram a se envolver de um jeito que só os dois sabiam. Um segredo quente, muito quente.
...
— Eu tô sentindo que isso foi armação da parte de vocês, sabia? — William chegava em casa com os amigos. Durante a viagem de volta não tinha esquecido por nenhum momento aquela situação.
— Pela milésima vez, William. — Chris bufou, cansado de explicar. — Nós estamos tão surpresos quanto você. Se não acredita, o problema não é nosso. 
— É isso aí, William. Nós estavamos falando a verdade. Foi apenas uma irônia do destino. — Ucker de cabeça cheia repetia suas palavras.
— Baita irônia. — William se sentou e pôs a mão na cabeça. Sua mente não queria processar a idéia que William agora estava nas mãos de Maite.
... 
— Deu tudo certo, mãe. — Maite explicava detalhadamente a cara que William fez ao olha-la. — Ele finalmente pagará com juros tudo aquilo que sofri por ele.
Helena lançou um olhar preocupado para Eugenio. Tinha um medo de até onde sua filha poderia ir com aquela louca história de vingança. Esperava que ela não fosse tão dura, e fizesse apenas o necessário para se sentir completa novamente. Eugenio não concordava muito, mas admitia que William merecia uma pequena lição, talvez assim ele parasse de ser tão arrogante com as pessoas ao redor dele.
— Tome cuidado, filha. Não vá exagerar. O que você sofreu, eu não desejo ver filho de ninguém sofrendo.
— Eu sei, mãe. Talvez eu não vá tão longe com essa louca história, apenas se ele continuar merecendo. — sorriu olhando pra Nick. — Acredita que ele brincou com o Nick? 
— O William? E você, não fez nada? — olhou para a filha mais uma vez.
— Até pensei em fazer, sabe. Mas deixei. Afinal, foi o primeiro contato de Nick com o pai. Mesmo ele não sabendo.
— Maite, perdoe-me, mas, você não acha que ele deveria saber?
— Talvez no momento certo ele saiba, Eugenio. No momento certo. Agora não. Deixe ele pensar que o bebê é de outro.
— Bom, eu acredito que um dia ele perguntará isso a você, ou até mesmo a mim. Até porquê a semelhança entre o Nick e ele é gigantesca. 
— Nick é loiro dos olhos azuis. Se ele perguntar, eu digo que é seu. — Maite cruzou as pernas.
Eugenio se engasgou com o café e olhou de olhos arregalados para Maite.
— Me-meu filho? — gaguejou.
— Aí Eugenio. — ela riu. — De brincadeira, só se ele perguntar.
— Você é realmente maluca. 
— Eu sei. — riu.
...
Os olhos de William se fecharam e sua mente trouxe de volta o momento que ele viveu com o pequeno garotinho. O toque da mãozinha dele envolvendo seus dedos havia dado a William uma das melhores sensações da vida. Ele não entendia o motivo, até porquê nunca foi muito fã de crianças, ainda mais bebês. 
— Tão loirinho. — murmurou alto o suficiente para que Ponchou ouvisse.
— William, você tá bem? 
Ele abriu os olhos e olhou pro amigo.
— Ah, você tá aí.
— Tava falando de quem? Ah, já sei. Do Nick né?
— Que Nick? — Will não sabia ou não lembrava o nome do bebê.
— O Nick, filho da Maite. E seu também.
O pequeno sorriso nos lábios de William sumiram ao ouvir mais uma vez aquela afirmação absurda.
— Não inventa, Poncho.
— Não tô inventando. Ele é seu filho William, parece com você. O olhar, a boca, formato do rosto. Só você não vê.
— Isso é uma loucura. Aposto que é daquele engomadinho que anda sempre defendendo a Maite. 
— Não William, não é. É seu. Pensa bem nos momentos que você perdeu. Não acompanhou a gravidez, não sentiu a emoção de saber que era um garoto. Não viu o parto, não o segurou nos braços no primeiro dia de vida.
— Poncho, esse bebê não é meu filho. Você pode argumentar o quanto quiser. Mas eu estou convencido que não tenho filho algum.
Poncho desistiu. Não adiantava dizer algo a quem não queria escutar. Preferiu deixar William te uma surpresa no futuro.

moranguinho:SIIIIIIM MUITO CUTE :3 Obrigada amore <3

claudia_miranda:Postaaaaaando haha , obrigada <3

vverg: Uieeeeee muito interessante 3:) <3

Meninas, desculpem por não ter postado, a preguiça não deixava! D: Haha beijooooos. Não me matem!