Fanfics Brasil - Capítulo 05 Levyrroni: Quando o amor fere.

Fanfic: Levyrroni: Quando o amor fere. | Tema: Levyrroni


Capítulo: Capítulo 05

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Maite se sentia num sonho. Não podia acreditar que seu ídolo estava convidando ela pra ir conversar. Era muita emoção para uma noite. A mão de William estava segurando a sua. Não podia ser um sonho. Se fosse, seria um na qual ela não queria acordar.

William se sentou e fez um gesto para que ela também se sentasse. Ela sorriu e se sentou cruzando as pernas, despertando o olhar malicioso de William.

— Então, de onde você é? — ele perguntou.

— Daqui da cidade mesmo. Só que um pouco afastado do centro.

— Hum... entendi. E tem quantos anos?

— 20, apenas. 

— Nossa, nem parece. — respondeu olhando para as pernas dela.

— Jura? — ela riu.

— É verdade. — riu também. — Eu te dava no máximo uns 17.

— Nem é tanta diferença...

— É... pensando bem, não é mesmo. Quer beber alguma coisa? Cerveja, refrigente, suco, água, energético?

— Hmm. Chega de álcool por hoje. Quero um refrigerante por favor. — ela pediu.

— Um refrigerante saindo. — ele se inclinou e abriu a mini geladeira, pegando uma lata de refrigerante e outra de energético para ele.

Ele sorriu e entregou a lata na mão de Maite, fazendo propositalmente suas mãos tocarem.

"Ai meu Deus! Ele é um príncipe." — pensava Maite.

— Você... namora? — enfim, perguntou.

— Na verdade nunca namorei... — disse com ar de inocente.

— Entendi. Na verdade eu também não. Digo, deve uns casinhos ou outros mas... elas não quiseram algo sério. — mentia descaradamente, invertendo a história para as mulheres.

— Hum, que idiotas. Você parece ser um ótimo namorado. Elas perderam feio.

— É, todos dizem isso. — ele suspirou.

Os dois ficararam horas conversando. Conhecendo um ao outro. Sabendo seus interesses, emoções e tudo mais. Maite estava encantada, querendo que o tempo parasse e tudo ficasse daquele jeito para sempre. William agora estava fisicamente mais perto dela, tentando fazer o que lhe interessava.

— Você é bem interessante. — ele passou a mão no rosto dela.

— Você deve dizer isso para todas as suas fãs... — disse num tom baixo.

— Nem sempre elas são tão interessantes... 

— Ah é?

— Uhum. — afirmou.

Os dois ficaram em silêncio. Só se ouvia o som de suas respirações, fora isso nada. Maite olhava para William com amor, e ele com uma paixão. Breve paixão.

— Pois é, estou sem assunto. — ela disse híper sem graça.

— Somos dois. — ele completou e olhou para a boca dela. — Mas, podemos quebrar o silêncio rapidinho.

— É? Como? — falou novamente baixo.

— Assim... — William se aproximou mais e a beijou.

Maite sentiu seu estômago gelar, correspondeu o beijo com afeto, enquanto William com vários pensamentos maliciosos rondando sua cabeça. O beijo durou bastante. Maite já não tinha espaço para tanta felicidade.

— Hmmm beija bem... — ele elogiou.

— Sempre quis sentir seu beijo, admito. — ele sussurrou no ouvido dele.

— Pode sentir sempre que quiser...

— Como assim, sempre que eu quiser?

— É... a gente pode continuar se vendo? — a beijou novamente.

Depois de alguns segundos, quase sem ar, ela perguntou.

— Continuar nos vendo? Mas você pode?

— Uhum, vou entrar de férias. Vamos parar um pouco para descansar, visitar a família e compor músicas novas. A gente pode se ver nesse tempo.

— Ain, eu adoraria. — deu um forte abraço em William. 

— Então está fechado. — ele sorriu. — Antes de você ir para a casa, me dá seu número que a gente conversa... 

— Por mim, perfeito. — ela sorriu e segurou na mão nele.

As horas foram passando rapidamente, e logo já eram duas da manhã. Maite olhou no relógio e quase deu um pulo de espanto.

— Oh droga! Eu já devia estar em casa. Merda! — levantou-se rápido e olhou pros lados procurando a porta.

— Calma, gatinha. Onde você mora? — Will perguntou.

— Perto daqui, mais ou menos. Mas provavelmente terei que ir a pé e correndo. Não deve ter ônibus essa hora. 

— Posso te levar se quiser.

Maite olhou para William, com surpresa pelo que ele ofereceu.

— Poxa, sério? 

— É claro. Além disso, é muito perigoso você pegar um táxi com qualquer um por ai. — respondeu pegando a chave da Van da banda. — Vamos?

— Vamos.

Eles sairam do camarim. Ainda haviam algumas pessoas no bar, contando com os outros integrantes. William se aproximou, pegou o copo de Ucker e bebeu um pouco da vodka e disse pros amigos.

— Pessoal, eu vou levar a Maite em casa, falow? 

— Não vai demorar né? — Poncho perguntou, pois sabia exatamente como o amigo era.

— Não, nem vou... Vou num pneu e volto no outro. Fica tranquilo. — apenas disse e saiu com Maite.

Ao chegarem perto da Van, ele destravou o carro e olhou para ela:

— Eu vou te ligar mesmo, hein. Não vai me dar um bolo.

Ela riu.

— Pode deixar, não vou te dar um bolo. Não sou burra para fazer uma tolice dessas. Vou esperar ansiosamente sua ligação.

— Tá fechado, gatinha. Entra ai... 

Maite entrou e colocou o sinto. A van era bonita. Tinha apenas 5 espaço e o resto era para guardar os instrumentos. William ligou o carro e saiu dirigindo até o endereço que ela lhe disse. 

Um tempo depois, em menos de meia hora, já estavam na porta de Maite. Ele parou o carro e olhou para ela.

— Está entregue em segurança. — piscou para ela carregando no rosto seu sorriso safado.

— Muito obrigada, de verdade. — disse sincera. — Se cuida, e vá com cuidado.

— Tudo bem... — disse enquanto olhava Maite abrir a porta. — Ei, gatinha?!

— Oi? — ela olhou para ele.

— Não tenho direito a beijo de despedida?

Maite riu e se aproximou dele, falando no ouvido:

— É claro que tem. — o beijou com vontade, aproveitando cada momento daquele beijo para dormir com o gosto dele.

— Hummm... — ele suspirou e mordeu a boca dela. — Agora sim. Vai lá, dorme com os anjos e sonha comigo.

— Pode deixar! — ela saiu do carro. — Tchauzinho. — mandou um beijo.

William mandou tchau e foi de volta ao caminho do bar para buscar seus amigos. Maite entrou em casa. A sala estava apagada, não lembrava de ter apagado a luz.

— MAITE PERRONI. — Helena berrou, fazendo o coração de Maite quase saltar pela boca. 

— Mã...mãe? O que está fazendo em casa? — perguntou hiper nervosa. Suas mãos tremiam.

— Eu quis fazer a mesma pergunta. MAS VOCÊ NÃO ESTAVA EM CASA!!!! — continuava a gritar.

— Mãe, não grita. Er... a quanto tempo você está aqui?

— Desde meia noite. Tempo suficiente para notar que você não estava dormindo e sim só Deus sabe onde. 

— Mãe eu posso explicar...

— Eu sei que pode. E você vai. Senta aí. — ordenou Helena.

Maite não perguntou mais nada e sentou.

— Pode falar, letrinha por letrinha... Onde você esteve? Com quem? E principalmente, POR QUÊ SAIU SEM MINHA AUTORIZAÇÃO?

— Ahm, mãe... para de gritar. Por favor. — respirou fundo. — Eu er... fui naquele show. Estava com o William, o vocalista da banda. Passamos a noite juntos.

Helena arregalou os olhos e pôs a mão no rosto.

— Pa-passaram a no-noite juntos como? 

— Não é nada disso, ficamos só conversando lá no bar mesmo. E... eu sai porquê não acho justo a senhora...me proibir de sair. Eu faço tudo o que você pede, não custava nada.

— Foi por esse tipo de comportamento que eu não vou mais confiar em você!

— Ou você acredita ou terei que mentir para você. Então, qual você prefere Dona Helena Rojo?

— Olha garota... Não me falte com respeito. Sou sua mãe e posso muito bem lhe dar umas palmadas.

— Tá mãe. Diz logo! Quanto tempo eu tô de castigo?

— 1 Mês!

— 1 Mês? — Maite gritou. — Não posso ficar isolada esse tempo todo.

— Pode, pode sim. Agora sobe para seu quarto. Estou com sono, e amanhã você vai ouvir muito mais. — Helena se pôs de pé e subiu para o quarto.

— Ai cacilda. Ninguém merece. — Maite subiu marchando pro quarto.


Viiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiish. Maite se meteu num maior problemão, hein? O que será que vai acontecer?

 

 

 

 


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Autor(a): Thayná Silva

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Eram 9 horas da manhã. Um sábado com um sol brilhante e muito bonito no ar. Os Dope`s estavam sentados na varanda, conversando sobre a noite passada. — Sabe de uma coisa, vocês tem sorte. Muita sorte! São solteiros e podem pegar quem quiserem. — William comentou, sentindo um pouco de inveja dos amigos. — Ah é mesmo? &mdas ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 147



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  • bibi_herroni Postado em 28/12/2016 - 11:19:20

    Tah poha,essa fic é Maravilhosa

  • lara_fics Postado em 10/12/2014 - 22:49:22

    Olá pessoal, nova por aqui mas já li a fanfic toda, inclusive a "Amor Blindado", e essas fanfics são um show. Parabéns para a escritora. Espero um dia escrever como você... Vou postar uma fanfic de minha autoria, espero que leiam e gostem. Bjos e obrigada pela atenção!

  • eternalevyrroni Postado em 06/11/2014 - 23:01:39

    Nossa eu nem to acreditando que já acabou ;'(, ja estou sentindo falta dessa perfeição, por favor não demore muito de postar a proxima, e quando se tornar uma escritora famosa eu vou querer o livro autografado. bjooos

  • tauckerroni_ponny Postado em 06/11/2014 - 21:03:43

    FanFic perfeita *-* vou ficar com saudades dela T-T <3

  • eternalevyrroni Postado em 30/10/2014 - 15:21:51

    Ultimo Capitulo postado*...

  • eternalevyrroni Postado em 30/10/2014 - 15:20:38

    Relendo o Ultimo capitulo agora, me dei a oportunidade de chorar, foi muito lindo este capitulo, e foi uma reviravolta bem grande, pena que essa história está acabando eu a amo assim como a outra que você postava, e já quero outra vc é uma excelente escritora.

  • talitabnasc Postado em 24/10/2014 - 23:40:07

    Eitaaaaaaa q o hot, foi fogo puro, mais estou na duvida, será q a May vai dar uma chance pro Will

  • tauckerroni_ponny Postado em 24/10/2014 - 20:39:45

    Sobre o capitulo 30:::::::: porto alegre <3 &#9834;

  • talitabnasc Postado em 24/10/2014 - 14:45:58

    To adorando esse Wil, 'PAI FOFO&quot; esse hot vai ser demais, anciosaaaaa

  • eternalevyrroni Postado em 23/10/2014 - 14:34:13

    Que bom que vc voltou eu ja estava ansiosa, e agora estou mais ainda pelo Hot. rsrsrs... Posta logo


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