Fanfic: Menina Perigosa aya (Finalizada) | Tema: anahi y alfonso

 No espaço de uma hora, Marion ajudou any a experimentar roupas numa butique jovem. Compraram um macacão, um jaquetão de malha e um vestido de chiffon estampado.

- O que alfonso vai achar? Perguntou any, enquanto guardavam os pacotes no Mercedes antes de se encontrarem com dulce

- Ficará satisfeito - afirmou simplesmente. - Aprovou sua aparência ontem, não aprovou? 

- Oh,sim.

Enquanto almoçavam, o clima mudou e ao saírem do restaurante uma chuva começou a cair.
- Vamos para casa. - propôs Marion, inspecionando as cinzentas e pesadas nuvens. - Não vai parar já e, de qualquer maneira não gostaria de me molhar muito.

- Concordo. E você,dulce?

-Esta bem.

As três correram alvoroçadas debaixo da chuva gelada até alcançarem o Mercedes. Mesmo envolta naquela atmosfera cinzenta e borrada, Dulce  conservava sua beleza. Quando entravam no parque, Marion comentou

- Já imaginaram que maravilha seria ver carruagens fazendo este caminho?

- Durante muito tempo poncho guardou uma carruagem - recordou-se any com uma pontinha de nostalgia. - Era puxada por dois cavalos. Devia ser o meio de transporte mais rápido antigamente.

- E onde ela foi parar? Marion quis saber.

- Oh. any hesitou. - Certa vez, eu capotei no parque. Depois disso poncho se desfez dela.

- Não é para menos! Comentou Marion, horrorizada. Poderia ter morrido!

- Foi o que ele disse. -any parou em frente aos portões e desceu para abri-los. - De qualquer forma continuou ao retornar ao carro - eu fui proibida de voltar a dirigir qualquer tipo de veículo puxado a cavalos. Eu só podia montar o meu pônei.

alfonso e Greg Marsden ainda estavam reunidos no escritório quando elas entraram em casa. any transportava os pacotes de compras enquanto a Sra. Gittens servia o chá da tarde.

- Srta. saviñon  - disse a velha senhora, o Sr. herrera pediu-me para avisá-la que ele deseja conversar com a senhorita antes do jantar.

any, ao ouvir o recado, sentiu-se empalidecer. Que seria desta vez?
Mais criticas, mais ordens, mais o quê? Perguntava-se aflita.
Sem tocar a xícara de chá,dulce retirou-se da sala.

- Foi se preparar para a entrevista - observou, asperamente Marion. - Sente que a srta. saviñon gostaria de ser a senhora desta casa?

- Não seria a primeira -any afirmou. - alfonso nem presta mais atenção a isso.

- Eu não teria tanta certeza, anahi - Marion observou, servindo-se de mais chá e pegando um biscoito. alfonso não é mais um rapazinho, está maduro e, cedo ou tarde, terá de casar.

- Por quê?

- Por quê? Você sabe... Ele precisará deixar tudo isto a alguém.

- Refere-se a um filho?

- Ou a uma filha... Para isso é indispensável uma esposa, concorda?

anyencolheu os ombros.
- Ele jamais se casaria com uma mulher como Dulce Saviñon .

- Talvez ela não agrade a você ou a mim... Mas que poderemos dizer quanto ao gosto de alfonso?

À medida que Marion levantava aquelas incômodas suspeitas, o corpo de any estremecia. Aquilo era ridículo! alfonso não gostava de dulce saviñon; impossível que gostasse dela! Uma mulher fria, magra, dona de todas as más qualidades que chegavam a causar arrepios em any. Marion, porém, tinha razão quanto ao gosto pessoal de alfonso:dulce e ela mesma certa vez havia achado ser o tipo preferido do tio... Mas ele trouxe para ali aquela mulher justamente para modificá-la! E se ele realmente gostasse de dulce? E se estivesse simplesmente testando, estudando o comportamento da moça para lhe propor casamento? any sentiu o coração apertado só de imaginar que isso pudesse acontecer. O que seria dela, então? Seria esse o motivo da irritação de poncho? Ele queria que sua futura esposa fosse alvo de toda atenção?

- Está se sentindo bem?

Marion olhava-a com preocupação e anahi se recompôs imediatamente.
- Sim, estou. Claro que estou...

- Tenho minhas dúvidas. Está pálida demais.

- Ora, Marion, que bobagem! Acho que me cansei levando para cima aqueles pacotes. Subi e desci duas vezes...

- Estou ansiosa por ver a cara de alfonso... Pelo menos Dulce a ensinou a vestir-se.

- Não, isso ele não vai dizer - comentou, andando. Marion, nos veremos daqui a pouco. Vou subir para desfazer os pacotes.

  any fechou a porta da sala de estar mas não subiu. Apressou-se pelo corredor até o escritório. Deteve-se diante da porta na qual bateu com força. A voz impaciente de alfonso atravessou os painéis de carvalho mas não intimidou any, que bateu uma segunda vez e não foi atendida. Esperou um instante e tornou a bater.

- Sra. Gittens, já disse que... - Ele parou de falar assim que abriu a porta e se viu diante any. - Oh, é você - acrescentou sem entusiasmo. - O que quer? A Sra. Gittens não avisou que estou ocupado até tarde?

- Sim avisou - respondeu, procurando manter a calma mas sem conseguir deixar de observá-lo.
Ele estava sem gravata com a camisa aberta, tentadoramente sensual...any  sentiu vontade de tocá-lo mas sabia que não devia tentar.

- E então? Perguntou alfonso.