Fanfic: Menina Perigosa aya (Finalizada) | Tema: anahi y alfonso

any respirava com dificuldade. Pela porta entreaberta, viu Greg remexendo em papéis e quase se arrependeu de interromper o trabalho dos dois. No entanto, como já estava ali, encheu-se de coragem e falou:

- Quero falar com você.

- Sobre o quê?

- É particular... Dê-me só um minuto. Pode ser uma questão de vida ou morte!

- Pode, é? Ele zombou, encarando-a com o olhar frio.

- Não... nem tanto.

- Então conversaremos outra hora - alfonso afirmou, retornando ao interior do escritório e fechando a porta.

any não teve tempo de argumentar. 

De volta ao quarto, sentiu uma profunda sensação de tristeza. Colocou no chão os pacotes e sacolas que havia posto na cama enquanto cobria o rosto. alfonso era intratável! Humilhou-a de propósito. O que pretendia conseguir agindo assim? Ódio? Claro...ele próprio disse que seria fácil odiá-lo.
Enquanto se amimava para o jantar, pensou que alfonso  fosse tempestuosamente ao quarto para acusá-la de algum ato condenável. Mas ele não apareceu. Na verdade, any preferia suportar o mau humor de poncho do que aquela terrível indiferença. Tentou se recompor e desceu vestindo um conjunto de casaquinho e calça comprida de algodão rosa, que lhe ressaltava o cabelo e a pele bronzeada.
Como na noite anterior, os hóspedes já estavam reunidos, dessa vez na biblioteca.

- Oh, chegou a nossa dama - disse Greg, assim que ela entrou. - O que posso lhe oferecer esta noite? poncho ainda não desceu, mas estou certo de que aprovaria minha gentileza em oferecer um drinque à sobrinha dele.

- Claro - murmurou any, um tanto insegura. Sorriu para Marion e desviou o olhar para Dulce- alfonso não costuma atrasar quando tem visitas.

- Ele subiu há pouco para se trocar - informou Dulce, falando pela primeira vez. - Seu tio e eu... conversamos um pouco no jardim, depois da reunião com o Sr. Marsden.

- Oh, Dulce, por favor, me chame de Greg! - exclamou o marido de Marion, enquanto estendia a any um copo de licor. - Quer beber alguma coisa? Perguntou à mulher. - Preciso aproveitar e fazer as honras da casa antes de poncho chegar.

any bebeu um gole do licor segurando o copo com as mãos tremulas. O que teriam conversado no jardim? Por que Dulce a olhava como uma gata enraivecida?
No momento em que a Sra. Gittens apareceu para anunciar o jantar, alfonso entrou, logo se desculpando.

- Recebi um telefonema internacional na hora em que estava descendo. Perdoem-me, sim?

Não havia na expressão dele nenhum sinal de irritação. E quando olhava para any, assumia um ar distraído, como se entre eles não houvesse conflito algum.
A refeição, como de costume, esteve deliciosa, e o clima entre os hóspedes era descontraído. Mesmo assim, logo depois de servido o café na sala de estar, any se desculpou e subiu para o quarto. Os demais certamente ficariam reunidos até tarde, mas preferia recolher-se porque estava cansada. Além disso, não precisava se preocupar com o temperamento de alfonso no momento. Ele e dulce deviam ter tido uma conversa agradável e proveitosa, e any decidiu ignorar os comentários de Marion.

Tirou os brincos e estava examinando a fisionomia no espelho quando ouviu uma batida na porta. Levantou-se e atendeu, recuando.

-alfonso?

- Eu mesmo. Posso entrar?

- Esta tarde... Não, será melhor falarmos amanhã cedo?

- Você ainda está vestida - observou passando por ela sem pedir licença. - Feche a porta, anahi, nós vamos bater um papo e não quero que ninguém nos ouça... any suspirou e, após um instante de hesitação, fechou a porta lentamente.

- Muito bem, o que tem para me dizer? Não receia que os hospedes desconfiem dessa sua visita secreta?

- Um deles sabe que estou aqui - retrucou. -Dulce... Mas você sabe por que estou aqui. E uma garota esperta.

- Obrigada, mas desta vez errou. Não tenho a menor idéia dos motivos que tanto o aborrecem.

- anahi, não estou aborrecido... Estou irritado e exijo uma explicação.

any caminhou até a penteadeira e pegou a escova de cabelos.
- Quis conversar com você hoje, mas não foi possível. Lembra-se?

- Diabos! Exclamou, e tirou-lhe a escova da mão. Tenho que adivinhar o que se passa na sua cabeça?

- Não seria preciso nem adivinhar. Bastava me dar atenção. E o que preferiu fazer? Bater a porta na minha cara!

- Naquele momento eu estava ocupado...

- A culpa não é minha, então.

- Não podia ter esperado um pouco?

- Onde? Na porta do seu escritório? Queria que eu dormisse lá enquanto o esperava? Você só sabe pedir para eu esperar.

- não é verdade! Ontem à noite devia ter me dito que as roupas que estava usando não eram novas!

- Eram novas para mim! Contra-argumentou. 

- Dulce não as escolheu!

-Dulce  as achou deselegantes! Retrucou. - Por que explicar uma coisa dessas?

- Porque as vestiu?

- Ora, por que!

- Por que recusou vestir as roupas escolhidas por Dulce?

any baixou a cabeça.
- Não caem bem em mim.

- Como assim?

- São sérias demais.

- Sérias? alfonso olhou-a incrédulo.

- Sim, sérias, comportadas demais.

- E isso é jovem? Apontou para a roupa que ela estava usando.any vacilou.

- Sim...

- Pois por que não a usou ontem? 

- Por que ontem não a tinha. Eu e Marion fizemos compras hoje. 

- Compreendo... disse alfonso, batendo as costas da escova contra a palma da mão. - O que Marion acha das roupas que Dulce comprou?

- Concorda comigo.

- Decerto contou a Marion alguma história sobre Dulce... por exemplo, que ela discorda do seu estilo de vida... Anahi, você tem despeito de Dulce porque ela é tudo o que você não é!

- Mentira! Isso é ridículo!

- Mas falou a Marion sobre Dulce, não?

- Pouca coisa.

- Duvido!

-alfonso... Tenho coisa melhor a fazer que pensar o tempo todo em dulce!!! Explodiu Any. - E depois, se você acredita nela, não sou obrigada a acreditar. A propósito, ela gosta de mim tanto quanto eu dela!

- Anahi!

- Falo a verdade. E se pensa em transformá-la na senhora de Matlock Edge, terá antes de livrar-se de mim!

- Olhe, até que a idéia não é má! Comentou sarcasticamente. - Desde que pôs os pés aqui, você só me deu dor de cabeça.

- Oh! Como tem coragem de dizer isso? 

- Quem fala a verdade não merece castigo... Você não passa de uma menina mimada e já é tempo de crescer!

- É mesmo?!

  Aquilo a feriu no corpo e na alma. Mas ainda lutaria contra ele... Talvez mais tarde se arrependesse, mas colocaria em prática um plano que sem dúvida a levaria à vitória. Era importante vencer, senão a guerra, pelo menos aquela batalha.
 

  Pondo de lado toda a sua inibição, aproximou-se de poncho e colheu o rosto dele entre as duas mãos. O calor da ira aos poucos se transformou em perplexidade: Any beijou-o docemente nos lábios, os dedos infiltrando-se nos cabelos enquanto pressionava o próprio corpo contra o dele.

iza:kkkk vi que está de cabelo em pé pela Dulce,pode ter certeza que eu tbm hahaha sim ela se sente no privilegio de mandar e como poncho apoia ela abusa..e também faz de tudo para any se lascar e vai aprontar em....pois ta ai mais um cap bjos gatinha dedicado a vc..