Fanfics Brasil - Prólogo Sete anos de azar

Fanfic: Sete anos de azar | Tema: Comédia e própria


Capítulo: Prólogo

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Meu nome é Luana Navarro, mas pode me chamar de Luna, eu tenho 17 anos e sou paranaense eu acho esse nome meio estranho, enfim, eu moro no Paraná.


Se você também mora no Paraná, já deve ter ouvido falar no nome dos Navarro. Se não sabe de quem se trata, vou esclarecer: resumidamente, é uma família muito rica dona de algumas empresas no Paraná e em outros estados. O meu pai, Jonas Navarro, é um grande empresário. A questão é que a empresa está entrando em decadência. Ele anda bem preocupado em relação à isso...


Mas talvez não seja algo grave, quer dizer, espero que não seja, não sei ao certo a situação das empresas. Na verdade, o meu pai é bem distante de mim, mal o vejo. Ele se preocupa muito com a estabilidade das empresas. É um homem um pouco solitário e fechado. Ele era bem mais feliz quando a mamãe estava viva...


A minha mãe, Ísis , morreu em um acidente de carro quando eu ainda era criança. Desde então, eu me sinto um pouco solitária. A minha única companhia naquela casa era o meu irmão mais velho, o Lucas. Ok, ok ele não era nenhum tipo de "irmão exemplar" mas eu gostava muito dele... mesmo.


Apesar de me derrubar - de propósito - de um trampolim de piscina de 2 metros de altura. Apesar de nunca dividir a pipoca comigo e roubar os meus chocolates e a minha mesada. Apesar de me aterrorizar com histórias de monstros que viviam debaixo da minha cama e no meu guarda-roupa. E apesar de ter me segurado pelos pés de cima de uma pedra gigantesca na beira da praia, ameaçando me jogar no mar - e eu realmente acreditava naquilo! Depois ele me pôs no chão e disse alguma coisa do tipo: "Ah como é lerdinha a coitada! Achou mesmo que eu ia fazer isso? Seria mais vantajoso, mas eu te adoro, pirralha" Antes que você diga algo do tipo "owwnt que fofo" Não. Isso não é fofo!Não era você que estava pendurada de cabeça-pra-baixo a mais de 3 metros do chão!


Apesar de tudo isso, eu o adorava! Nós éramos inseparáveis. Confesso que chorei muito quando ele saiu de casa - mesmo sendo bem grandinha quando ele saiu - Mas ele não podia ficar para sempre aqui, ele tinha que seguir sua vida. De vez em quando, vou visita-lo no seu apartamento.


Ainda lembro das malditas historinhas que o Lucas me contava quando eu era criança. De todas, as duas que eu mais tinha medo eram a do ursinho de pelúcia malévolo - segundo ele, uma alma maligna habitava o meu ursinho de pelúcia, Quindim. Ora, não me culpem! Eu tinha 3 anos quando batizei aquele bendito urso! E tinha provado quindim pela primeira vez, estava fascinada - e da maldição dos 18.


Esta última atormenta-me até hoje. A história era a seguinte: na árvore genealógica da família Navarro, a pior idade era a de 18 anos. Pois sempre que um Navarro completa 18 anos sua vida muda e sua sorte é levada. Meu irmão, quando saiu de casa com um pouco mais de 18, estava encrencado com dívidas além de não estar indo muito bem na faculdade. Meu pai, foi ainda pior quando ingressou no curso de administração. E prefiro não comentar a situação das minhas tias...


Meu irmão me botava medo com todas aquelas coisas da vida adulta: prisão, carteira de motorista, impostos, dívidas, contas, moradias... Mas essas não me importavam muito, aliás, que problema podia ter eu quanto ao dinheiro? E o que eu faria de tão grave para ser presa? Quanto à carteira de motorista... Mas o que realmente me amedrontava era a tão falada universidade. Lucas falava terrores sobre ela: os professores, os assuntos, os livros, os macaquinhos que roubavam o seu lanche, e os pombos que sempre davam um jeito de cagar em você.


E agora tudo parece tão... próximo. Chegarei ao "mundo dos 18" ainda este ano. O ENEM já estava vindo. O meu pesadelo tornaria-se realidade.


E o pior, eu ainda não tinha decidido para que curso iria.



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Autor(a): Francy

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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Eu já estava acordada há um bom tempo - quer dizer, se é que podemos chamar isto de "acordada" talvez... um estado pseudo-consciente - ,mas não tinha coragem o suficiente para me levantar. A cama estava tão confortável... Para que eu iria deixa minha caminha confortável, meu travesseiro fofinho e meus quentinhos quen ...



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