Fanfic: Recém-Formada AyA | Tema: Anahí e Alfonso.

Gente, eu sei que é meio grande, mas é importante que vocês leiam completo, pois esse prólogo define a história daqui pra frente.

Prólogo.

Quatro meses depois, Alfonso.

Estou deitado em minha cama. Como tenho feito nos últimos meses, depois que ela foi embora, que saí de casa, enfim.

Estou morando com Willian, meu novo melhor amigo. Deixei de ser amigo de Ucker depois que saí de casa, brigamos por causa de dinheiro.

Ah, e por falar em dinheiro, ta ai uma coisa que não tenho. Dinheiro.

Como já imaginava, o pai de Perlla rompeu o contrato, e, advinha? Meu pai ficou pobre. Tão pobre quanto eu estou agora.

Ele até pediu pra eu voltar a morar com ele, pois agora estou trabalhando e daria, pelo menos, pra eu pagar as contas da mansão em que ele mora.

Nem fodendo.

Eu recusei, e ele foi despejado pelos cobradores de aluguel. Sorte, que antes que isso acontecesse, minha mãe saiu do país com outro cara.

Pois é. Devem estar pensando que sou a pior pessoa do mundo, por ter deixado meu pai pobre, morando de favor na casa dos outros e sozinho.

Foi isso que ele fez comigo, então, foda-se.

Bom, sobre minha mãe, um pouco antes da família de Perlla cancelar o contrato, meu pai descobriu que mamãe o traia com um tal de Ryan. Eu até apoiei minha mãe, por que se eu estivesse no lugar dela faria a mesma coisa.

Minha vida na faculdade está boa. Depois que Anahí foi embora, colocaram uma senhorinha no lugar dela. Bom... Ela não é tão boa professora quanto Anahí, por que ela já é bem velhinha já, e acaba esquecendo a matéria, ás vezes.

Bom, como já disse, agora estou deitado em “minha” cama, pensando na vida. Depois que ela foi embora, fiz algumas composições. Todas são muito deprê, falam sobre amores que se acabaram, corações partidos e pedidos de namoro.

Todas descrevem como estou agora.

Ainda amo muito Anahí. Não fiquei com nenhuma garota até agora, e também nem pretendo.

Faz uns dois meses que não nos falamos. Estou com saudade.

Fechei os olhos pra dormir, quando meu celular toca.

Ignoro.

Ele para de tocar e tremer por alguns segundos, então volta a tremer e tocar.

-Cu. – digo, ates de pegá-lo e atende-lo. – Alô? – disse mau-humorado.

-Oi, Pon. – uma voz estranha disse. Parecia uma mulher. Pon...?

-Anahí...? – perguntei, com a voz extremamente baixa. – É você...?

-Sim, Alfonso! Alguma outra te chama de Pon?! – ela disse e gargalhou. Que saudade dessa risada!

-Não! – exclamei, sentindo as lagrimas em meus olhos. – Como está?

-Bem. – respondeu, e deu uma risadinha. Acho que não foi comigo. – Poncho, não tenho muito tempo, ta? Apenas faça o que eu disser. Ok?

-Ok...

-Tem algum computador ai perto? – perguntou.

-Tenho sim, por que?

-Ligue-o.

Levantei da cama e fui até o notebook que estava em cima da mesa. Apenas abri, pois já estava ligado.

-O que faço agora? – perguntei.

-Entre no youtube! – ela falou, e riu novamente.

Digitei, youtube.com e pedi para que prosseguisse.

-Hm, escreve ai: La última noche del mundo.

-Ué... – falei, escrevendo na barrinha do youtube. – Essa não é...

-Clica no primeiro e assiste, Pon! – ela e outra pessoa do outro lado da linha falaram juntas. Franzi a testa, e cliquei no primeiro link de vídeo que apareceu.

Era eu.

Era eu, cantando aquela musica que compus pra ela, que cantei no campus no dia ta despedida.

-Eu... – murmurei, não acreditando. Tinha mais de setecentos mil visualizações.

-Já que me ajudou a realizar meu sonho... Estou realizando o seu! – ela murmurou do outro lado. – Parabéns, Pon!

Não estou acreditando.

Sou... Famoso.