Fanfic: Recém-Formada AyA | Tema: Anahí e Alfonso.

Anahí

-Rodrick, eu já disse que assediar professores não é permitido. – falei pra ele.

-Mas diretora, eu não fiz nada! – alegou. Rolei os olhos e o fitei. Estava com uma cara de cachorro sem dono, a mesma que Alfonso fez quando deixei ele de castigo aquela vez.

E aqui estou eu, de novo. Lembrando dele.

-Ok, Rodrick. Depois vemos isso, volte pra sala. – eu disse entrando na diretoria e fechando a porta.

Muita coisa mudou nesses três anos.

Depois que joguei o vídeo de Alfonso na internet, comecei finalmente a dar aula em Harvard. Até o ano passado.

A comissão reavaliou meu cargo, e, em nota, disseram que sou uma ótima profissional. Decidiram então me nomear diretora.

Fiquei muito feliz quando recebi a notícia, eu e Maite pulamos e gritamos o dia todo, praticamente.

Falando em Maite, ela resolveu dar uma de atriz. Foi convidada pra fazer um filme, cujo o nome é qualquer coisa relacionado com neve. Não prestei muito atenção quando ela falou.

Sei que ela está toda feliz por que um dos atores está dando em cima dela. Acho isso até bom, por que assim ela esquece Christian. Pois é, ela ainda não o esqueceu.

Alfonso.

Esse nome costuma vir na minha cabeça do nada, e quase de imediato, sinto vontade de chorar. Quer ver?

Um, dois e...

Pronto. Estou com lágrimas nos olhos, e agora não posso chorar por que estou no meio da minha sala, olhando um quadro Debret que tenho na minha parede, pensando em nada, ou melhor, em Alfonso.

Outra coisa que mudou também fui eu. Há mais ou menos dois anos, mudei a cor dos meus cabelos, deixando-os castanho escuro. Eu aumentei três centímetros, contados por régua.

Alfonso também mudou muito. Sei disso por causa das revistas importadas dele que comprei por um site.

Aqui em Massachusetts ele não é muito conhecido, mas tem um monte de fãs que o conhecem pela internet.

Como eu disse um pouco mais pra cima, eu compro revistas importadas do México para acompanhar sua vida, mesmo que de longe.

Depois que ele ficou famoso, não tivemos mais contato, por que ele mudou de número sem me avisar.

Senti-me mal por isso, mas entendi.

Li numa matéria um dia desses que ele está pagando uma banda pra compor suas musicas. Eu ri com isso, pois é bem a cara dele fazer essas coisas.

-Diretora, a Srta. Perroni no telefone, quer falar com você. – ouvi a secretária falando pelo interfone da sala.

-Pode passar a ligação. – eu disse, e ela o fez.