Fanfic: Recém-Formada AyA | Tema: Anahí e Alfonso.

Passou alguns segundos, e Anahí continuou tossindo loucamente e Maite continuou rindo.

-Calma ai... – Maite disse, se recompondo. – Eu te conto.

-Hm. – a incentivei a continuar, por que já estou ficando impaciente e com medo.

-Um dia... – Anahí continuou tossindo - ... Eu e ela fomos a uma festa ano passado. – riu mais um pouco – e tava quase todos bêbados, menos eu e ela! – riu. – Daí, chegou um cara totalmente bêbado perto dela e disse... – caiu na gargalhada de novo, e Anahí continuou tossindo.

-Quer uma água? – perguntei, vendo-a ficar vermelha.

-Não. – disse entre as tossidas. – Estou .. Bem.

-Ah. – falei e olhei pra Maite.

-Ele disse... – riu. – “Ai, gata, o que acha da gente vazar daqui?” – ela riu mais um pouco. – “Te chupo todinha, e te obrigo a me chupar também”. – então ela caiu na gargalhada, Will também e Anahí parecia um pimentão, de tanto tossir. Eu arregalei os olhos, e ela sacudiu a cabeça pros lados, negando.

-Você foi? – tentei parecer cômico, mas por dentro a duvida estava me corroendo.

-Não! – ela disse, bebeu um pouco de água. – Com licença – levantou. – Vou ao toalete.

E se dirigiu ao banheiro, vermelha.

-Você a chama de Sucker, um apelido muito escroto, por causa disso? Um fato lastimável? – falei pra Maite.

Ela e Will pararam de rir e me encararam.

-Defensor das donzelas agora? – Will disse, revirei os olhos.

-Vou passar a te chamar de corno por que sua ex te traiu. – falei, me levantando e indo até onde Annie estava. É, eu sei que ela está no banheiro feminino, mas não estou nem ai.

Andei até o banheiro feminino, e percebi que não tinha ninguém na porta. Então entrei assim mesmo.

Abri a porta, e lá dentro, vi Anahí parada na frente de um espelho, retocando seu batom avermelhado.

-O que está fazendo aqui, Poncho? – perguntou calmamente, me vendo pelo reflexo do espelho, retocando o batom como se eu não estivesse vendo.

Ela é tão linda de costas. Sua bunda fica enorme. Não que eu esteja olhando pra sua bunda... Ah, é claro que eu estou olhando.

-O que está fazendo, Alfonso?! – ela repetiu, quando me aproximei demais dela.

-Resolveu fingir que não me conhece mais, professora?