Fanfic: Recém-Formada AyA | Tema: Anahí e Alfonso.

Andamos mais um pouco, e enfim paramos numa rua muito estranha. Acho que estamos em Weston, pelo pouco que sei de Massachusetts.

Anahí

Depois de algum tempo esperando, a atendente pediu pra que eu entrasse. Fiz o que ela pediu, sentindo meu coração acelerar. Será que é isso mesmo que eu quero fazer?

Continuei andando, mesmo com a voz na minha consciência me mandando dar meia volta e sair dali.

-Olá. Anahí, seu nome, certo? – disse uma mulher baixinha. Parecia simpática.

-Sim, Anahí Portilla. – informei.

-Certo. – assentiu. – Quer saber como ocorrerá o procedimento, ou prefere que a operação seja realizada agora? – ela perguntou.

-E-eu gostaria de saber. – gaguejei. Ela assentiu.

-Bom, uma solução saturada de sal é injetada no feto, que em menos de 12 horas morre desidratado, com hemorragia cerebral e convulsões. Por isso lhe pedi pra que viesse preparada pra ficar aqui, pois é um procedimento um pouco demorado.

-E isso pode... – antes que acabasse a frase, ela respondeu.

-Bom... Talvez. Se o procedimento sair como o planejado, você não terá nenhum tipo de complicação. Mas... – ela vacilou. – Se algo sair errado poderá ser fatal.

-Oh. – murmurei, ouvindo o som das batidas do meu coração.

-Vamos...? – ela perguntou entendendo sua mão para mim. Eu coloquei todos os meus neurônios pra pensar, fazer ou não?

-Vamos. – e antes que me arrependesse, estendi minha mão a ela, que me guiou até uma espécie de banheiro, e pediu pra que eu tirasse minhas vestimentas.

Alfonso

Estou realmente preocupado com Maite. Parece que depois que ela falou com Anahí, algo a perturba.

-Vamos, Alfonso, mais rápido, pelo amor de Deus! – ela murmurou.

-Espere, estou tentando achar a rua que está escrita no papel! – olhei pra frente, a procura de placas. – A final, o que fazemos aqui, Maite?

-Cale a boca e aja, Alfonso! – ela está ficando realmente puta. E eu estou me preocupando.

Finalmente achei a placa, de localizei na rua Stehford, a mesma marcada no papel.

-Beleza! – disse parando o carro. – A rua é essa.

-Tem certeza? – falou incrédula, olhando pras casas ao redor de nós.

-Tenho... Rua Stehford. Não tem um número pra identificar a casa? – perguntei.

-Não é uma casa. – afirmou. – Acho que é ali, vamos.

Entramos numa espécie de “casa”, estava cheio de mulheres grávidas chorando, e alguns rapazes ao lado delas.

-Maite... O que fazemos aqui? – perguntei me preocupando ainda mais.

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