Fanfic: Recém-Formada AyA | Tema: Anahí e Alfonso.

-Sim. – disse Maite. – Estava, Poncho. Por isso pareceu mudar tanto esses últimos tempos.

-Ela estava grávida. – disse pra mim mesmo. – Por que não me falou?! – perguntei mais alto, mirando todos da sala.

Estou evitando perguntar o que realmente quero saber.

-Ela tinha medo de você não querer a criança... – Maite começou, mas a cortei.

-Por que eu não iria querer?!

-Por que você está recomeçando sua carreira, e ela não queria estragar o seu sonho de ser um cantor famoso. – Will interveio.

-Meu sonho era esse! Agora, tudo o que mais quero é ter Anahí só pra mim, casados, de preferência! – soltei, mirando-a deitada. – Vou repetir a pergunta, o que diabos ela faz aqui?

-Ela veio abortar a cria. – disse a mulher que eu empurrei. Semicerrei os olhos e olhei a mulher. Mil coisas passaram pela minha cabeça, tanto que me senti tonto, achando que ia desmaiar aqui.

-Anahí não faria uma coisa dessas. – murmurei olhando a mulher com ódio.

-Mas era o que ela iria fazer, se não tivesse chego. – ela continuou dizendo calúnias sobre Annie.

-CALE ESSA BOCA! – falei levantando bruscamente e parando na frente dela. – Anahí não faria isso, nem se fosse obrigada. É a pessoa mais inofensiva que conheço! Não mataria nem uma barata, quanto mais uma criança!

-Parece que se enganou, garoto. Isso aqui, torcendo bem a história, é um centro de aborto. Agora me diga, o que uma criatura tão inofensiva faria num centro de abortos? – ela soltou.

-Pegue leve. – disse Will pra mulher.

-Olha aqui... – comecei a falar pra individua em minha frente, mas ela me cortou.

-Olhe aqui você! – apontou o dedo pra mim. – Não tenho culpa de seus problemas, ia apenas fazer meu trabalho! Agora se me der licença, tenho um aborto a concluir. – ela pegou uma luva e caminhou até Anahí.

Não consegui pensar direito. Anahí realmente ia fazer um aborto de um filho meu.

-Ei... – falei indo até ela e empurrando-a de novo, tirando ela de perto de Anahí. – Não toque nela. – falei meio em choque.

Ela revirou os olhos.

-Will, chame uma ambulância, por favor! – eu disse acariciando o rosto de Annie. Willian nem se mexeu. – Chame uma ambulância, ela está muito branca!

-Acho que deixei meu celular no carro. – disse Maite. – Vou buscá-lo.

-Não dá tempo! – falei observando-a.