Fanfic: Recém-Formada AyA | Tema: Anahí e Alfonso.

-Oh, desculpe-me. – disse irônico. – Te deixo no quarto sozinha, e quando volto tem um homem te agarrando. – revirou os olhos.

-Ele é o pai do meu filho. Não é a primeira vez que me agarra. – falei sem pensar, e corei logo em seguida, não acreditando no que eu mesma disse. – Hãm... Ele pode ter quebrado a coluna vertebral, sabia? – falei mudando de assunto rapidamente.

-Pouco me importa se quebrou a coluna ou o crânio! – disse ele. – Anahí, ele está bêbado! Ele poderia se aproveitar de você... E você toda inocente cairia em seu papinho!
-Rodrigo, chame uma ambulância... Por favor! – falei com lágrimas nos olhos.
-Não. – disse Alfonso, num gemido. – Estou bem.
-Está bem, Alfonso?! – disse incrédula. – Olhe seu estado, você está péssimo!
-Engano seu, doce Annie. – falou, parecendo fazer uma força sobre-humana pra se levantar. -Estou perfeitamente bem.
Então, se manteve de pé. Olhei pra ele atentamente, tentando detectar qualquer passo infalso que ele desse que o fizesse cair.
-O que aconteceu aqui? – disse Christian, com a maior cara de sono, parando em frente a porta. – Esse cara está aqui de novo? – se referiu a Alfonso.
-Sim. – respondeu Rodrigo com dentes trincados. – Sabe, Alfonso, eu achava você um ótimo rapaz. Só que não sabia que era um bêbado irracional. – Poncho se sentou na cama, e fez cara de dor ao encostar o traseiro no colchão.
-Não sou um bêbado. – disse ele. – Nem irracional. Na verdade, dizem que meu maior defeito é pensar demais.
-Desculpe, Alfonso, mas mais cedo você provou completamente ao contrário. – disse Christian.
Sentei-me ao lado de Poncho, e ele sorriu de leve pra mim. Eu sorri também, e segurei sua mão.
-Ei, estão ouvindo-nos falar? – disse Christian. Eu sorri e revirei os olhos, Poncho fez o mesmo.
-Desculpem por ter entrdo aqui mais cedo. Realmente estou arrependido por ter bebido.
-Tudo bem. – disse Chris com um sorriso amigável. Rodrigo continuava com os dentes cerrados, parecia ainda furioso com Alfonso.
-Acho que falta alguém pedir desculpas agora. – falei, me referindo a Rodrigo, que olhou-me incrédulo.
-Eu? Por que?
-Por que você provavelmente quebrou a coluna dele! – respondi como se fosse óbvio.
-Ele mereceu. Chris, eles estavam se agarrando quando entrei! – disse para Christian, que o olhava incrédulo, assim como eu.
-Por isso atacou o coitado naquela mesa? – disse ele olhando Alfonso com pena.
-É! Foi exatamente por isso! – falou parecendo não acreditar que todos estavam contra ele.
-Rodrigo! – exclamou Christian, em tom repreendendor. – Peça desculpa!
-Não, Christian! Estou dentro da minha casa, não su obrigado e ver essas coisas na minha própria casa! – cruzou os braços, como uma criança mimada.
-Ótimo. Levarei Anahí comigo. – disse Alfonso se levantando rapidamente, mas então voltou a sentar com cara de dor. Eu sorri. Ainda que morrendo, ele quer bancar o durão.
-O que?! – indagou Rodrigo.
-Ela vai comigo embora. – garantiu Alfonso. – Não é, Annie?
-Hm... Podemos conversar direito sobre isso, Pon? – falei indecisa.
-Claro. Podem dar-nos liçensa? – pediu Alfonso para Christian e Rodrigo.
-Claro! – falou Chris.
-Que não. – completou Rodrigo. – Não os deixarei sozinhos aqui de novo.
-Rodrigo, por favor! – pedi e ele me olhou sério.
-Vamos. Agora. – mandou Chris, e ele, de má vontade, foi.