Fanfic: Recém-Formada AyA | Tema: Anahí e Alfonso.

-Não creio! – Maite disse abrindo a boca. – E ele? Fez o que?

-Ele saiu. – fiz um biquinho.

-Também! Por que não quis tranzar com ele?

-Estava cansada, ué. Ser mãe não é fácil! Ainda mais quando um dos meus filhos se chama Alexander. – ela riu.

-É meu afilhado, não? – eu ri. – E então?

-Ah, eu fui dormir. Quando acordei de manhã, ele já não estava lá. – suspirei.

-Não fique assim, Annie. – ela passou a mão pelos meus cabelos. – Ele te ama, só... Bem... Ele é homem, não? Homens tem... Necessidades, entende?

-Sim, eu entendo! Só acho que ele não pode me culpar por estar cansada! Afinal, eu fico aqui o dia todo cuidando das crianças, não ele.

-Mas ele também trabalha, Annie. – ela disse e a fitei.

-Pare de defendê-lo! – protestei.

-Não estou o defendendo, Anahí. Apenas acho que... Bom, do mesmo jeito que nós, mulheres, temos nossas vontades, eles também tem as deles.

-Maite, você realmente não está ajudando.

-Ok, é simples. Faça um jantarzinho romântico, e depois traça ele de sobremesa. – ela disse, fazendo-me rir.

-Claro, até por que Alex e Sam adorariam assistir essa cena.

-Não, eles vêm comigo, oras. – ela disse rindo.

-Ah, por falar nisso, acredita que na creche de Sam, uma das professoras falou sobre sexo na aula?

-Idai? – ela disse e revirei os olhos.

-Será que sou a única racional aqui? Alfonso disse a mesma coisa! – gargalhou.
-É por que você está se preocupando átoa. Sam já tem cinco anos, não é mais uma criança.

-É sim! Ele tem apenas cinco anos! – falei indignada.

-Não duvido nada que já tenha dado o primeiro beijo. – ela disse e franzi a testa. Será?

-Será? – falei temerosa. – Ele é só um bebêzinho, Maite. Lembra dele dando os primeiros passos? – falei sentindo lágrimas nos olhos. – A primeira palavra que ele disse, foi "mamãe". A de Alex foi "papai". 

-Eu sei, Anahí. Você já disse isso... Umas quarenta vezes esse mês. – mostrei meu dedo médio pra ela.

-A questão é... Irei até a creche saber o que está acontecendo.

-Não. Não irá se mover daqui.

-Por que não? – perguntei.

-Por que poderá por em risco o emprego da pobre professora.

-A há! – gritei. – Se eu posso colocar em risco o emprego dela, significa que sim, ela não deveria ter falado sobre esse assunto lá. – sorri vitoriosa.

-Enfim, – ela mudou de assunto, e eu ri. – Vai ou não fazer esse jantarzinho "romântico" que eu propuz como a super-reconciliação?

-Pode ser. – falei dando de ombros. Ela sorriu maliciosamente.